CAPÍTULO: 20
Helen abriu a porta do gabinete e elas a seguiram. Passaram por June, que digitava no computador. Normani percebeu o olhar divertido que ela e Helen trocaram.
-- Voltamos logo, June – Disse Dinah.
Ela atravessou o corredor e no final Helen abriu uma porta sem placa indicativa, parando ao lado e fazendo um gesto com a mão para que entrassem.
Dinah entrou, seguida por Dulce. Era uma sala enorme, com paredes negras e forrada por um felpudo tapete vermelho. Um sofá de couro negro enorme estava diante de um rack com uma tv com tela de plasma de 50 polegadas, vídeo e dvd ligados à caixas de home theater. Em uma das prateleiras, diversos dvd’s e fitas de vídeo. Um frigobar completava o ambiente que logicamente não era destinado ao trabalho.
Normani aproximou-se e pegou alguns dvd’s e fitas, olhando as capas. Tudo era de filmes pornô. Olhou para Dinah, que também olhava as capas boquiaberta. Não pôde conter o riso.
Dinah abriu o frigobar e viu as garrafas de champanhe Don Perignon e de vodca russa. Ela voltou-se para Helen, que se mantinha séria com evidente esforço.
-- Quem usa essa sala, Helen?
-- O filho de Parson, Mike. Ele é um jovem de vinte e dois anos.
-- Quero falar com ele agora! Vá chamá- lo!
O rosto de Dinah estava vermelho de indignação. À custo continha sua raiva.
-- Bem, isso será difícil, srta. Hansen. Ele está no Hawaí.
Dinah ergueu as sobrancelhas.
-- No Hawaí?! Ele está de férias?
-- Não... ele está em uma viagem de negócios, pela Hansen Corporation.
Dinah fitou Normani, que ria da resposta de Helen. Ela voltou a fitar Helen com uma expressão zangada.
-- Mande alguém retirar ainda hoje todos esses objetos daqui. As fitas e dvd’s devem ser queimados. O resto deve ser doado para uma instituição de caridade. Parson ainda se encontra na empresa?
-- Não, ele já saiu com seus objetos pessoais. Disse que voltaria amanhã para falar com a senhorita.
--Quando ele chegar, mande-o vir falar comigo imediatamente.
Dinah saiu da sala acompanhada por Normani, com passadas decididas. Entrou na sala das secretárias e dirigiu-se para June:
-- June, digite uma carta de demissão para Mike Parson, com data de hoje. E expeça uma cópia por fax para onde ele se encontra, comunicando a demissão e proibindo qualquer despesa à partir de hoje, em nome da empresa.
-- Pois não, srta. Hansen. Farei isso agora.
Dinah entrou no gabinete com Normani e fechou a porta. A morena sentou em uma poltrona, rindo. Dinah a fitou aborrecida.
-- O patifezinho usava uma sala da empresa como sala de diversão! – Disse, com raiva – Imagino o que ele fazia ali. Devia até trazer mulheres para as farras. E ainda teve o desplante de ir para o Hawaí às custas da empresa! É claro que Parson acobertava esse procedimento! Ele orientou as secretárias para esconder a sala de nós! Vou despedí-lo também!
Normani parou de rir e a fitou séria.
-- Calma, Dinah. Não se precipite. Vamos ver o que o velho tem a dizer sobre isso. Dê sempre às pessoas uma chance de defesa, para não ser injusta.
-- Tudo bem, mas sabe o que acho? Que isso é um indício que a administração da empresa está de rédeas frouxas. Assim como o filho de Parson, muita gente deve estar em cargos decorativos, com altos salários! Isso precisa ser investigado!
-- Sem dúvida, Dinah. Vamos investigar tudo com uma auditoria. Gente como esse rapaz é um parasita sugando a empresa.
-- Mas a demissão do filho de Parson está de pé. Essa decisão é irrevogável.
-- Concordo com você. Parson merece um crédito, pelo seu passado, mas seu filho não tem desculpa por usar as instalações da empresa como área de lazer sexual.
O interfone tocou, com June avisando que o almoço estava pronto e se elas gostariam que fosse logo servido. Dinah concordou e minutos depois um garçon entrou com um carrinho com bandejas, pratos e talheres, taças e um balde com bebida. Ele sorriu para elas.
-- Bom dia, senhoritas. Sou James. Todos os dias vou serví-las. O nosso “CHEF” de plantão pediu que mandassem uma lista de seus pratos preferidos.
Dinah retribuiu o sorriso ao simpático garçom uniformizado.
-- Bom dia, James. Só que de hoje em diante, você servirá a mesma comida também para nossas secretárias. Avise à elas. Caso elas não queiram o serviço em um determinado dia, peçam que avisem pela manhã. Não será uma obrigação almoçar na empresa, mas sim uma opção. A lista mandaremos amanhã, hoje estamos muito ocupadas.
-- OK, senhorita. Posso servir?
-- Não, deixe que nós mesmas nos servimos. Pode ir, James.
-- Ok. Por favor, avisem à Srta. June quando deverei retirar o carrinho.
O garçom saiu e fechou a porta. Dinah ergueu-se e foi até o carrinho, levantando as tampas das bandejas, sorrindo com prazer.
-- Humm... Camarões empanados, souflè de legumes, torta de morango para sobremesa e vinho branco alemão... Um almoço caprichado. As garotas vão gostar desse serviço oferecido.
Normani sorriu, aproximando-se. Abraçou dinah por trás, pressionando-se contra o traseiro firme e redondo, os lábios beijando o pescoço macio.
-- Você é uma boa chefe. Aumentou o salário delas e agora, vai dar à elas almoço classe A . Assim, elas vão amar serem nossas secretárias.
Dinah estremeceu e encostou-se em seu corpo, inclinando a cabeça para trás.
-- Acertou, amor. Estou usando a psicologia administrativa: um funcionário satisfeito produz mais e é mais dedicado. Mas agora, vamos nos concentrar em nós... é tão bom ter você assim, perto de mim...
Normani beijou-a levemente no rosto, as mãos alisando seus seios. Dinah voltou-se em seus braços, ficando de frente, olhando-a apaixonadamente.
-- Sabe há quanto tempo quero lhe dar um beijo? Desde que saímos de casa.
Normani a apertou contra seu corpo, olhando para os lábios sensuais.
-- Vamos ver se o batom não sai mesmo – Disse, com voz rouca.
Ela desceu o rosto e esmagou os lábios naquela boca entreaberta, que tanto a atraía. Suas línguas se tocaram e se acariciaram, sugando, em um beijo sensual. O beijo se prolongou até que se afastaram sem fôlego. Dinah ofegava, a paixão brilhando nos olhos azuis. O batom continuava intacto. A loira sorriu e começou a dar beijos rápidos em seu queixo, pescoço, dizendo baixinho:
-- Humm... é tão bom beijar você... mais gostoso que qualquer comida...
Normani sorriu, afastando-a delicadamente.
-- Acredito em você, mas estou faminta e quero comer comida, meu anjo.
Dinah sorriu também, soltando-a.
-Está bem... Escapou, por enquanto... Mas eu provei que o batom não sai.
Normani riu, pegando um prato.
-- Sem dúvida, esse batom resiste bem... Mas vamos comer, Dinah jane.
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•N̸o̸r̸m̸i̸n̸a̸h̸• ✓ F̶A̶T̶A̶L̶ I̶N̶H̶E̶R̶I̶T̶A̶N̶C̶E̶
Fanfiction04 ᑕOᑎᑕᒪᑌIᗪᗩ• √ ➪ ᴄʀᴇ́ᴅɪᴛᴏs ᴘᴀʀᴀ ᴄᴀᴘɪsᴛᴀ ➪ edits_Fortamous_ / CamzLolo S͎I͎N͎O͎P͎S͎E͎ Normando Kordei socorre uma estranha na estrada e a abriga em sua casa. Ela aos poucos se apaixona pela misteriosa mulher, mas descobre coisas surpreendentes so...