15. Shipps

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Olá, pessoinhas! Tudo certo?

Hoje teremos um papinho entre garotas, e como o nome do capítulo já diz... saberemos sobre uns shipps ae.

Eu tentei fazer um asthetic, ficou bom? Acho que não tenho o dom para isso ahuaha

Boa leitura!

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Bom, agora não adianta chorar. Já foi. Qualquer coisa é só eu voltar para casa e voltar para cá antes que eu fale. Eu acho....

Resolvi me trocar e ir logo devolver a roupa de Denise. Coloquei o vestido do meu primeiro dia e saí do quarto com o dela dobrado no braço. Desci para o térreo e parei no corredor, pensando onde ela poderia estar àquela hora da tarde.

Devia ser mais de duas horas. Talvez ela estivesse na cozinha. Fui até lá. Aproveitei que a porta estava aberta e dei uma espiada, mas não a vi.

— Está procurando por Denise? — Uma mulher próxima da porta questionou.

— Sim, sabe me dizer onde ela está?

— Imagino que ainda esteja almoçando.

— Ah, claro. Obrigada! — Lhe dei um sorriso antes de sair dali.

Voltei ao corredor e fui para o pátio. Andei para a casa e assim que virei, vi todos sentados à mesa, me notando antes que eu chegasse perto.

— Você também está com dor de cabeça? — Castiel perguntou, debochado.

— Não. Por quê? — respondi, confusa.

— Porque Denise está. — Clarisse riu.

— Ai, parem de me encher! — Denise reclamou, debruçada sobre a mesa. — Eu não mereço isso.

— Claro que merece. — Castiel continuou a provocando. — Ninguém mandou passar do limite.

— Eu não passei do limite. — Se ergueu para encará-lo.

Dei risada. — Denise, seu vestido. — Ergui a peça em minha mão.

— Ah, sim... Vamos lá pegar o seu vestido. — Levantou e eu a segui para dentro. Na cozinha, estavam Oliver e Neville cuidando das louças. Passamos por ali e fomos para o corredor.

— Heloise? — Me virei, vendo Neville parado próximo a porta, com um pano nas mãos.

— Sim? — Parei, notando que Denise nem percebera que eu não estava mais a acompanhando, e foi para o segundo andar.

— Desculpe. — Hein? — Eu não disse como estava bonita ontem à noite. O elogio ficou apenas em minha mente e não consegui externar tal pensamento.

Por essa eu não esperava.

Fiquei sem reação e meu rosto corou. — Ah... obrigada.

Ele sorriu e voltou para a cozinha, me deixando ali parada. Despertei e subi, indo para o quarto de Denise. A encontrei sentada em sua cama, e me olhou quando entrei.

— Que cara é essa?

Puxei o banco de sua penteadeira e me sentei, deixando o vestido na mesa. — Neville acabou de me elogiar por ontem.

— Te elogiar? — Ficou surpresa. — Que tipo de elogio?

— Ele disse que eu estava bonita, mas não conseguiu dizer ontem.

Denise riu, colocando as mãos na boca. — Que fofo! Eu sabia que ele estava te olhando demais!

Eu ri, mas me concentrei em não me contagiar com a alegria de receber um elogio. — Não, Denise, eu não posso dar esperanças a ele.

À Procura de Adeline LegrandOnde histórias criam vida. Descubra agora