CAPÍTULO: 24
Um mês se passou. Henry Parson desculpou-se com Dinah, explicando que colocara Mike na empresa para ver se ele largava as más companhias com que andava metido. Imaginava que com ele perto, conseguiria controlá-lo. Mas reconhecia que essa idéia fôra inútil. Ele estava pior, usando a empresa como escudo para suas loucuras. Se Dinah quisesse, ele a reembolsaria das despesas que o filho fizera com o dinheiro da firma, além de apresentar seu pedido de demissão.
A decisão de Dinah foi conciliadora e humana, fazendo Dulce perceber como ela era admirável: não só perdoou os atos de Parson, como o manteve no cargo de diretor da subsidiária, comovida com o problema do pai desesperado. Mas também demonstrou firmeza, ao demitir um assessor que era improdutivo e displicente em seu trabalho, mesmo tendo sido indicado para o cargo pelo seu irmão.
Ela tomara essas decisões sem a interferência de Normani, que dissera não querer interferir em suas decisões. Estava ali para ajudá-la a verificar as falhas existentes na empresa, mas as decisões deveriam ser dela.
A auditoria havia começado e as reuniões para analisar a estrutura e funcionamento das diretorias, com suas falhas e acertos, sucediam-se quase todos os dias, cansativas. Dinah tinha de estar à par de cada mudança sugerida para dinamizar ainda mais a atuação da Hansen Corpotation no mercado.
O gabinete de Normani ficou pronto e ela instalou-se nele, com Helen na sala contígua. Mas pouco permanecia na sala, já que Dinah a solicitava nas reuniões que fazia, querendo que desse sua opinião sobre o que lhe apresentavam. Mal tinham tempo para almoçar, com tanto trabalho. Quando chegavam em casa, tomavam um banho, jantavam e se recolhiam.
Normani brincava, dizendo que nunca havia trabalhado tanto. Mas nunca deixavam de fazer amor, várias vezes por noite. A paixão aumentava, com o passar dos dias, em vez de diminuir. Normani sentia-se cada vez mais apaixonada. Dinah, então a deixava elevada com o seu amor extremo, sua paixão sem limites. Na cama, a loira a esgotava com sua fome de sexo, ela queria cada vez mais, e suas noites eram agitadas, com Dinah dando-se com loucura. Não havia mais nada que duas mulheres apaixonadas pudessem fazer, que elas não tivessem feito.
Nos finais de semana, preferiam ficar em casa, sem nenhum compromisso, apenas uma com a outra. Ouviam música, dançavam, Dinah cozinhava altos pratos franceses, gracejavam uma com a outra, como duas crianças felizes. Dinah tinha um senso de humor acentuado e divertia Normani com suas brincadeiras, coisas que fazem duas pessoas apaixonadas rirem até sem motivo, porque são felizes.
Naquele sábado, acordaram tarde. Dinah acordou antes e olhou para Normani, deitada ao seu lado.
Completamente nua, dormia de bruços, o rosto virado para o lado. Contemplou as costas bem delineadas, os braços longos e bem torneados, os ombros largos se estreitando na cintura fina, os quadris arredondados, as coxas e pernas longas e fortes. Ela era uma mulher com um corpo sensacional, e era toda sua. Totalmente, tinha certeza. Não deixava sobrar nada para ninguém, esgotava nela todos os desejos. Amava-a, desejava-a tanto! Era tão forte o que sentia, que chegava a doer. Tinha medo de perdê-la. Ela era a coisa mais importante em sua vida.
Seu olhar se entristeceu, passando a mão pelos quadris macios. Normani mexeu-se, ainda dormindo. Debruçou-se e beijou-a na nuca cheia de penugens. Ela voltou-se, abrindo os olhos, com ar sonolento. Sorriu ao vê-la debruçada, fitando-a.
-- Meu Deus! – gemeu – já está acordada? Que horas são?
-- Quase nove, amor. Acorde. . . o sono afasta-me de você.
-- Ohhhh... mas que mulher elétrica! - Tornou a gemer – Não cansa nunca! Sabe que hora fomos dormir?
-- Não lembro. . .
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•N̸o̸r̸m̸i̸n̸a̸h̸• ✓ F̶A̶T̶A̶L̶ I̶N̶H̶E̶R̶I̶T̶A̶N̶C̶E̶
Fanfiction04 ᑕOᑎᑕᒪᑌIᗪᗩ• √ ➪ ᴄʀᴇ́ᴅɪᴛᴏs ᴘᴀʀᴀ ᴄᴀᴘɪsᴛᴀ ➪ edits_Fortamous_ / CamzLolo S͎I͎N͎O͎P͎S͎E͎ Normando Kordei socorre uma estranha na estrada e a abriga em sua casa. Ela aos poucos se apaixona pela misteriosa mulher, mas descobre coisas surpreendentes so...