42. Visita Inesperada

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Oi, pessoas!

Peço mil desculpas por não ter postado no sábado. Eu fiquei lotada de coisas para fazer durante a semana (ajudei meu cunhado com umas fantasias da peça da escola dele, além do meu trabalho normal de babá) e não consegui terminar o capítulo, apenas ontem que tive tempo. Espero que me perdoem kkk

Enfim... Vamos ao que interessa!

Boa leitura!

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Olhei aquela cena, torcendo para que Castiel tivesse percebido a gravidade da situação.

Denise já estava com os braços cercando a cintura dele, enquanto Castiel apoiava o queixo no topo de sua cabeça, acariciando os cabelos ondulados de Denise em suas costas.

Ela suspirou e se afastou dele, secando o rosto corado com as mãos. — Estou perdida...

— Aquele homem é...? — Castiel começou.

— Sim — respondi. — Entendeu agora?

Castiel me olhou rapidamente, parando o olhar em Denise, compadecido. Suspirou. — Isso não vai ficar assim.

— O quê? — Denise o encarou. — Castiel, por favor, não complique ainda mais as coisas para mim...

— Não, senhorita, não irei. — Lhe lançou um sorrisinho de canto, segurando o queixo dela. — Espero ser seu herói uma última vez. Agora me deem licença que tenho uma entrega para fazer. — Se afastou dela, pegou a caixa e sumiu pelo corredor.

Uma última vez...? O que ele quis dizer?

— O que foi isso? — Denise indagou, perdida.

— Eu não tenho certeza, mas... Espero ser o que eu acho que é.

— Como assim?

Dei um sorriso a ela. — Depois ficaremos sabendo. Agora, por que não vamos para o meu quarto para você lavar seu rosto? Imagino que você não vai querer voltar para casa.

— Não mesmo.

Demos nossas mãos e subimos. Assim que entramos em meu quarto, Denise foi lavar o rosto no banheiro. Me sentei no banco, e assim que ela saiu, sentou ao meu lado.

— O que você acha que Castiel ia fazer...? — Ela perguntou, um pouco sentida e levemente ansiosa.

— Eu não sei... Ele disse aquilo de ser seu herói uma última vez. Ele já foi seu herói?

Ela sorriu, lembrando de algo. — Já. Claro que com coisas bobas, por exemplo, me salvando de baratas na cozinha, ou me ajudando com algo que eu quebrei e ele escondeu e me ensinou a agir como se nada tivesse acontecido... — O sorriso foi sumindo. — Mas eu estou preocupada sobre isso de ser herói uma última vez... Espero que ele não faça nenhuma bobagem...

— Castiel é mal-humorado, rabugento e tudo, mas não acho que ele faria algo que te prejudicasse... Temos que esperar. Algo me diz que logo saberemos o que ele fez.

— Você e suas filosofias, hein? — Ela riu, parecendo menos tensa do que antes.

— Você já me conhece, não é? — Eu ri, tentando deixá-la ainda mais calma.

— Claro que sim! Na minha lista de desejos, o segundo item é que você morasse aqui.

— É mesmo? Qual o primeiro item? Não se casar com René?

— Exatamente. — Nós rimos juntas. — Normalmente esses dois primeiros desejos sempre mudam, mas faz um tempo que estão aí.

Dei um pequeno sorriso, mexendo nos fios dela, e abracei seu ombro. — Ah, Denise... Queria poder realizar os dois.

À Procura de Adeline LegrandOnde histórias criam vida. Descubra agora