58. Construindo o Plano

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Oi, pessoinhas!

Alguém pensou bem rápido sobre a proposta...

Boa leitura!

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Saí apressada da loja na tarde de domingo, já que Viviane me fez ficar para ajudar a fechar a loja. Entrei na pensão, sendo recebida por Oliver e seu sorriso habitual.

— Heloise... Tem alguém lhe esperando no pátio — avisou ele.

— Alguém? — Travei no lugar, temerosa. — Não é o senhor Lange, é?

Ele riu. — Não, não é. Se fosse, eu daria uma desculpa para ele não ficar aqui.

— Ai, que fofo. — Sorri, aliviada. — Então quem é? Nathaniel?

— Não. São dois senhores que não me disseram seus nomes.

Dois senhores...?

— Tudo bem, vou ver quem são. Obrigada.

— Por nada.

Caminhei para o corredor, até o final, saindo no pátio ao mesmo tempo que tentava localizar os tais senhores. Em uma das mesas à leste, os vi, sentados um ao lado do outro, conversando perto o suficiente para quem estivesse perto não ouvisse.

Uau, decidiu rápido, hein?

Dei passos rápidos até parar na frente da mesa, recebendo olhares surpresos.

— Senhorita Dumas. — Alexander levantou, pedindo minha mão, que a dei.

— Heloise, por favor. Boa tarde, cavalheiros. — Sorri, ao ver a cara de Armin, que parecia inseguro.

— Onde estão seus modos, Armin? — Deu um olhar censurado ao irmão.

Armin suspirou, levantou e fez uma reverência rápida, voltando a sentar. Alexander olhou para mim, pedindo desculpas silenciosas. Neguei com a cabeça e me sentei na cadeira à frente de Armin.

— O que devo vossa visita? — questionei com um sorriso quase beirando a engraçado.

— Só pode estar de brincadeira, não é? — Armin se pronunciou, sem humor.

— Não ligue para ele — disse Alexander. — Ele apenas está receoso.

— Então o senhor já está sabendo?

— Sim, e por favor, me chame por meu primeiro nome também.

— Claro. Então... o que achou do plano?

Ele deu uma leve risada. — Bem, ainda não existe um plano, se me permite.

— Ah, foi modo de dizer. — Também ri. — O que achou da ideia?

— Achei... completamente maluca, e ao mesmo tempo, possível.

— Já pensou no plano? — Armin perguntou, interessado, de repente.

— Não... Nem tive tempo. Porém, podemos pensar agora. Três cabeças funcionam melhor do que uma.

Alexander sorriu, parecendo se divertir com minhas falas. Talvez já estivesse pensando em sua futura personagem.

— Então, por onde começamos?

— Bom, deixe-me ver... — De repente, Alexander ergueu o rosto para cima, assim como Armin, e olhei também, por reflexo.

— Com licença...

Abri um sorriso feliz e surpreso. — Nath!

— Me perdoe a intromissão... — disse, sem jeito.

À Procura de Adeline LegrandOnde histórias criam vida. Descubra agora