Aquilo que nos fere é aquilo que nos cura. A vida tem sido muito dura comigo, mas ao mesmo tempo tem me ensinado muita coisa.
Diogo Miller
A gente nem chego em casa e já tem que sair novamente, Sophia está aflita não parou um minuto de chorar.
-Amor, calma o que importa é que Fernanda está bem. - falo colocando a mão em sua perna.
-Não vou ter calma Diogo, anda logo com isso! - fala irritada.
-Tá bom! - falo me calando.
Chegamos e ela não me espera nem parar o carro e vai saindo.
-Sophia espera! – grito mais ela nem liga.
Mulher teimosa.
Eu corro e alcanço-a antes dela entra no elevador, assim que entramos o silêncio reina.
-Desculpa! - fala envergonhada.
-Pelo o que? - pergunto calmamente.
-Por falar com você assim eu não sei o que me deu, perdão. - diz me dando um selinho.
-Relaxa meu bem! - digo e dou um beijo em sua testa.
Assim que saímos do elevador, eu já escuto a voz da Fernanda chorando. Sophia sai correndo na frente, e entra já que a porta estava aberta.
-Amiga que bom que você chegou. - fala abraçando Sophia.
-Meu Deus! Tá tudo destruído aqui... - diz Sophia olhando ao redor.
-Como que isso aconteceu Fernanda? - pergunto me aproximando.
-Eu não sei Diogo, eu sai de manhã junto com a Sophia e depois agora quando entrei estava tudo quebrado. - fala chorando - Eu estou ferrada acabaram com tudo aqui dentro, não tenho dinheiro pra compra tudo outra vez.
-Você não vai ficar aqui. - digo firmemente.
-Eu vou pra onde então? Eu não tenho família em São Paulo, Diogo eu tenho que ficar aqui! - fala chorosa.
-Você vai pra minha casa. – falo para ela entender. – Minha casa é grande o suficiente pra todos.
-Sério amor? - pergunta Sophia espantada com minha atitude.
Ela sabe que odeio muita gente na minha casa, mais por ela eu faço esse sacrifício.
-Sim amor, é muito sério. Você é muito bem vinda lá em casa Fernanda. - digo sorrindo.
-Nossa eu nem sei como agradecer.
-Agradece aceitando.
-Tá bom! Posso dar um abraço em você? - pergunta.
-Claro! - digo e ela vem e me abraça.
-Nanda e o bilhete? - pergunta Sophia.
-É verdade tinha esquecido... Onde está? – pergunto a ela.
-Vou pegar.
Ela vai pro quarto e volta com um papel meio amassado nas mãos.
-Desculpa se tá assim, eu li fiquei com raiva e amassei. - diz constrangida.
-Não tem problema, agora me dá aqui. - fala Sophia com a mão esticada.
-É Sophia... Deixa o Diogo ler é melhor, você não pode ficar nervosa. - fala Fernanda me entregando o papel.
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Um Amor Improvável
RomanceESSE FOI MEU PRIMEIRO LIVRO AQUI E VOU VOLTAR A POSTAR COM ALGUMAS MUDANÇAS. ESPERO QUE GOSTEM. ;) PLÁGIO É CRIME! Sophia é uma menina de 19 anos, que está a procura de um emprego para poder se manter e seu último recurso foi se candidatar a uma vag...