Capítulo 36 - Acabou a Paz

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  Aquilo que nos fere é aquilo que nos cura. A vida tem sido muito dura comigo, mas ao mesmo tempo tem me ensinado muita coisa.  

Diogo Miller

A gente nem chego em casa e já tem que sair novamente, Sophia está aflita não parou um minuto de chorar.

-Amor, calma o que importa é que Fernanda está bem. - falo colocando a mão em sua perna.

-Não vou ter calma Diogo, anda logo com isso! - fala irritada.

-Tá bom! - falo me calando.

Chegamos e ela não me espera nem parar o carro e vai saindo.

-Sophia espera! – grito mais ela nem liga.

Mulher teimosa.

Eu corro e alcanço-a antes dela entra no elevador, assim que entramos o silêncio reina.

-Desculpa! - fala envergonhada.

-Pelo o que? - pergunto calmamente.

-Por falar com você assim eu não sei o que me deu, perdão. - diz me dando um selinho.

-Relaxa meu bem! - digo e dou um beijo em sua testa.

Assim que saímos do elevador, eu já escuto a voz da Fernanda chorando. Sophia sai correndo na frente, e entra já que a porta estava aberta.

-Amiga que bom que você chegou. - fala abraçando Sophia.

-Meu Deus! Tá tudo destruído aqui... - diz Sophia olhando ao redor.

-Como que isso aconteceu Fernanda? - pergunto me aproximando.

-Eu não sei Diogo, eu sai de manhã junto com a Sophia e depois agora quando entrei estava tudo quebrado. - fala chorando - Eu estou ferrada acabaram com tudo aqui dentro, não tenho dinheiro pra compra tudo outra vez.

-Você não vai ficar aqui. - digo firmemente.

-Eu vou pra onde então? Eu não tenho família em São Paulo, Diogo eu tenho que ficar aqui! - fala chorosa.

-Você vai pra minha casa. – falo para ela entender. – Minha casa é grande o suficiente pra todos.

-Sério amor? - pergunta Sophia espantada com minha atitude.

Ela sabe que odeio muita gente na minha casa, mais por ela eu faço esse sacrifício.

-Sim amor, é muito sério. Você é muito bem vinda lá em casa Fernanda. - digo sorrindo.

-Nossa eu nem sei como agradecer.

-Agradece aceitando.

-Tá bom! Posso dar um abraço em você? - pergunta.

-Claro! - digo e ela vem e me abraça.

-Nanda e o bilhete? - pergunta Sophia.

-É verdade tinha esquecido... Onde está? – pergunto a ela.

-Vou pegar.

Ela vai pro quarto e volta com um papel meio amassado nas mãos.

-Desculpa se tá assim, eu li fiquei com raiva e amassei. - diz constrangida.

-Não tem problema, agora me dá aqui. - fala Sophia com a mão esticada.

-É Sophia... Deixa o Diogo ler é melhor, você não pode ficar nervosa. - fala Fernanda me entregando o papel.

Um Amor ImprovávelOnde histórias criam vida. Descubra agora