19. A Casa de Nathaniel Berger

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Oláá xuxus!

Preparados para o grande almoço? Teremos algumas conversinhas antes de bater aquele rango.

Boa leitura!

Boa leitura!

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Parei na frente do consultório de Nathaniel, olhando para os lados, esperando pelo próprio. Estava adiantada cinco minutos. Então, o vi vindo em minha direção, e sem perceber abri um sorriso. Parecia que faziam dias que não o via. Nathaniel também sorriu, e quando chegou perto, pediu minha mão.

— Senhorita Dumas. — Foi cordial, provavelmente para brincar comigo.

Sorri ainda mais. — Senhor Berger. — Dei a mão para ele, que a beijou.

Antes que a soltasse, percebeu os hematomas ali e estranhou. — O que andou fazendo?

— Hm... tive altas aventuras enquanto estávamos longe.

— Fique à vontade para me contar, caso queira. — Dobrou o braço esquerdo e o ofereceu. Cruzei meu braço com o dele e começamos a andar.

— Bom... Ontem jantei na casa dos Riviere com Denise, e na volta nos deparamos com um senhor alcoolizado que segurou Denise. E eu acabei... o fazendo a soltar.

— Mas... — Me olhou. — De que forma?

Levantei a mão para que ele olhasse de novo. — Como pode ver, conversando que não foi.

Nathaniel pareceu surpreso e intrigado ao mesmo tempo. — O que exatamente fez?

— Eu soquei o supercilio dele, porém, não foi o suficiente e ele veio para cima de mim, então tive que usar seu próprio peso contra ele e fazer com que ele se chocasse contra o meu punho em seu diafragma. Ele ficou totalmente sem ar e caiu no chão.

Os olhos dele estavam arregalados. — Eu não consigo te imaginar fazendo algo assim.

Eu ri. — Imagino que não. Se não acreditar... Denise e Castiel podem confirmar.

— Castiel estava junto?

— Estava.

— Então por que não o deixou resolver a situação? Você poderia ter se machucado.

— Na hora eu não pensei, só agi. Não queria que aquele homem machucasse Denise, então apenas pensei rápido.

— Por acaso... todas as moças são impulsivas no futuro? — Sorriu.

Dei risada. — Não todas, mas grande parte são. Sabe... com o tempo as mulheres cansaram de ficar atrás dos homens... Elas começaram a fazer coisas para mudar isso. Muitas delas cansaram de serem obrigadas a se casar, de ser mãe, de cuidar dos afazeres domésticos... As coisas estão melhores divididas, digamos assim.

— Então muita coisa mudou, pelo jeito.

— Sim, muita coisa. Infelizmente nem todas são exatamente boas, mas em sua grande maioria, foram boas mudanças.

À Procura de Adeline LegrandOnde histórias criam vida. Descubra agora