22. Tu non lasciarmi

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Aquele dia, Sakura deu um jeito de ir embora mais cedo. Adorava Mikoto, mas depois da mulher ter dito que poderia ter escutado tudo que aconteceu no corredor, Sakura se tornou esquiva e a toda hora mudava de assunto, até que Mikoto a deixou em paz e puderam conversar decentemente.

As duas estavam felizes. No dia seguinte Mikoto iria receber alta e o seu organismo estava quase limpo do câncer.

Para voltar para casa, Sakura pega um ônibus. Uma empolgação tomava o peito dela e quase perdeu o ponto devaneando sobre mais tarde.

Tudo em sua cabeça parecia ser loucura. Não consegui se imaginar na situação que estava. Ela e Sasuke...

- A gente tá o quê? - se perguntou indo para casa em passos distraídos – Ficando? Saindo? Namo... nããão. Ficando, eu acho....

Ela chegou à oficina, certa e pouco satisfeita pela relação que estava tendo com um garoto. Quando ficava sozinha, se fantasiava dando seu primeiro beijo e logo em seguida sendo pedida em namoro...

- Sim... tudo bem... já estou indo... obrigado.

Sakura para na entrada da oficina e vê Sasori desligar o celular e colocar lentamente no bolso.

- Sasori, aconteceu alguma coisa? - pergunta cautelosa se aproximando do irmão. Sasori respira fundo se virando para ela com uma expressão indecifrável.

- Vou buscar o pai, se envolveu em uma briga no centro – suspira passando as mãos pelo cabelo – Vou internar ele, de novo.

Sakura aperta os lábios e simplesmente assente quando ele passa por ela em direção a sua caminhonete. Ele para no meio do caminho, sem se virar.


- Esteja aqui quando eu voltar, nada de sair essa noite.

Sakura faz uma careta indignada e frustrada às costas do irmão e se virou para se trocar e voltar ao trabalho.

- Droga... o que eu faço agora?

***

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