Oi, pessoinhas!
Consegui escrever um capítulo para postar hoje! ~yay
Acho que vocês ficarão mais animados :3
Boa leitura!
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Será que ele conhece Nathaniel? Será que há chances? Ou eu estou ficando louca e achando que existem versões de todo mundo no presente? Eu não queria ter esperanças desse jeito, mas como posso não ter, encontrando o Lysandre do futuro?! Ai, Deus...
Fui na frente e peguei o caixa disponível. Entreguei a mamadeira para a moça que abriu a compra. O celular de Raphael tocou e ele atendeu.
— Oi... Sim, peguei... Não, eu falei que não tinha... — Como ele tinha levantado o braço, a manga de sua camiseta subiu e eu notei alguns traços. Uma tatuagem.
Nunca achei que ele teria uma. Não que eu esperasse que... Ah, deixa para lá.
— Você vai pagar isso, não vai? — Íris questionou atrás de mim.
— Vou. Meu primeiro presente para o bebê.
— ... Eu pedi ajuda, uma moça disse que a marca é boa... — continuava Raphael. — Ele não vai... Ok, tá bom. Tchau. — Desligou a chamada e suspirou, guardando o celular no bolso da calça de sarja preta. — Existe alguma chance de um bebê ter assaduras por causa de fralda ruim? — Nos perguntou, já que o observávamos.
— Talvez — respondeu Íris —, mas é só passar uma boa pomada antiassaduras e trocar de marca quando der.
— Ah... tudo bem.
Paguei a mamadeira com o cartão e entreguei o objeto para Íris. Ficamos ao lado do caixa enquanto Raphael passava o pacote de fralda.
— Então, Lys... Raphael... por acaso você conhece alguém chamado Nathaniel?
Ele considerou. — Creio que não. Por quê?
— Por nada. Só curiosidade.
Claro, as chances de existir um Nathaniel são minúsculas. Sem falar que, se ele existe aqui, pode ter outro nome, pode morar em outra cidade, outro estado, outro país ou em outra galáxia.
Raphael pagou sua compra e caminhamos em silêncio para a rua. Ele se despediu, já que iria para o lado contrário do nosso, e seguimos nosso caminho.
— Quem era aquele, Heloise? — Íris perguntou.
— Ele era muito, muito parecido com um homem chamado Lysandre Lange. Ele era amigo e colega de profissão de Nathaniel. Eu... achei que teria alguma chance deles serem amigos aqui também.
Íris esfregou minhas costas com a mão. — Eu sei que você quer muito encontrar esse Nathaniel... Mas acho que seria melhor você não ficar pensando nisso.
— É, eu sei — concordei, desanimada. — Estou sendo boba. Não tem como saber se ele existe. Não se preocupe, não vou sair pelo mundo procurando por ele. Chega de procurar pessoas de outras épocas.
Ela riu. — Isso aí.
Deixei minha amiga em sua casa e fui para a minha, caminhando pelas ruas tranquilas do bairro. Assim que cheguei, tomei banho, vesti meu pijama e me sentei no sofá, segurando o pingente do colar entre os dedos, considerando se, algum dia, teria alguma informação de pelo menos alguém da família de Nathaniel. Ou dele, de preferência.
A semana passou tão normalmente como eu não achei ser possível depois de uma viagem no tempo. Aliás, as semanas passaram. Um dos melhores dias foi quando Íris teve sua primeira consulta e fez todos os exames necessários. Tudo estava perfeito.
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À Procura de Adeline Legrand
FanfictionHeloise vai ao passado com o objetivo de achar Adeline Legrand, mas não foi o que aconteceu. Atrapalhada como é, se esqueceu de trocar as roupas modernas pelas da época e acaba chamando mais atenção do que devia. E isso a leva a se esbarrar em Natha...