18. Reações Diversas

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Oi, pessoas!

Vamos ver como vai seguir essa noite agitada dos nossos queridos personagens?

Boa leitura!

~~~

Segui na frente, ainda segurando o braço de Denise. A rua estava silenciosa e só ouvíamos nossos passos no chão. Abri a porta da pensão, já vendo Oliver atrás do balcão com cara de sono. Ele sorriu ao nos ver, e logo se desmanchou ao ver nossas caras.

— O que aconteceu? — questionou, ficando preocupado e saindo de lá.

Denise que ainda estava em choque, me olhou, esperando que eu explicasse. Oliver ficou na frente da prima e a segurou pelos ombros, como se a examinasse.

— Ela está bem. Um bêbado a agarrou na rua.

— Você está bem mesmo? O que ele fez? — Olhou cada canto dela.

— N-nada.... A Heloise me salvou.

Oliver estranhou e olhou para Castiel logo atrás de nós, talvez achando que Denise estava falando o nome errado.

— Heloise? — Quis confirmar e me olhou.

— Ela socou o cara. — Castiel respondeu, ainda meio surpreso e acabou rindo, inconformado.

Mesmo assim, Oliver ainda parecia não acreditar. Senti algo estranho nos meus dedos e levantei a mão para olhar, vendo que ela estava toda suja de sangue, secando.

Fiz cara de nojo. — Eca.

Castiel ficou ao meu lado, olhando também minha mão. — É melhor você ir lavar isso.

— Sim, eu já vou subir... — Olhei para Denise, que parecia mais tranquila. — Está melhor?

— S-sim... Obrigada por me salvar.

— Imagina. Foi uma noite e tanto! — Ri, mas eles não riram comigo.

— Você não bate bem. — Castiel comentou, com o cenho franzido.

— Bom, boa noite para vocês.

Segui o caminho e fui para o meu quarto. Lavei a mão umas quatro vezes na pia do banheiro antes de ir tomar banho.

Caramba... eu me sinto uma heroína. Fazia tantos anos que eu queria acabar com alguém assim. Me sinto quase realizada. Um pouco culpada, por ter deixado o cara sem ar.

Levar um soco no diafragma é horrível... Fazer o quê.

Depois do banho, coloquei meu pijama e fui escrever no diário. E claro que não deixei minha proeza de lado. Meu punho estava dolorido, principalmente as primeiras falanges, o que dificultou um pouco a segurar a caneta e escrever, entretanto, fiz um esforço. Fiquei uma meia hora escrevendo e decidi ir dormir. Coloquei o celular para despertar, para não acordar atrasada de novo em outro compromisso com Nathaniel e fui me deitar.

Acabei acordando bem antes do despertador tocar e me espreguicei. Como mexi a mão e estava dolorida, a olhei e vi que os nós dos dedos estavam um pouco vermelhos e com umas manchinhas roxas.

Resolvi levantar e fui ao banheiro. Quando voltei, olhei os dois vestidos que trouxera, pensando qual poderia usar. Não estavam sujos, mas eu queria poder ter outro para usar...

Talvez Denise me empreste algum, se eu pedir.

Coloquei um deles, dei uma ajeitada no cabelo e fui tomar café. Uma das mulheres que estava arrumando a mesa me olhou quando comecei a me servir. Não soube se era uma cara de espanto ou reprovação. Talvez os dois.

À Procura de Adeline LegrandOnde histórias criam vida. Descubra agora