Capítulo 16 - Papo Sério

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Diogo Miller

Hoje é sábado e eu acordei com uma tremenda dor de cabeça, não dormir merda nem uma por causa de ontem. Sei que parece coisa de criança essa birra minha com esse tal de Guilherme, mais eu tenho meus motivos e não é só ciúmes. Tem algo nesse cara que não me agrada e sua cara não me é estranha! Enfim só sei que tenho que conversar com a Sophia não quero brigar, por isso deixei pra conversar hoje.

Levanto e tomo um banho, me seco e saio só com uma tolha na cintura. Quando olho vejo Sophia sentada na cama com as duas mãos na cabeça, já sei o nome disso.

-Bom dia! Tá de ressaca? - pergunto.

-Bom dia! Sim estou com uma dor de cabeça dos infernos, preciso de um remédio. - fala olhando pra mim.

-Eu também vou tomar um depois estou com dor de cabeça também. - digo sentando ao seu lado na cama.

-É... Eu sei que precisamos conversar Diogo e vamos. Mais posso tomar um banho primeiro, ai a gente conversa pode ser? - fala se levantando e ficando nua minha frente, e me pau entra em modo de saudação.

-Cla-claro sim, pode sim! - falo gaguejando.

Que porra! Eu não sou de gaguejar.

Eu coloco uma roupa e desço pra tomar café, quer dizer eu que tenho que preparar. Fim de semana não tem empregados. Eu não sou tão ruim assim, eu sei fazer algumas coisas na cozinha, posso até me gabar.

Arrumo a mesa do café e fico esperando Sophia.

Me lembro que Belle, não tá em casa ela tá com a minha mãe. Pego meu celular e ligo pra ela.

Ligação on:

-Oi mãe Belle tá bem? – pergunto.

-Nossa é assim que fala comigo seu moleque? E sim ela tá bem, vem buscar ela hoje?

-Sim daqui a pouco passo ai tchau. - desligo sem dar a chance dela falar eu e minha mãe não estamos bem, desde do dia que ela fez aquilo com Sophia.

Ligação off.

-Tava falando com quem? - diz Sophia entrando na cozinha me assustando.

-Puta merda que susto! - falo.

-Tá devendo, pra se assustar?

-Eu não amor! Estava falando com minha mãe, tenho que ir pegar a Belle lá. - falo sentando na mesa e ela senta também.

-Sei... - diz me olhando.

-É sério amor... bom vamos comer.

Tomamos o café em silencio e na verdade eu to me sentindo incomodado, com isso. Eu não aguento e falo.

-Soh, vamos conversa não aguento esse silencio. – digo. - Você tá certa, eu já transei com a Leila mais de uma vez, ficamos sim e era só sexo, mais nada. Eu juro pra você! Depois que paramos de ficar não nos falamos mais e bom... Ontem ela apareceu lá com o Bruno, e ela foi falar comigo. Eu não tava fazendo nada de errado, já você tava... - ela me corta.

-O que eu tava fazendo? Fala o que eu fiz Diogo? A única coisa que fiz foi dançar com um amigo... Ok eu peguei pesado! Não devia ter dançado daquele jeito com o Gui, ou com qualquer homem que seja. Mais bater nele foi demais. – murmura. - Você com essa sua mania de tudo querer bater, eu nunca fui de me agarrar com ninguém, já você era um tremendo galinha e já deve quer comido, todas as mulheres de São Paulo. - fala com amargura.

-Eu errei eu assumo, você erro também e ponto final não quero brigar. Ontem era pra gente curtir e acabou sendo um fiasco, mais você tem que colocar na sua cabeça, que só você me interessa amor. - digo colocando seu rosto entre minhas mãos e beijando seus lábios.

Um Amor ImprovávelOnde histórias criam vida. Descubra agora