Oi, povo!
Preparados para um café da tarde? Foi difícil escolher um título pra esse capítulo, e acabou ficando esse mesmo shauhs
Boa leitura!
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Íris e Castiel vieram em casa no domingo, já que era meu aniversário. Eu não estava tão afim de comemorar, não que eu sempre estivesse, comecei a não ligar para aniversários depois dos vinte anos, então para mim se tornou um dia quase normal, que eu recebia "parabéns" e, às vezes, algum presente.
Apesar de ser repreendida pelos pais e seu irmão, Maria perguntava todos os dias quando poderia conhecer Tom e Jerry, dizendo que independente do dia, seu pai poderia levá-la sem problema algum. Na quinta-feira resolvi dizer a ela que sábado estava livre, e que ela poderia me visitar. Nem preciso dizer como a menina ficou feliz. Segurou o papel com o meu endereço tão forte que amassou um pouco a folha.
Me peguei tendo um pingo de esperança, imaginando que talvez Natanael trouxesse a garota, mas na sexta-feira ela me confirmou que seu pai a levaria. Pelo menos eu poderia perguntar mais algumas questões que surgiram em minha mente na uma semana que passou.
Assim que cheguei em casa da última aula de sábado, dei uma rápida organizada na casa, passei pano e escovei os gatos para tirar o excesso de pelos soltos, não queria que a menina ficasse com um casaco de pele.
— Comportem-se, hein? — falei para Tom, que estava ronronando devido a escovação, enquanto Jerry se lambia ao seu lado. — Sem morder, sem arranhar e sem brigar na frente das visitas.
Naquele instante, o interfone tocou e eu corri para atender, respondendo para o porteiro que poderia liberar a entrada. Nos segundos seguintes, verifiquei se estava tudo no lugar. Tudo estava limpo, arrumado e perfumado. Havia um bolo de laranja no forno, alguns brioches no forninho elétrico e chá gelado na geladeira. Fome era uma coisa que eles não passariam.
A campainha tocou e eu andei rápido para a porta, pegando a chave e abrindo a porta, dando de cara com Maria e... Natanael.
— Oi, Lolo! — Maria exclamou vindo me abraçar. Eu só consegui disfarçar a surpresa de ver seu irmão ali quando ela me soltou, me encarando com um sorriso gigantesco. — Quero muito ver seus gatinhos!
— Maria — chamou Natanael —, menos vai, até parece que nunca viu gatos na vida.
— Mas são os gatinhos da Lolo!
— Ok, não vou te torturar mais, entrem. — Dei espaço para eles e Maria passou rapidamente, levando um olhar reprovador do mais velho. — Não se preocupe, eu sei como crianças são.
— Ela é muito afobada. — Ele sorriu, passando e parando ao meu lado enquanto eu trancava a porta. — Você está bem?
— Sim, estou. E você? — Evitei ficar parada, o encarando, e comecei a andar pelo corredor, indo para a sala onde Maria já estava brincando com os gatos no sofá.
— Estou bem também...
— Nate, olha que bonitinho! Esse é laranja, e esse é cinza! — Maria o interrompeu, superanimada.
— Eu estou vendo. — E ele foi se sentar no lugar vago, sendo cheirado por Tom, que rapidamente começou a se esfregar na coxa dele. — Olha, ele gostou de mim.
Como eu não poderia lembrar de Nathaniel aqui, deitado com meus gatos? Eles se deram bem no mesmo instante. Foi tão fofo...
— Lolo? — Retornei à terra com Maria me chamando. — Como eles se chamam?
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À Procura de Adeline Legrand
FanfictionHeloise vai ao passado com o objetivo de achar Adeline Legrand, mas não foi o que aconteceu. Atrapalhada como é, se esqueceu de trocar as roupas modernas pelas da época e acaba chamando mais atenção do que devia. E isso a leva a se esbarrar em Natha...