38. Como um Adolescente

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OI PESSOAS! CHEGOU O GRANDE DIA QUE TODOS ESPERAVAM!

Ou talvez nem todos. Alguns pediram por isso, talvez outros tivessem pensado... Mas o que importa é que finalmente eu fiz!

Esse capítulo está MUITO amorzinho e espero muito que vocês gostem!

Boa leitura! :3

~~~

— Até, Senhora Gaillard. — Nathaniel se despediu de sua última paciente, a levando até a rua e trancando a porta depois. Tirou os óculos e esfregou os olhos, cansado do dia cheio.

Rosalya entrou no cômodo com seu casaco em mãos. — Precisa de mais alguma coisa antes de eu ir embora?

— Não, Rosa, pode ir para casa. Muito obrigado.

— Então até amanhã. — Deu uns tapinhas no ombro do psicólogo e saiu no consultório, depois de virar a placa da entrada que dizia estar fechado.

Nathaniel descansou as mãos na cintura e observou a sala, perdido em pensamentos. Desde a noite anterior não conseguia deixar de vagar mentalmente. As coisas pareciam menos simples do que no futuro, então a impressão era de que as pessoas complicavam coisas demais.

Todas as coisas que viu... Tudo o que Heloise mostrou e explicou... Nathaniel se sentia privilegiado, e por outro lado, sentia que era injusto somente ele saber de tantas coisas. Era como se ele pudesse avisar as pessoas sobre todas as coisas boas que aconteceriam, mas sabia que não poderia, ou passaria por louco, assim como seus pacientes.

Suspirando, andou para sua sala e começou a arrumar os papéis da última consulta. Então, sons de toques em vidro chamou sua atenção, e assim voltou à recepção, vendo Lysandre através da porta. Foi até lá e a destrancou, fazendo o outro entrar, e voltou a trancar.

— Boa noite, Nathaniel. — Lysandre desejou com um sorriso. — Finalmente retornou.

— Finalmente? — Nathaniel questionou voltando a sua sala, com certa impaciência para terminar de organizar suas coisas para ir embora.

— Modo de dizer. — O seguiu. — Rosa me avisou hoje à tarde sobre seu retorno. Achei que seria válido vir vê-lo para saber se estava bem.

— Por que eu não estaria bem? — Deu um sorriso descontraído, guardando uma pasta em sua estante.

— Não sei... Me diga você. Essa sua viagem à Rennes foi tão repentina...

Nathaniel parou no lugar, encarando o amigo. — O que quer dizer? Sabe que foi um caso urgente.

— Eu sei.

— Então...? — Nathaniel conhecia o amigo bem o bastante para saber que ele pensava algo e devia estar o sondando para poder tocar no assunto. — Seja direto, Lysandre.

Ele suspirou. — Nathaniel... Com certeza já deve saber o que eu quero saber.

Com um riso debochado, Nathaniel voltou a organizar suas coisas. — Não consigo acreditar nisso.

— Admita que essa situação se tornou suspeita. Aquela senhorita diz que vai viajar, e logo em seguida fico sabendo que você também foi.

— Nós não viajamos juntos, se é isso o que quer saber. Eu não a vi depois daquele dia.

Lysandre passou os dedos pela testa, apertando os olhos logo depois. — Eu sei que estou sendo inoportuno, mas não posso deixar de me preocupar.

— Eu já disse que não tem motivos para isso. Não estou me envolvendo com Heloise, somos apenas amigos.

À Procura de Adeline LegrandOnde histórias criam vida. Descubra agora