CAPÍTULO: 36

225 17 3
                                    

OI MEU AMORES, CHEGUEI... BOA NOITE, DESCULPE A DEMORA DE ATUALIZAR AS FANFIC NORMINAH E CAMREN.

A FANFIC NORMINAH EU ATUALIZEI DUAS VEZES ... BOM APROVEITAMENTO CURTEM A FANFIC

CAPÍTULO: 36


-- Bom dia, senhorita Kordei.

-- Bom dia. O porteiro avisou-me que há uma correspondência para mim no escaninho de Dinah Jane Hansen, em nome de Normani kordei. É o apartamento da cobertura.

-- Um momento.

Ele abriu o escaninho e retirou um envelope pardo, estendendo-lhe sorrindo.

-- Aqui está . Endereçado à Normani kordei.

Normani pegou o envelope, olhando a letra, com o coração descompassado. Estava escrito somente, com letras de forma:

____________________

“À Normani kordei, em mãos “. Não tinha remetente e nem havia sido postado nos correios, porque não havia carimbo ou selo.

Abriu-o com mãos trêmulas. Dentro havia um cartão e uma folha de papel. Tirou-os, examinando. O cartão era o seu cartão magnético que abria a porta do apartamento. Dinah mandara trocar a chave por ele, que era mais seguro. Normani tinha certeza que o havia deixado dentro do apartamento, quando viajara com Dinah para o rancho. Achara desnecessário levá-lo, porque Dinah já levava o dela. Como fora parar nas mãos de quem o remetera?

A folha de papel estava dobrada. Desdobrou-a e leu:

___________________

“A esperança é o caminho para a felicidade.”

Estava escrito em letras de forma, sem assinatura.

Leu a frase várias vezes, tentando descobrir o sentido oculto da mensagem. Não conseguiu. Olhou para o recepcionista, que a olhava curiosamente.

-- Sabe quem enviou isso? Não tem remetente.

-- Foi um garoto que entregou. Ele disse-me que haviam mandado entregar. Há algum problema?

-- Conhece o garoto? Quando foi entregue isso? – Perguntou, ignorando a pergunta dele.

-- Nunca vi o garoto antes. Era um desses meninos de rua, que fazem biscates. Faz dois dias que entregou. Há alguma coisa errada?

-- Não... não é nada demais... é uma brincadeira que fizeram comigo. Obrigada.

Afastou-se, enfiando os objetos no bolso do casaco. Em um impulso, resolveu subir até o apartamento. Seus documentos estavam todos lá, com seus cartões de crédito e talão de cheques.

Pegou o elevador e subiu. Quando chegou ao andar, inseriu o cartão na ranhura da porta e ela abriu. Entrou lentamente, ascendendo a luz da sala.

Estava tudo como antes. Parecia que nada fora tocado, depois daquele dia fatídico. Foi até o quarto e olhou em torno. A claridade do sol estava cortada pelas cortinas cerradas. Abriu uma parte, para clarear o ambiente. Sentiu uma emoção dolorosa ao olhar para a cama. Ali, ela e Dinah haviam se amado tanto!

Foi até o closet e olhou para as roupas de Dinah penduradas, com vontade de chorar. Ela nunca mais vestiria aquelas roupas.

Tirou um conjunto do cabide. Dinah o usara para ir trabalhar, dois dias antes da morte dela. Pegou a roupa e cheirou-a, sentindo o perfume da loira nela. Aquele perfume delicioso, inesquecível.

Voltou ao quarto com a roupa e deitou-se  na cama, apertando-a nas mãos. Alisou-a, cheirou-a mais e começou a chorar. Os soluços a sacudiam. Rolou na cama, sentindo uma saudade desesperada.
 

-- Dinah. . . Dinah. . . eu a adoro, não consigo esquecê-la! – Soluçava agarrada nas roupas dela.

Durante muito tempo ficou ali, chorando sua dor. Acabou adormecendo, com a roupa de Dinah encostada no rosto.

Quando acordou, já entardecia. Ergueu-se sobressaltada. Quanto tempo ficara ali? Não sabia. Em sua saída brusca, deixara seu relógio no quarto.

Olhou para o relógio digital perto da cama. Marcava três e meia da tarde. Tinha que ir embora, já havia demorado demais ali. Se por acaso os parentes de Dinah a encontrasse ali, ia haver discussão.

Foi ao closet e dirigiu-se para a parte dele que guardava suas roupas. Dinah a havia presenteado com dezenas de “TAILLEURS”, blusas de seda, calças de  tecido fino, de linha clássica, e roupas esportivas. Escolheu um “TAILLEUR” preto com finas listras brancas, uma blusa de seda e um par de sapatos de salto fino. Precisava daquelas roupas para colocar no dia seguinte, quando fosse à residência dos Hansen. Não queria ir lá mal vestida e ser alvo de crítica.

Foi a uma gaveta e recolheu seus documentos, cartões e talão de cheques. Colocou tudo em uma valise de couro e saiu do apartamento, depois de olhar uma vez em volta.

O porteiro a saudou, quando passou por ele. Normani pegou um táxi e deu o endereço do seu banco. Tinha que apanhar algum dinheiro, estava quase à zero.

Dinah jane conversara com o gerente e a indicara para abrir a conta. Fora uma espécie de fiadora, para Normani ter todos os privilégios de um grande cliente. Mas Normani apenas depositara o seu dinheiro, transferindo-o de sua conta em outro banco da Filadélfia. Recusara a oferta de Dinah,  de engordar sua conta com dez mil dólares. Dois mil dólares era tudo que tinha lá.

Chegou ao banco, perto de Wall Street. Pagou o táxi e entrou no imponente estabelecimento. Dirigiu-se ao caixa e entregou o cartão magnético. O caixa a olhou.

-- Vai sacar ?

-- Sim. Trezentos dólares.

-- Digite o código, por favor.

Normani digitou o código.

Ele olhou para o visor e lhe sorriu.

-- Só trezentos dólares, senhorita?

-- Sim. Ah, dê-me o saldo, por favor.

Ele copiou o saldo do visor do computador e lhe estendeu. Normani o olhou e seus olhos se dilataram. Olhou para o caixa, que aguardava.

-- Tem certeza que o saldo é esse? – Perguntou.

-- Perfeitamente. Está aqui no visor. Duzentos e cinqüenta e dois mil dólares. Se quiser um extrato, pode retirar em qualquer máquina. Quer sacar mais?

Normani sorriu, tentando disfarçar sua surpresa.

-- Vou sacar isso mesmo. Obrigada.

Ele registrou a quantia, passou o cartão na máquina e o devolveu com três notas de cem. Normani as pegou e guardou no bolso. Dirigiu-se para uma das máquinas do banco e colocou o cartão na fenda de leitura. Digitou seu código e tipo de operação desejada. A máquina começou a emitir o extrato.

Normani o retirou, fim da a operação. Olhou, ansiosa. O saldo conferia: Duzentos e cinqüenta e um mil e setecentos dólares, descontados os trezentos que sacara. Os duzentos e cinqüenta mil haviam sido depositados no dia nove de junho, na véspera da morte de Dinah Jane.

Não havia dúvidas, Dinah que mandara depositar aquela quantia em sua conta. Para quê? Não sabia que quando descobrisse, iria protestar e devolver? Cansara de dizer à Dinah que só aceitaria dela o salário pelo seu trabalho.

Era como se ela adivinhasse que ia morrer e tivesse lhe dado meios de sobreviver sem problemas.

•N̸o̸r̸m̸i̸n̸a̸h̸• ✓ F̶A̶T̶A̶L̶  I̶N̶H̶E̶R̶I̶T̶A̶N̶C̶E̶Onde histórias criam vida. Descubra agora