2. Hábitos de Psicólogo

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Olááá! Estão de buenas?

Então, eu ia postar só amanhã (quarta) mas como eu não me aguento, vou postar hoje mesmo.

Boa leitura!

~~~

— Então... gostaria de me acompanhar? — Nathaniel perguntou, cortês, com uma leve ansiedade no tom de voz. — Adoraria conversar mais com a senhorita.

Um psicólogo... Ou ele vai me achar uma louca, ou... sei lá. Bom, preciso ficar em algum lugar para esperar.

— Juro que não farei nada. Tenho total respeito pela senhorita — disse, talvez achando que eu estava com medo.

— Não me preocupo com isso... Mas tudo bem, aceito seu convite.

— Ótimo! — Ele sorriu, parecendo feliz. — É por aqui. — Indicou a frente, começando a andar.

Peguei o mapa no bolso da calça e a caneta, e risquei para a rua que viramos, para a esquerda. Nathaniel diminuiu o passo para andar ao meu lado, e olhou curioso para o papel.

— Onde... conseguiu isso?

— Era... do meu pai. Não sei onde ele conseguiu.

— Me permite? — Tampei a caneta e entreguei o mapa a ele, que analisou até a textura do papel. — Por que a padaria dos Riviere está circulada? Precisa ir até lá?

— Não. Eu estava usando de referência, para saber onde ir...

Ele dobrou o papel e me entregou. — Seu pai conhecia bem esta região, então.

— É... Por acaso o senhor sabe onde esse Legrand mora?

— Hm, não, não sei, mas posso descobrir para a senhorita

— Eu ficaria muito grata.

Continuamos andando mais um pouco e Nathaniel parou em frente a uma porta de vidro, que imitava a estreita vitrine ao lado. Ele abriu a porta com uma chave e entrou, e fez um gesto para que eu fosse na frente. Subi o pequeno degrau e entrei, já observando tudo.

Era uma pequena recepção, com uma mesa de escritório próxima a parede da frente. Na mesma parede da vitrine, havia um sofá de dois lugares e na parede da esquerda, uma estante com diversos livros. De frente a porta de entrada, a uns dois metros de distância, havia outra porta, fechada, e outra que seguia para a direita, da qual saiu uma mulher loura platinada.

— Bom dia, senhor Berger. — Ela sorriu, colocando um bloco de papeis na mesa.

— Bom dia, Rosa. — Fechou a porta da frente e virou a pequena placa, indicando que o lugar estava aberto. — Algum recado?

— Sim, a senhora Adrien cancelou a consulta de hoje, disse que sua irmã faleceu e não poderá vir.

— Ah... que pena. Ela remarcou?

— Sim, para semana que vem.

— Ótimo. Deixe-me apresentar... Esta é Heloise Dumas — indicou a mim com um gesto. — Esta é Rosalya, minha assistente e secretária.

— Muito prazer. — Ela abriu um sorriso gentil.

— Igualmente.

— Já que a senhora Adrien não virá, vou atendê-la no lugar — informou, andando para a porta fechada.

— Claro, senhor.

A secretária estava com os cabelos presos e vestia um vestido longo azul claro, marcado na cintura, de mangas abaixo dos cotovelos e fechado quase até o pescoço. Ela tinha um ar jovial e alegre, além de ser extremamente bonita.

À Procura de Adeline LegrandOnde histórias criam vida. Descubra agora