CAPÍTULO: 18

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CAPÍTULO: 18


 

Abriu uma porta do outro lado da sala.

-- Este é o gabinete da presidência. Possui esta entrada e outra direto para o hall da recepção. Entrem, por favor.

Normani é Dinah passaram por ela e entraram. O gabinete era enorme, todo decorado com requinte. Todo em tom cinza, com poltronas de couro vermelho, uma mesa de ébano, quadros valiosos e uma estante decorativa de mogno. Dinah aproximou-se da mesa. A cadeira acolchoada de couro vermelho era confortável e luxuosa.

June informou, com voz impessoal:

-- O telefone possui três linhas diretas e uma ligada ao computador com linha na internet. E esse computador tem um programa que comanda as portas do gabinete, abre o bar embutido, liga a música ambiente em cincos estações programadas e o dvd e tv. Basta ligar o computador e clicar  no ícone  de cada função – Explicou, olhando para Dinah com um ar de eficiência e segurança.

-- Quer que faça uma demonstração?

-- Agora não, June. Depois, vou aceitar.

Ela assentiu e prosseguiu, abrindo uma porta.

-- Aqui há um banheiro completo e sauna, além de um pequeno aposento para descanso.

Dinah olhou para Normani e foi olhar. Era um banheiro luxuoso, com a banheira de hidromassagem, ducha, uma câmara para sauna comportando até três pessoas e um quarto com uma cama de casal, um pequeno armário embutido e frigobar.

Saíram e June ainda informou:

-- Temos também uma cozinha com “chefs” se revezando em dois turnos, preparando pratos para o presidente e eventuais convidados. Isso torna as reuniões de emergência menos desgastantes e economiza o tempo que seria gasto para se ir jantar fora.

Levou-as até a cozinha moderníssima, onde um homem preparava camarões flambados em vinho branco. Dinah jane o cumprimentou e saíram.

-- Agora só falta a sala de reuniões. Onde a diretoria está à sua espera, senhorita Hansen.

Dinah olhou para June com ar decidido.

-- Pois então, abra-a, June.

June abriu a porta e Dinah entrou. Normani não a acompanhou, mas ela voltou e pegou-a pela  mão, puxando-a . A morena entrou desajeitada, sabendo o que é irregular sua presença ali. Na enorme sala, sentados diante de uma imensa mesa, vinte homens as olharam entrar. Henry Parson ergueu-se e as olhou com seu sorriso frio.

-- Senhores, eis Dinah Jane Hansen!

Aproximou-se e a tomou pelo braço com ar protetor.

-- Venha, vou apresentá-la aos diretores.

Dinah desvencilhou da mão dele. Avançou e foi apertando a mão de cada um, enquanto Henry lhe dizia o nome de cada. Quando acabaram, Henry indicou uma cadeira ao lado dele.

-- Queira sentar-se, Dinah. É um prazer presidir essa reunião ao seu lado.

Dinah olhou-o friamente.

-- Miss Hansen, Henry Parson – corrigiu ela , seca.

Ele empalideceu. Sentou-se, agastado.

Dinah ficou em pé. Como Normani estava, em um canto da sala, olhando-a com admiração e aprovação.

Ergueu a voz, que soou clara:

-- Senhores! Convoquei essa reunião para comunicar que destituí meu procurador e hoje, considerando que possuo setenta por cento das ações da Hansen Corporation, estou assumindo a presidência e controle das empresas!

•N̸o̸r̸m̸i̸n̸a̸h̸• ✓ F̶A̶T̶A̶L̶  I̶N̶H̶E̶R̶I̶T̶A̶N̶C̶E̶Onde histórias criam vida. Descubra agora