Olá, pessoinhas!
Heloise está feliz por ter ajudado mais algumas pessoas, mas o trabalho ainda não acabou. Parece que a cada coisa resolvida, mais outras aparecem shaush
Boa leitura!
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Despertei com batidas na porta e me sentei de forma automática, olhando a hora no celular. Me assustei ao ver que eram nove e meia. Joguei as cobertas para o lado e fui até a porta, a abrindo e dando de cara com Adeline.
— Heloise? Você está bem? — Ela perguntou surpresa com a minha aparição brusca.
Droga, eu dormi demais! — Eu...
— Ah, não! Você está doente, não está? Eu te passei gripe! — Levou as mãos ao rosto, se sentindo culpada. — Eu sinto muito! Bem que minha mãe falou que você não devia estar bem...
— Ade...
— Não, chega de falar. Vá para a cama agora! — Me empurrou até a cama, me fazendo sentar. — Não precisa se preocupar, pode ficar descansando. Eu sei que minha mãe não vai se importar em te dar o dia de folga. — Puxou as cobertas, cobrindo minhas pernas. — Eu vou pedir na recepção que te tragam algum chá e algo para comer, não pode ficar com o estômago vazio, hein?
Bom, terei que entrar na brincadeira. Não estava afim de ir trabalhar mesmo.
— Ok, mamãe. — Me deitei e ela me cobriu mais.
Adeline riu. — Depois nos falamos. Descanse bastante.
— Pode deixar. Obrigada.
— Por nada.
Ela caminhou para fora e fechou a porta. Suspirei, fechando os olhos e adormeci novamente depois de um tempo. Novamente, acordei com toques na porta.
— Entra! — anunciei, me sentando na cama. Demorou alguns segundos até que a porta se abrisse e mostrasse uma Denise com uma bandeja nas mãos.
— Oi, você está melhor? — Ela sorriu docemente, fechando a porta com o quadril. — Sua amiga disse a Oliver que você estava gripada. — Se aproximou.
— Na realidade eu não estou gripada, ela que achou que eu estava. Mas eu tirei proveito da situação porque não estava afim de trabalhar... Não conta para ninguém, viu?
Denise deu risada, deixando a bandeja na cama. — Pode deixar. Minha vontade é fingir estar doente todos os dias para conseguir umas folgas.
Sorri. — Nem sempre dá, infelizmente... O que você trouxe aí?
— Ah, trouxe seu almoço. Eu sei que você come de tudo, então peguei um pouco de cada coisa e um suco de frutas vermelhas. Pensei em te trazer um chá mais tarde, mas já que não está doente...
— É, não precisa se preocupar. Obrigada por trazer, você é um amor.
— Não há de quê!
Denise ficou conversando comigo até que eu terminasse de comer. Depois foi embora, levando a bandeja e fechando a porta atrás de si.
Levantei, me espreguiçando. Fiquei até surpresa por ter dormido tanto. Fiquei o resto da tarde deitada, ouvindo música. Um pouco depois das quatro da tarde, novamente, bateram na porta e anunciei para que entrassem, desligando a música, escondendo o aparelho e os fones debaixo da coberta.
Adeline adentrou o quarto rapidamente.
— Como está? Se sente melhor? — Ela questionou, vindo se sentar ao meu lado.
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À Procura de Adeline Legrand
FanfictionHeloise vai ao passado com o objetivo de achar Adeline Legrand, mas não foi o que aconteceu. Atrapalhada como é, se esqueceu de trocar as roupas modernas pelas da época e acaba chamando mais atenção do que devia. E isso a leva a se esbarrar em Natha...