24. Par de Hematomas

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Oláá, meu povo!

Hoje teremos... TRETA! E uns momentos fofinhos :3

Boa leitura!

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Guardei meus tênis, separei meu pijama e esperei o psicólogo sair do banho, enquanto brincava o com Tom e Jerry na sala, vendo um pouco de televisão ao mesmo tempo. Assim que ouvi a porta abrindo, fui para o corredor, me deparando com um Nathaniel renovado, literalmente.

— Até que as roupas caíram bem — comentei, o olhando dos pés à cabeça, o que o fez corar um pouco.

— Eu... achei essa roupa de baixo estranha.

— Logo você se acostuma. Pendura a toalha lá na lavanderia, por favor? Preciso me lavar. — Entrei no banheiro e fui tomar meu banho rápido.

Lavei meu cabelo, coloquei meu pijama e saí. Segui o corredor, e antes de entrar na cozinha, vi Nathaniel de pé na sala, perto demais da tevê. Segurei o riso e fiquei ao seu lado, e o empurrei até se sentar no sofá.

— Você não pode ficar tão perto, ou pode prejudicar sua visão.

— E-eu estava tentando entender como funcionava... É como no cinema, mas... com uma qualidade surpreendentemente melhor.

— Se não me engano, o cinema é mudo e preto e branco, certo?

— Sim. As imagens são ruins, não é sempre que se consegue distinguir uma coisa da outra... Mas por esse... aparelho...

— É incrível, não é? Sabe, lembra quando você me perguntou sobre as coisas de onde eu morava, e eu não conseguia pensar em nada? — Ele afirmou. — Era nesse tipo de coisa que eu pensava. Não teria como te explicar sem parecer que eu imaginei.

— Agora eu entendo... Seria muito complicado de explicar.

— Sim, seria. — O deixei por uns instantes para pendurar a toalha e voltei. Peguei controle do aparador e me sentei ao seu lado. — Tem milhares de coisas para se assistir, mas nem sempre são coisas interessantes. — Fui trocando de canal até achar alguma coisa boa.

Acabei deixando em um filme de ação qualquer.

— Você está com fome? Ou com sono?

— Um pouco de sono, sim. — Seu olhar continuava vidrado na tela.

— Infelizmente eu não tenho um quarto de hóspedes igual a você, então vai ter que dormir aqui no sofá, tudo bem? Se ficar ruim posso te deixar com a minha cama e eu durmo aqui...

— Não, por favor, não se incomode. Eu durmo aqui sem problemas. — Me olhou alarmado.

— Hm... Ok, ok. Só vou pegar um travesseiro e uma coberta.

Fui ao quarto, peguei um dos meus cinco travesseiros e uma coberta fina e voltei a sala. Joguei as almofadas do sofá maior para o menor e deixei as coisas ali para ele ajeitar como quisesse.

— Bom, quando você decidir dormir, é só apertar esse botão apontando para a tevê. — Indiquei o botão de "desligar/ligar" do controle. — Que ela vai desligar. Qualquer coisa, pode me chamar no quarto, só que você vai ter que me cutucar, ou eu não acordo.

— Tem sono pesado? — Ele pareceu surpreso.

— Muito, ainda mais aqui em casa. Enfim... boa noite.

— Boa noite.

Tranquei a porta da entrada e fui dormir. Coloquei o celular para carregar, meus gatos se ajeitaram na cama comigo e eu caí no sono instantaneamente. Nos meus sonhos, eu ainda estava no passado, na pensão, com Denise e Oliver. Nós conversávamos e Oliver parecia feliz da vida, assim como Denise. Estávamos no salão de refeições, sentados à mesa.

À Procura de Adeline LegrandOnde histórias criam vida. Descubra agora