Capítulo 23 - Nada Resolvido

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Diogo Miller

Acordo assustado e olho para o lado para ver se Sophia está mesmo aqui, ontem foi um dia pra ser esquecido. Não suporto mais isso!

Eu levanto da cama, tomo um banho, coloco meu terno e depois deixo um bilhete do lado da cama pra Sophia saber que saí mais cedo. Ainda é seis e meia da manhã mais tenho que resolver esse assunto do meu irmão e meu pai tem que me ajudar sem minha mãe saber, pois se ela souber nem sei o que pode acontecer.

Eu saio do meu quarto e vou em direção ao do Henry, abro a porta e vejo que ele tá dormindo... Melhor assim! Desço as escadas e vou para a garagem, entro no meu carro e vou em direção a casa dos meus pais. No caminho eu me lembro de que tenho que falar com aquele imprestável do Enrico.

Ligação On:

-Quem quer que seja essa hora vai se foder. - fala Enrico puto por ter acordado ele.

-Sou eu seu cara!

-Só podia mesmo né... Fala sério Diogo, isso são horas? Ligar para as pessoas á essa hora da madrugada?

-Primeiro já são sete e quinze da manhã, segundo eu ligo a hora que eu achar que devo e terceiro faça seu papel de advogado e amigo nesse momento, preciso da sua ajuda. Quando chegar lá no escritório, vai à minha sala estou indo pra casa do meu pai e depois te explico tudo. Só digo pra você que tem a ver com Henrique.

-Você é ina-porra-creditável mais ok, a gente conversar e eu também tenho coisas a te falar... Bom até daqui a pouco.

-Firmeza! - digo desligando em seguida.

Ligação Off.

Chego à casa dos meus pais e sou recebido por Lurdinha, como eu amo essa mulher! Ela é como se fosse minha segunda mãe.

-Meu menino que saudade! - fala me abraçando.

-Oi Lurdinha também estava morrendo de saudades. - falo sorrindo.

-Vamos entra sua filha já está indo para o colégio vai dar tempo de você falar com ela.

-Ai que bom. - entro e vou seguindo Lurdinha até a cozinha e vejo minha filha tomando café.

-Papai! - grita ela quando me vê.

-Filha que saudades, como você tá? - pergunto pegando ela no colo.

-Também papai! Tenho muitas saudades. - fala dando aquela risada linda e que tanto amo.

-Bom, hoje quando o papai chegar vamos ficar juntinhos eu e você.

-E a Sophia não? - pergunta com ar de preocupação.

-Ela também, agora vai se não você se atrasa. - falo beijando seus cabelos e colocando ela no chão.

-Tchau papai.

Vou até o escritório do meu pai e fico lá esperando por ele.

-Filho como é bom te ver, só assim pra você vir aqui em casa! É algo muito sério? - me da um abraço que eu retribuo.

-Sim pai é mais sério do que você pensa. – murmuro.

-O que houve? Pela sua cara posso vê que vem chumbo grosso por ai.

-Pai o Henrique está se drogando outra vez. - falo soltando a bomba.

-Como? – me olha espantado.

-Sim pai, foi o seguinte... – conto tudo o que aconteceu.

-O que você pretende filho? O que você quiser tá bom pra mim só não quero meu filho no meio dessa sujeira, tenho um nome a zelar, tenho uma empresa e não posso deixar isso acontecer outra vez Diogo. E sua mãe não pode saber disso. - fala alterado e nessa hora a porta se abre.

Um Amor ImprovávelOnde histórias criam vida. Descubra agora