14. A Missão

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Olááá!

Esse capítulo aqui é um bônus, porque eu quero que vocês saibam logo o que a nossa querida Heloise foi fazer no passado xD

Espero que surtem um pouquinho e boa leitura!

~~~

— Mas... — Nathaniel continuava incrédulo. — É impossível. Como seria possível?

— A tecnologia evoluiu muito, tanto que você nem consegue imaginar. Ninguém dessa época conseguiria imaginar.

— Aqui... tem tudo o que acontecerá? — Indicou o livro.

— Sim. Não só aqui, mas também os eventos importantes do mundo todo.

Nathaniel suspirou e passou a mão na testa. — Você sabe que eu poderia acreditar que você é uma bruxa, não sabe?

— Quê? — perguntei, chocada. — E-eu estou te mostrando fatos e você me vem com isso?

— Seria a crença popular, muito provavelmente, se soubessem.

— Exatamente por isso ninguém pode saber. E por isso eu te contei, você não tem a crença popular. Você é um homem estudado, que tem suas próprias crenças e opiniões. — Tirei o livro de sua mão em um movimento rápido e ele se assustou. — Bruxas não existem, isso é coisa da idade média — falei brava. Suspirei, tentando controlar meu tom de voz. — Use sua cabeça de psicólogo, Nathaniel. Acha que estou mentindo ou inventando? — Olhei bem para ele.

Ele parecia surpreso por minha reação, analisando minhas expressões.

— Não parece estar inventando... A menos que seja uma ótima mentirosa e tenha mentido esse tempo todo.

Suspirei mais uma vez, tentando pensar no que dizer. Levantei mais uma vez e peguei meu celular na cama e voltei.

— Está vendo isso? É um telefone. Ele faz ligações, armazena números, textos, músicas e imagens. — Procurei na galeria uma foto e mostrei a tela para ele. — Lembra que falei do meu gato? Olha ele aqui.

Nathaniel, surpreso, segurou o celular e olhou mais de perto. — Como...

— Esse aparelho também tira fotos.

— Mas uma máquina fotográfica é muito maior do que isto...

Peguei o aparelho de volta e coloquei na câmera. Tirei uma foto dele e mostrei. — Não no futuro.

Ele arregalou os olhos e pegou de novo o celular. Mostrei o dedo indicador para ele, e devagar, deslizei sobre a tela, mostrando a foto anterior, que era uma foto da equipe responsável por eu estar naquele lugar.

— Olha aqui o meu amigo que é parecido com aquele garçom. — Indiquei Castiel, dando zoom para facilitar.

— Eles... são praticamente idênticos — comentou, chocado.

— Sim, eu disse. Pode olhar as outras fotos. — Segurei sua mão livre e o fiz estender o dedo indicador, e deslizei sobre a tela de novo. — Não precisa fazer força.

Observei suas reações conforme ele olhava as outras imagens, e em uma delas suas sobrancelhas ergueram, em uma careta mais surpresa.

— É a...

Dei uma espiada para saber do que ele estava falando. — Sim, a torre Eiffel. — Estávamos pousando, eu e minha irmã, para a foto. Éramos minúsculas perto da torre. — Essa é minha irmã, que te contei.

— Vocês são bem parecidas.

— Somos mesmo — sussurrei, sentindo saudade dela.

Nathaniel deu uma espiada para meu rosto, e continuou passando as fotos.

À Procura de Adeline LegrandOnde histórias criam vida. Descubra agora