CAPÍTULO: 49

211 13 8
                                    

CAPÍTULO: 49


Normani olhou em volta, colocando a mochila que levara no chão. Era um quarto confortável e bem decorado.

Allyson a abraçou, apertando-se contra seu corpo. Ergueu o rosto com desejo no olhar.

-- Quero você agora, Normani. Possua-me.

Normani a apertou nos braços, mas logo afastou-a com receio.

-- Não, Allyson. Não podemos nos arriscar, aqui.

Ela tornou a abraçá-la. Pegou sua mão e colocou-a no próprio seio, com olhar insinuante. Ela ofegava, fitando-a com desejo.

-- Não há perigo. Tony vai demorar. Ele saiu há pouco tempo. Tem que ser agora, Normani... não agüento de tesão. . .

Normani ainda a olhou indecisa. Mas o fogo de Allyson começava a contagiá-la.

-- Você é maluca, Allyson. . .

-- Pegue-me... agora. Sem nenhum preâmbulo. . .

Hot NormAlly

Normani puxou o fecho do short dela e baixou-o. Allyson o chutou para o lado, baixando ela própria a calcinha de rendas negras. Pegou-a pelos cabelos e esmagou a boca na de Normani, puxando-a para a cama.

Normani forçou-a a deitar transversalmente na cama  e ajoelhou-se, afastando as pernas esculturais de Allyson com as mãos, pousando-as em seus ombros e grudando a boca no sexo palpitante, sentindo-a estremecer e começar a mexer-se freneticamente, as mãos apertando mais sua cabeça contra si, soltando gemidos alucinantes de prazer.

-- Assim... com força, Normani... ahhhhh...

Allyson atingiu o prazer em pouco tempo e Normani ergueu-se, olhando-a com malícia, dizendo com voz rouca:

-- Agora, vá. Seu maridinho pode chegar e não vai gostar de vê-la trancada em um quarto comigo.

Ela sorriu, vestindo a calcinha e o short. Ajeitou os cabelos e saiu, dizendo com ar sensual:

-- Depois quero mais... Agora, troque as roupas e desça.


Hot NormAlly Oficial

Normani fechou a porta e foi até o banheiro da suíte. Lavou as mãos e o rosto, passou uma escova nos cabelos e pegou sua mochila, abrindo-a. Escolheu uma bermuda de linho branco e uma blusa de algodão branco, de mangas compridas. Tirou a roupa da viagem e vestiu a outra. Trocou os sapatos por tênis e saiu do quarto, descendo para o primeiro pavimento.

Allyson a esperava no living, com duas doses de martini em uma bandeja. Estendeu uma taça para Normani, olhando-a apreciativamente.

-- Hum... Fica muito bem de bermuda, Normani.

Normani sentou com ela em um sofá e olhou para as vidraças, que divisavam o  mar. Nem sinal do barco de Antony.

-- E seu marido? Vai demorar para chegar?

Allyson riu, tomando um gole do martini.

-- Você está mais ansiosa que eu, pela volta de Tony. Não está gostando de estar à sós comigo?

Normani a olhou séria, bebendo o martini.

-- Não é isso. É que estou achando esquisito ele não estar aqui para receber-me. Ele confia tanto em você, para deixá-la sozinha comigo?

Allyson tornou a rir.

-- Relaxe, Normani! Está vendo problemas onde não há. Já expliquei a você porque ele não está. Logo estará aí.

-- Está bem. Não vamos falar mais sobre isso.

-- Ótimo, vamos ouvir música e conversar.

Allyson colocou um cd de música suave e a puxou para dançar. Normani a abraçou, curtindo a música com ela, achando que estava tensa e precisava descontraír-se.

Dois martinis depois, elas viram um barco aproximar-se e atracar no ancadouro. E logo depois, Gary Miller saltou e dirigiu-se para a casa.

Normani olhou para Allyson, que sorria, olhando para Gary.

-- O que está havendo? Não é Antony quem chegou, e  sim o marido de Mary Hansen!

Ela a olhou tranqüilamente.

-- E daí? Ele estava com Mary. Quer ver que não quis ficar com a mulher na casa da amiga dela.

-- Mas, e Antony? Por que não veio com ele?

-- Calma, Normani! Vamos ouvir o que Gary tem a dizer!

Gary Miller entrou na casa e olhou para Normani com um sorriso cordial.

-- Normani Kordei! Como vai, garota?

Normani o olhou séria.

-- E Antony? Não veio com você? – Perguntou.

Ele passou por ela e sentou-se no sofá da sala.

-- Allyson, sirva-me um drinque. Estou morrendo de calor – Disse ele, sem responder a pergunta de Normani.

Normani sentiu uma tontura. Sacudiu a cabeça, estranhando a sensação. Não bebera tanto assim para estar tonta. Olhou para Gary, insistindo:

-- E Antony? Onde está?

Gary a fitou com um sorriso estranho.

-- Ele está no barco. Mandou-me buscá-las, vamos velejar pela costa.

Allyson entregou a bebida a Gary e sorriu para Normani.

-- Viu, não precisa ficar nervosa. Vai estar com Tony.

Normani sentiu outra tonteira maior que a primeira. Sentou no sofá e apoiou a cabeça nas mãos.

-- O que é, Normani? – Perguntou Allyson – Está se sentindo mal?

Normani ergueu a cabeça. Fez um grande esforço para isso, por que a sentia pesar. E sua visão estava ficando desfocada, um sono invencível a estava dominando.

-- Não sei o que tenho. . . – balbuciou. E caiu para a frente, desmaiando.

Allyson a olhou com alívio no olhar.

-- Finalmente! Essa mulher é muito forte, Gary! Dei uma dose cavalar à ela nos dois martinis, mas somente agora fez  efeito! Já estava nervosa, sem ter mais desculpas!

Gary ergueu-se, sorrindo. Olhou para Normani no chão.

-- Agora , vamos levá-la para o barco. Tony já está lá.

Allyson o fitou preocupada.

-- Foi fácil dominá-lo?

Gary olhou-a, sorrindo astutamente.

-- Claro! Dei uma pancada na cabeça dele, quando estava distraído. Está lá bem amarrado, pronto para o passeio! Bem, vamos logo fazer o que tem que ser feito!

-- Mary não estranhou você ter saído sem ela?

Gary riu, olhando-a.

-- Aquela velha idiota? Que nada, Allyson! Eu disse que ia jogar golfe e ela engoliu, como sempre. Está em casa, ouvindo ópera!

Allyson deu uma risada.

-- Você é muito esperto, querido! Vamos, vamos acabar logo com isso!

•N̸o̸r̸m̸i̸n̸a̸h̸• ✓ F̶A̶T̶A̶L̶  I̶N̶H̶E̶R̶I̶T̶A̶N̶C̶E̶Onde histórias criam vida. Descubra agora