Olááá! Olhem só como passou rápido, já é dia de capítulo novo!
Hoje teremos algo inusitado... Algo que eu acho que toda história de época deveria ter hauhauha
Boa leitura!
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— Parem com isso ou eu vou deixar a louça para vocês. — Castiel ameaçou, segurando o riso.
— Começou, tem que terminar. — A senhora riu, o soltando e dando um tapinha nas costas dele. — Desculpe, sou Diane, você é Heloise, certo? — Se dirigiu a mim.
— Sim, sou.
— A Denise só fala de você. — Deu risada. — Se fosse um menino juraria que ela estava apaixonada.
Eu ri. — Acho que sou a novidade do momento.
— Com certeza é. Muito gentil da sua parte nos ajudar.
— Imagina, eu faço com prazer.
Ela sorriu, fofinha. — Olha só, garotos, que partidão! — Olhou para os mais velhos. — Não é, Neville?
Ele me lançou outro olhar, dos pés à cabeça, mas agora teatralmente, entrando na brincadeira de Diane. — É, acho que sim.
— É brincadeira, viu? — Diane tocou meu braço, sorrindo, e eu concordei. — Vou voltar para o meu trabalho, com licença, crianças! — E foi para fora.
— Queria eu também tirar um cochilo depois do almoço — reclamou Castiel.
— E por que não dorme?
— Se eu dormir, minha mãe me acorda com um balde de água.
— Eu que o diga. — Neville comentou, e Castiel começou a rir, acompanhado de Oliver.
— Isso aconteceu mesmo? — questionei a ele.
— Sim, quando eu tinha quinze. Estava cansado e fui tirar um cochilo no meu quarto... Tive que deixar o colchão no sol depois do que aconteceu.
— Uma pena que eu não vi isso. — Castiel falou rindo.
— A mãe de vocês é tão brava assim?
— Hoje em dia não, mas imagina como você não ficaria com cinco crianças no seu pé.
— No dia, ela já tinha brigado comigo porque eu estava "mole demais". Então quando ela me achou dormindo lá... — Neville nem precisou terminar.
— Nossa...
Continuamos ali, conversando. Denise entrou para ir guardar as louças nos lugares certos, então acabamos. Voltamos todos para a pensão, e os três Riviere foram para a padaria. Kentin e Oliver foram trabalhar, e Denise disse que precisava ir limpar os quartos. Então, a deixei para fazer o serviço e voltei ao meu quarto.
Já passavam de duas horas quando cheguei, mas parecia que já era fim do dia, já que eu tinha feito várias coisas. Escrevi no diário, repassando mentalmente tudo desde de manhã.
Talvez eu tenha ido embora muito de supetão do consultório do Nathaniel... Ele deve ter achado que eu fiquei chateada ou brava com algo... Eu nem sei quando nos veremos de novo. Ele não disse nada sobre eu voltar na segunda, e provavelmente ele não trabalha de fim de semana... Acho que fui um pouco rude.
Não seria tão mais fácil se eu pudesse simplesmente falar tudo? Se eu tivesse uma garantia que ele acreditaria, eu falaria tudo, pelo menos não precisaria mais ficar inventando história. Porém... as chances dele não acreditar são muito maiores. Com certeza ele me acharia louca e me mandaria internar.
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À Procura de Adeline Legrand
FanfictionHeloise vai ao passado com o objetivo de achar Adeline Legrand, mas não foi o que aconteceu. Atrapalhada como é, se esqueceu de trocar as roupas modernas pelas da época e acaba chamando mais atenção do que devia. E isso a leva a se esbarrar em Natha...