29. Parque de Diversão

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Olááá pessoas!

Ansiosas para saber o que nos espera nesse parque? Vamos ver Lolo voltando a ser adolescente xD

Boa leitura!

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O barulho da porta abrindo nos fez nos afastar um pouco, e em um movimento automático de querer disfarçar, olhei em direção a ela, me virando, vendo o casal entrar.

— Ouvi aquele solo de Pink Floyd, até que você não perdeu o jeito, hein. — Castiel deu um sorrisinho debochado.

— Quem é habilidoso nunca perde totalmente a mão — falei, levantando.

— E quem estava tocando piano? — Íris perguntou. — Você ou o Nathaniel?

— Ele. Ele também é habilidoso. — O vi levantando e ficando ao meu lado.

— Você toca muito bem. — A ruiva elogiou.

— Obrigado — agradeceu, um tanto envergonhado.

— Vamos? Espero não ter fila para entrar. — Castiel deu meia volta e saiu.

Seguimos para fora. Íris, trancou a casa e caminhamos uns minutos até o tal parque. A fila para entrar estava pequena, então Castiel não resmungou muito. Como ainda estava claro, as luzes ainda estavam apagadas.

Eu sempre preferi parques à noite, era muito mais bonito e mágico, quase como se o lugar devolvesse minha adolescência.

Como das outras vezes, observei Nathaniel impressionado, olhando cada mísero detalhe, seja dos brinquedos, das pessoas ou qualquer outra coisa que chamasse sua atenção. Ele parecia ser uma criança no interior, que nunca viu tecnologia. Bom, até que não era algo tão diferente disso.

— Vamos no Chapéu Mexicano primeiro? — Íris perguntou animada, nos olhando com seu olhar pidão.

Castiel deu risada. — Vamos, criancinha. Eu deixo você ir.

Ignorando a brincadeira dele, foi animadamente para a pequena fila do brinquedo, e a seguimos. Castiel ficou entre nós duas, fazendo um muro, e abraçou a namorada pelas costas.

Nossa, desculpa atrapalhar o casal aí.

Me virei para Nathaniel atrás de mim. — Gostando até agora?

— Estou achando tudo incrível... Aliás, o que esse brinquedo faz?

— Ele... gira. Está vendo as cadeiras? Vamos sentar nelas, o brinquedo vai levantar todo mundo e começar a girar.

Ele observou o brinquedo uns segundos. — É realmente seguro? Parece que a qualquer minuto aquelas correntes irão se partir.

Dei um tapinha em seu ombro. — É seguro sim, eu já fui diversas vezes.

Um funcionário do parque liberou a nossa entrada, e fomos escolher nossos lugares. Peguei uma cadeira da ponta, e só mostrei para o loiro como se sentava, levantando a pequena barra, entrando, sentando e a abaixando. Ele fez o mesmo e me imitou, segurando as correntes, me dando um sorriso meio nervoso.

Achei graça e acabei rindo. — Nervoso? Tem medo de altura?

— Hm, não, mas como é algo que eu nunca fiz, fico um tanto apreensivo.

Enquanto o brinquedo começava a se erguer, percebi a música que tocava de fundo.

Locked Out Of Heaven, do Bruno Mars.

'Cause you make me feel like, I've been locked out of heaven. For too long, for too long. Yeah, you make me feel like, I've been locked out of heaven. For too long, for too long! — cantei alto, fazendo Castiel olhar para trás, em sua cadeira.

À Procura de Adeline LegrandOnde histórias criam vida. Descubra agora