CAPÍTULO: 25
Quando a empresa estivesse como Dinah queria, depois da auditoria, viajariam. Um cruzeiro pela Europa, uma temporada nos Alpes suíços. Dinah conhecia tudo e queria voltar a ver aqueles lugares com Normani.
Ela a olhou com amor, dizendo:
-- Com você, tudo terá novo sabor, Mani Sempre fiz essas viagens com pessoas que não me diziam muito. Com você, será maravilhoso.
-- Fez essa viagens com amantes seus ?
Dinah percebeu o ciúme de Normani. Beijou-a longamente e depois a fitou com amor.
-- Eram homens medíocres e interesseiros, amor. Descobria isso em pouco tempo.
-- Em quanto tempo?
-- Menos de um mês.
O olhar de Normani estava sombrio. Pela primeira vez, sentia o sabor amargo do ciúme.
-- Quantos? Quantos amantes você teve? – Perguntou, com voz ansiosa.
-- Por que essa pergunta agora, amor? – Disse Dinah, fitando-a surpresa.
-- Quero saber.
-- Isso é importante? – Perguntou, acariciando-a no rosto.
-- Para mim, é. Quero avaliar sua experiência com os homens.
-- Não vai ficar com raiva?
-- Não. Conte-me.
-Tive uns oito amantes, ou um pouco mais. Nunca contei.
Normani arregalou os olhos, surpresa.
-- Mais de oito?! Tudo isso???
-- Em toda minha vida, Mani! Tenho vinte e nove anos! Lembre-se que meus romances duravam pouco! E você? Quantas mulheres teve? – Perguntou, olhando-a curiosa.
Normani a fitou pensativa, rindo subitamente.
-- Hummm... vejamos... comecei cedo nessa vida... ah, umas vinte!
Foi a vez de Dinah admirar-se. Ela a fitou boquiaberta.
-- Vinte?!
Normani a fitou, rindo.
-- Acha muito? Não acho! Tive dois casos sérios, o resto foi conquistas passageiras, sem maiores consequências.
-- Meu Deus! Estou com uma Don Juan de saias! Ah! Bem vi que você tinha experiência vasta de cama! Nunca conheci uma pessoa que soubesse fazer tudo que você faz!
-- Isso é um elogio, ou uma acusação?
Dinah apertou-se contra ela.
-- Claro que é um elogio, amor. Adoro a sua experiência.
-- Pois então, vou mostrar mais uma vez minha experiência...
Fizeram amor mais uma vez. Normani possuiu Dinah com uma paixão renovada, querendo que fosse para ela a melhor de todos os amantes que tivera. Uma, duas, três vezes Dinah atingiu o orgasmo, até Normani ter seu próprio prazer, olhando-a nos olhos, excitando-se com aquele olhar mortiça pelo êxtase.
Deitou ao lado dela, suada e exausta. Dinah acariciou o seu rosto, fitando-a com ternura.
-- Meu amor. . . está e cansadíssima, não é? – Perguntou Dinah.
-- Uhum . . . vamos dormir um pouco.
-- Está começando a esfriar e escurecer. Não seria bom apanhar lenha para a lareira? As noites aqui são frias.
-- Hum.. depois...– Disse Normani, sonolenta.
Dinah ergueu-se.
-- Eu vou apanhar. Fique descansando, amor.
Normani, já quase dormindo, viu-a colocar a roupa e o tênis. Teve um pouco de remorso por deixá-la ir lá fora sozinha apanhar a lenha, mas estava realmente cansada. Ela a olhou da porta e jogou um beijo com a mão. Saiu.
Normani cochilou. Depois de um tempo que não pôde avaliar, virou-se na cama e olhou para a janela. Já estava escuro. Onde estava Dinah? Sentou-se na cama, bocejando. Tudo estava silencioso.
-- Dinah! – Chamou – Dinah!
Nenhuma resposta. Estranhou aquilo. A casa era pequena e Dinah a ouviria se estivesse dentro. O que estaria fazendo lá fora, no escuro?
Sentou-se na cama e vestiu-se, intrigada. Será que Dinah queria lhe pregar uma peça? Acendeu a luz e desceu as escadas correndo. Acendeu a luz da sala e da cozinha. Olhou os cômodos e constatou que Dinah não estava em nenhum.
-- Dinah! – Gritou, sentindo um súbito medo oprimir seu peito. Abriu a porta da cozinha e correu para o depósito de lenha. A luz da cozinha iluminava o caminho o suficiente. Parou de repente, soltando um grito.
Havia um vulto caído há dez passos à frente. Reconheceu Dinah. Correu e caiu de joelhos diante dela, olhando-a apavorada. Instintivamente, estendeu a mão para ela, tocando-a e gemendo:
-- Dinah. . . meu Deus! Dinah!
Um desespero lancinante dominou-a. Dinah estava caída de lado, em uma pose largada, os olhos abertos sem expressão, a boca entreaberta. O tiro que havia recebido atingira o meio de sua testa, produzindo um buraco negro e redondo. O seu corpo ainda estava quente, quando Normani tocou no rosto dela, quase louca de dor.
-- Dinah... – Tornou a gemer, curvada sobre o corpo da única mulher que amara com loucura, sentindo os soluços sacudirem seu corpo. Estava em estado de choque e sua mente recusava-se a aceitar que Ali estava ali, morta.
Quanto tempo ficou ali, soluçando? Um minuto, uma hora? Nunca saberia. Só lembraria que mais tarde ergueu-se chorando e em passos incertos correu para o telefone, para chamar a polícia.
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•N̸o̸r̸m̸i̸n̸a̸h̸• ✓ F̶A̶T̶A̶L̶ I̶N̶H̶E̶R̶I̶T̶A̶N̶C̶E̶
Fanfiction04 ᑕOᑎᑕᒪᑌIᗪᗩ• √ ➪ ᴄʀᴇ́ᴅɪᴛᴏs ᴘᴀʀᴀ ᴄᴀᴘɪsᴛᴀ ➪ edits_Fortamous_ / CamzLolo S͎I͎N͎O͎P͎S͎E͎ Normando Kordei socorre uma estranha na estrada e a abriga em sua casa. Ela aos poucos se apaixona pela misteriosa mulher, mas descobre coisas surpreendentes so...