39. O garoto solitário

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Itachi dirige cego de fúria.

Costura o trânsito rumo à sua casa. Pelo bem do próprio pai, é melhor ele não estar lá, pois o sangue de Itachi ferve a cada segundo mais.

- Desgraçados... - murmura entre dentes sentindo o maxilar aperta em fúria.

Não queria crer que o pai chegasse ao ponto de colocar pessoas de fora no meio de seus negócios ilícitos para conseguir o que quer, ainda mais uma pessoa inocente que eles só têm a agradecer.


casa.


Uma satisfação insana toma conta de seu peito ao ver o carro de Fugaku estacionado em frente a

Itachi solta a moto e joga o capacete na grama correndo para dentro de casa com os punhos


prontos.

Respirando fundo e rápido, sente as narinas dilatarem de nervoso. Olha para todos os lados a procura de seu alvo.

Sobe as escadas pulando degraus e o encontra.

Fugaku está de costas parado com uma mão na maçaneta da porta do quarto de Mikoto. Escuta um barulho pesado e ao se virar é acertado por um soco que quebra seu nariz na hora.

- Velho nojento! - Itachi cospe em sua cara o pegando pelo colarinho – Não vai colocar a Sakura no seu joguinho! Onde ela está?

Mikoto abre a porta de seu quarto assustado com o grito e o estrondo e coloca a mão na boca vendo a cena.

- Doo que você... está falando? - Fugaku fala com dificuldade tentando focalizar os olhos do filho.

- Fala! - Itachi grita preparando outro soco. Mikoto segura seu braço a tempo.

- Itachi! Solte-o! - a voz da mãe o faz se acalmar um pouco, mas não relaxa o aperto.

- Onde está a Sakura, seu maldito bandido?

- Sakura? - Mikoto indaga não entendendo.

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