61. Coach de Relacionamentos

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Oi, pessoas!

Desculpe por não ter postado quarta-feira, foi meu aniversário e eu esqueci da internet xD

Quando estava pensando no título desse capítulo, realmente percebi que a Lolo é praticamente uma coach de relacionamentos mesmo, então melhor título não tem. Ou tem, eu é que sou péssima pra escolher títulos. 

Enfim, temos um aviso lá em baixo.

Boa leitura!

~~~

— A senhorita está bem? — Jean perguntou, preocupado.

Se controle, Heloise, ou ele achará que você é uma louca varrida!

Respirei fundo e soltei o ar devagar. — Desculpe, eu... Achei... Que o senhor fosse um antigo conhecido meu, mas acabei de perceber que não é. Ele se chamava... Jan Hubirt — inventei na hora, me arrependendo no mesmo segundo, me segurando para não bater em minha própria testa.

— Ah... Que nome diferente.

Pelo menos ele acreditou. — Sim, sim. Então, senhor Hubert... — O que eu faço agora? Ai, Deus! — Eu... realmente preciso conversar com o senhor mais tarde.

— Como assim? — Pareceu confuso.

— Agora que... eu sei que o senhor vai embora, eu não tenho outra opção a não ser falar... Por favor, podemos nos encontrar as quatro horas?

Jean considerou. — Eu não sei... Preciso arrumar minhas malas... Do que a senhorita precisa falar?

— É algo muito importante. Não posso falar aqui. Por favor? — Fiz minha melhor carinha de cachorro perdido, cruzando os dedos das mãos debaixo do queixo.

Ele suspirou rapidamente. — Tudo bem... Onde nos encontramos?

Isso! — Que tal na padaria Riviere? Podemos tomar um chá enquanto conversamos.

— Ok. Estarei lá as quatro. — Deu um sorriso meio confuso. — Até mais tarde.

— Até.

O observei sair da loja e quase dei pulinhos de felicidade.

Ótimo, mais uma etapa concluída. O encontrei, agora preciso convencê-lo a ficar aqui e conquistar Adeline. Espero que ele não seja muito difícil de convencer...

— Heloise? — Viviane chamou e eu me virei. — O que é isso? — Apontou para minhas mãos.

Droga... Eu digo o que é? Mas e se... eu usar esse colar em um momento mais oportuno? Talvez consiga fazer Adeline se apaixonar aos poucos por Jean, e no momento certo, posso entregar este colar...

— Eu fiz uma encomenda e o rapaz veio me entregar... Desculpe, prometo que não se repetirá. Já vou guardá-los.

— Tudo bem, vá rápido.

Corri para os fundos da loja e guardei as caixas dentro da cesta e voltei à loja, saltitante. A tarde seguiu rápido, e quando percebi, estava saindo com a cesta na mão, indo diretamente para a padaria.

De longe, vi Hubert sentado de costas em uma mesa para dois, na varanda da loja.

— Olá, senhor Hubert — cumprimentei, me sentando e deixando a cesta no chão ao lado da cadeira.

— Olá, senhorita Dumas. — Ele ainda parecia confuso, talvez se perguntando por que estava ali.

— Heloise? — Castiel surgiu de repente, trazendo os cardápios. — Que milagre... Boa tarde — disse a Jean e entregou os papeis a nós.

À Procura de Adeline LegrandOnde histórias criam vida. Descubra agora