16. Conversa de Garotas

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Olá!

Como o título já diz, mais conversas entre garotas, dessa vez com a Clarisse no meio xD

Saberemos o que aconteceu com o nosso shipp Clariver.

Boa leitura!

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Denise e eu saímos para a rua em direção à padaria.

— Continua nervosa? — perguntei a ela.

— Um pouco, eu acho. Mas Castiel não vai ficar perto de nós.

— Como sabe?

— Não é a primeira vez que eu vou lá. Clarisse e eu somos amigas desde sempre.

— Ah, verdade. Esqueci desse detalhe.

Entramos na padaria quase vazia, e um dos irmãos mais velhos estava atendendo um cliente.

— Oi, Herve! — Denise acenou, e ele acenou de volta.

Seguimos por um corredor lateral da padaria, saindo em um corredor extenso. Havia uma escada para o segundo andar e subimos. Saímos em um pequeno hall. Havia duas portas duplas de cada lado. A da esquerda, tinham vidros, onde era possível ver uma pequena varanda. Provavelmente era a entrada social da casa.

Denise bateu na porta da direita e esperamos. Logo, Clarisse apareceu, nos deixando entrar. Ali era uma sala bem espaçosa com janelas enormes. Não cheguei a ver direito quando passamos, mas provavelmente a esquerda ficava a cozinha. Seguimos para o corredor longo com várias portas e entramos na terceira da esquerda. Pelo que consegui contar, haviam nove cômodos, tirando sala e cozinha.

O quarto de Clarisse era fofo igual a ela. Havia papel de parede florido em tons pasteis em todas as paredes. Uma cama de solteiro centralizada na parede do fundo, abaixo da janela grande, um guarda-roupas a direita e uma penteadeira a esquerda, todos com o mesmo tom de madeira clara.

— Que silêncio. — Denise deu uma risadinha.

— Estão todos lá em baixo ainda. Eu fui a primeira a terminar o serviço. — Clarisse disse, feliz, sentando na cama. — Tem noção de como é bom estar sozinha nessa casa? É muito raro acontecer.

— Imagino.

— Deve ser ótimo — comentei.

Ouvimos um barulho alto de porta batendo e paramos de falar. Uns segundos depois, Castiel entrou no quarto enquanto tirava sua camisa.

— A mãe está te... — E viu que estávamos lá. — Chamando...

Todos ficaram sem reação e Clarisse levantou. — O que ela quer?

— Não sei. — Ele disse, sem se importar com os olhares. — Só me pediu para te chamar.

Ela bufou. — Já volto, meninas. — Passou pelo irmão, mas parou na porta. — Será que dá para você se cobrir? — E saiu. Castiel riu e nos olhou, querendo ver se estávamos incomodadas.

— Vai ficar se exibindo até que horas? — questionei, cruzando os braços.

Bom, eu precisava admitir. Ele tinha braços e ombros muito bonitos.

— Não sei, o que vocês acham? — Sorriu de lado, descaradamente.

Revirei os olhos. — Pode parar agora.

Ele fez um bico decepcionado e saiu do quarto. Olhei para Denise, que estava com a cara vermelha e olhava para o chão.

Acabei rindo e a abracei pelos ombros. — Você nunca tinha visto ele assim? — cochichei.

À Procura de Adeline LegrandOnde histórias criam vida. Descubra agora