9. Almoço em Grupo

1.6K 206 118
                                    

Oi, pessoas!

Ansiosos para ver como Heloise se safou da última gafe? ahuahuah

Boa leitura!

~~~

— Jack é... — Pensa agora, Heloise! — É o meu gato.

— Seu gato? Hm... Por acaso trouxe alguma foto dele para cá? — Pareceu mais interessado.

— Sim, tenho no meu cel... — Acho que vou me jogar na rua. — Não, não trouxe — consertei no mesmo segundo. Balancei a cabeça sem perceber, negando minha falta de senso.

— O que foi? Trouxe ou não?

— Não, achei que tinha trazido, mas me lembrei que não trouxe.

Mais um ponto para a loucura.

— Heloise... aconteceu alguma coisa?

Neguei. — Não, só estou mais atrapalhada do que o normal. — Me sentei.

Se continuar assim vou me comprometer, então é melhor parar por agora.

— Quer parar? Te ofendi de alguma forma?

— Não, estou com a mente um pouco cheia... Acho melhor ir embora. — Calcei meus sapatos.

— Tudo bem. — Fechou o caderno e se levantou junto comigo. — Espero que esteja realmente bem.

— Estou sim, não se preocupe. — Me dirigi a porta e a abri, saindo e vendo Rosa nos olhando. — Até mais, Rosa.

— Até.

Nathaniel foi até a entrada comigo. — Está bem para voltar sozinha?

— Estou, fica tranquilo... Até mais.

— Até.

Saí andando de volta para a pensão, perdida em pensamentos. Assim que cheguei, resolvi ir ao jardim, e vi Denise carregando duas caixas de madeira empilhadas., vindo da lateral da casa dos Pierre. Ela nem tinha me visto, já que a caixa estava tampando seu rosto.

Fui até ela e peguei a caixa de cima.

— Ah! Heloise, oi! Que susto. — Deu risada.

— Desculpe. — Vi que continham diversos legumes na caixa. — É para o almoço?

— Sim. É função do Kentin levar essas caixas para a cozinha, mas ele sumiu.

— Eu te ajudo, vamos lá.

— Não precisa, você é hóspede...

— Para, eu quero ajudar.

Ela sorriu. — Tudo bem, mas se outra pessoa vir perguntar, você explica.

— Pode deixar, fica tranquila.

Denise foi na frente. Entramos pelo corredor e fomos para a cozinha, que estava perfumada pelos aromas das comidas sendo preparadas. Deixamos as caixas em cima da ilha do fundo.

— Tem mais duas caixas lá — comentou, me olhando incerta.

— Então vamos.

— Você é muito legal, sabia? — disse, saindo de novo.

— Imagina, eu gosto de ajudar.

Atravessamos o pátio, e Denise entrou em um corredor largo do lado esquerdo da casa, que eu nunca tinha reparado. Seguimos a parede, e eu vi que havia outra entrada para a casa, mas seguimos reto, onde saímos em um amplo jardim com vários varais cheio de lençóis brancos pendurados. Era quase uma cena de filme.

À Procura de Adeline LegrandOnde histórias criam vida. Descubra agora