22. Até Logo

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Oláá povo!

Agora sim estão ansiosos para saber o que vai rolar, né? Aaaaaa eu também tô!

Boa leitura!

~~~

Quando despertei, senti cheiro de chá. Me virei, vendo que Rosa não estava mais em sua cama e esfreguei os olhos.

Acima da lareira havia um pequeno relógio, marcando três e quarenta. Levantei e saí do quarto. Fui à sala, vendo os três sentados nos sofás.

— Acordou, finalmente! — Rosa deu uma risadinha. — Estava cansada?

— Ah... — Me aproximei. — Não sei, acho que sim. Por quê...? Eu estava babando? — Aquilo causou risos.

— Não sei, não cheguei a reparar.

— Quer tomar chá, Heloise? — Nathaniel perguntou.

— Aceito.

Rosa sentou mais para o lado antes que eu chegasse perto, e acabei me sentando ao seu lado. Nathaniel serviu a única xícara que ainda estava vazia e me entregou.

— Obrigada. — Tomei um gole. — Acho que depois de terminar, voltarei para a pensão.

— Mas tão cedo? — Rosa me olhou.

— Sim. — Dei um sorrisinho sem graça e uma olhada rápida para Nathaniel. — Eu viajarei logo para visitar outra amiga.

— Você voltará para nos visitar também?

— Eu pretendo ir e ficar uns dois dias por lá, depois volto para cá, então talvez ainda tenha que me aturar por um tempo — brinquei.

Ela riu. — Te aturar? Imagina. Gosto da sua companhia divertida. Afinal, pessoas de bom humor são sempre bem-vindas.

Que fofa! — Fico feliz então. — Lhe lancei um sorriso em agradecimento.

Os rapazes continuaram sua conversa, e Rosa e eu atacamos o bolo que estava ali na mesa. Depois do segundo pedaço, suspirei e juntei minha louça. Levantei e a levei para a cozinha, e claro que eu queria aproveitar para ver como era. E era estreita, em corredor.

Senhora Lourdes estava lavando algo na pia branca, e olhou quando me aproximei.

— A Senhora também fez o bolo? — questionei, deixando as louças ali dentro.

— Sim, sim. Por quê? Estava ruim?

— Ruim? Claro que não! Estava divino. A senhora devia trabalhar em uma confeitaria.

Ela riu. — Bom, obrigada! E obrigada por trazer as louças.

— Por nada. Eu terei que ir embora, então... Nos vemos outro dia.

— Claro, volte logo.

Acenei e voltei a sala. Nathaniel se levantou ao ver que parei perto do sofá menor e veio ao meu encontro.

— Já vai?

— Sim, preciso arrumar minhas coisas... Nos vemos logo — falei para os dois irmãos.

— Volte rápido! — Rosa sorriu.

— Tentarei. — Acenei e segui Nathaniel para o corredor.

Ele abriu a porta, fazendo sinal para eu ir na frente, e também saiu, a fechando. Começamos a descer as escadas.

— Estou na dúvida do que levar. — Ele disse. — Pode me dar alguma sugestão?

— Sinceramente... acho que você nem precisa levar nada. Com essas roupas, você vai passar muito calor, e eu posso te emprestar algumas roupas masculinas que tenho.

À Procura de Adeline LegrandOnde histórias criam vida. Descubra agora