Oi, pessoas.
De volta ao futuro. Ou presente. Ainda não sei como chamar kk
Boa leitura!
~~~
— Eu sabia que isso ia acontecer — comentou Castiel, baixo, esfregando minhas costas com uma das mãos.
— O quê? Que eu ia voltar chorando igual a um bebê? — questionei, com o rosto colado em seu peito, molhando sua blusa.
— Tipo isso. Eu disse a Íris que você se apega muito as pessoas, sabíamos que seria sofrido na hora de voltar.
— É, vocês me conhecem bem... — Funguei e me afastei, tentando me recompor. — E onde ela está?
— Dormindo.
— Ah, é... amanhã é segunda. Que droga.
— Você deixou seu cérebro lá? Hoje é quinta. — Cruzou os braços.
O olhei, surpresa. — Ah... esqueci desse detalhe. — Sequei o rosto com as mãos e pisquei algumas vezes para limpar a vista. — Então... não vai me perguntar se eu consegui?
— Não, eu sei que não deu certo. Mas posso esperar para saber os acontecimentos até amanhã.
— Espera, como assim? A loja não existe?
— Não. Você fez tudo o que tinha que fazer?
— Claro que eu fiz! — Minha voz acabou subindo de tom sem que eu notasse. — Por que diabos a loja não existe?!
— Olha, por que você não vai para casa, descansa e amanhã nos reunimos para falar de tudo? — Castiel me virou enquanto falava, segurando meus ombros e indo para o corredor da casa. — Tenho certeza que você tem muita coisa para dizer, assim como nós precisamos te atualizar de tudo. — Antes que eu abrisse a boca para protestar, ele voltou a falar. — Não seja teimosa, eu não vou te falar nada agora.
Bufei, impaciente. — Tá.
Castiel abriu a porta de entrada da casa. — Quer que eu te leve em casa?
— Não precisa.
— Tem certeza? Porque você está mais perdida do que o normal. Consegue lembrar o caminho? — Tirou sarro, rindo.
— Me erra, vai. — Caminhei para a rua.
— Me manda uma mensagem quando chegar!
— Pode deixar!
Caminhei apressadamente, pensando em todas as possibilidades existentes para que a loja não existisse. Eu fiz tudo certo, Armand não roubou o dinheiro...
Cumprimentei o porteiro rapidamente, não querendo parar para bater papo, coisa que eu faria com todo prazer, mas não era um bom momento. Subi logo, pegando a chave de reserva na mochila e abri a porta de casa, sendo recebida por Tom e Jerry.
— Oi, meus amores, que saudade... — disse chorosa, os pegando no colo e afundando o rosto em seus pelos macios, ouvindo seus miadinhos que eu sentia tanta falta.
Ainda com eles, tranquei a porta e deixei a chave no apoio. Tirei os sapatos e fui andando pelo corredor, fazendo carinho nos dois. Fui acendendo as luzes até chegar no quarto. Os deixei em cima da cama e, quando estava tirando a mochila, vi uma pequena pilha de roupa desconhecida. Assim que deixei a bolsa no chão, peguei as peças, vendo que eram as roupas de Nathaniel que ficaram aqui.
Me sentei no colchão, abraçando as roupas.
Quão estranho era pensar que, a essa altura, Nathaniel estava morto? Não parecia algo cabível, afinal, não fazia nem meia hora que o vira. Mas não, se passaram mais de cento e cinco anos. Era quase impossível de acreditar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
À Procura de Adeline Legrand
FanfictionHeloise vai ao passado com o objetivo de achar Adeline Legrand, mas não foi o que aconteceu. Atrapalhada como é, se esqueceu de trocar as roupas modernas pelas da época e acaba chamando mais atenção do que devia. E isso a leva a se esbarrar em Natha...