CAPÍTULO: 11

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CAPÍTULO: 11

Minutos depois a Mercedes parou diante de um edifício luxuoso na Quinta Avenida. Dinah desceu com Normani, que pegou sua pequena mala e se dirigiram para a portaria. O porteiro veio recebê-la com um sorriso cordial.

-- Senhorita Hansen! Que satisfação, vê-la novamente! As tvs não param de noticiar a sua libertação! Seja bem-vinda!

-- Obrigada, Joe. Ouça, estou com um pequeno problema. Vim da polícia para cá e estou sem a chave do meu apartamento. Pode arranjar um chaveiro para abrí-lo?

-- Claro, senhorita. Temos pessoal para esse tipo de emergência. Vou chamar eles.

O pessoal da emergência foi acionado e em meia hora foi aberta a porta principal do apartamento com uma chave-mestra e trocado o segredo, com novas chaves. Dinah agradeceu, prometendo deixar uma recompensa na portaria no dia seguinte. Os empregados recusaram sorridentes, alegando que apenas haviam feito seu trabalho, encantados pela beleza e simpatia de Dinah. Se foram e ela e Normani entraram e acenderam a luz do hall, fechando a porta.

Normani olhou em volta com curiosidade. O hall de entrada já era luxuoso, mas o living era simplesmente espetacular. Todo decorado em preto e branco, com arrojadas peças de arte em aço e móveis Chippendale. Um grosso tapete imaculadamente branco forrava todo chão. Nas paredes, quadros que valiam verdadeiras fortunas. Pablo Picasso, Salvador Dali e Pollock conviviam nas paredes. As luzes indiretas criavam um ambiente acolhedor.

Dinah pegou-a pela mão, sorridente.

-- Gostou daqui, amor? Foi tudo escolhido por mim. Diverti-me em decorar esse apartamento. É onde me sinto à vontade, mas não ficava muito aqui porque me sentia um pouco solitária. Só vinha para cá quando brigava com minha mãe. Nunca trouxe alguém aqui, você é a primeira.

Normani a fitou impressionada.

-- Obrigada pela distinção. Puxa! Agora que estou avaliando o que é ser rico! Quer dizer, eu já tinha visto casas assim em revistas, mas estar em uma, é totalmente diferente!

Normani riu, abraçando-a.

-- Mas você ainda não viu nada, amor! Precisa ver a sala de projeção de filmes, a sala de música e a sala de jogos, são as minhas favoritas. É claro que adoro também a piscina.

Normani arregalou os olhos.

-- Você tem uma piscina aqui, no apartamento? Mas... aqui não é a cobertura!

Dinah tornou a rir do espanto de Normani.

-- O apartamento é um triplex, Mani... A piscina fica no terceiro andar. É numa área interna, fechada com vidros temperados, aquecida. Pode-se tomar banho nela mesmo no inverno, é muito interessante tomar banho nela vendo a neve cair lá fora. Agora você vai desfrutar disso tudo comigo, porque tudo isso agora é seu também.

Normani fitou-a carinhosamente, alisando o belo rosto erguido para o seu.

-- Isso não me impressiona. Não estou interessada no que tem, eu só quero você.

-- Mas eu sou sua, meu amor... toda sua, sabe disso.

-- Prove, então. Sabe quantas horas estamos sem nos beijar? Quase dez horas!

Dinah olhou para sua boca, espremendo-se contra ela.

-- Então, o que está esperando?

Dinah beijou-a ardorosamente. A loira retribuiu com a mesma intensidade, estremecendo em seus braços. Alisou as costas de Normani, enquanto suas bocas se sugavam. Depois afastou-se e a fitou com aquele adorável ar excitado.

-- Que tal tomarmos um banho na banheira de hidromassagem, para relaxar?

Normani percebeu as intenções de Dinah e sorriu.

-- É uma excelente idéia, querida. Um banho nos revigorará.

Ela afastou-se, pegando-a pela mão.

-- Venha, amor.

Normani a seguiu pelo apartamento imenso, olhando tudo impressionada. Dinah a levou até um banheiro enorme, com uma parede de vidro fumê que dava para um jardim de inverno com plantas ornamentais. O chão do  banheiro era todo em granito azul cobalto e as paredes espelhadas. A grande bancada com lavatório era em mármore branco, com vários frascos de sais para banho. No centro do piso, a banheira de hidromassagem. Normani calculou que naquela banheira podia  caber folgado cinco pessoas.

Normani abriu as torneiras da banheira e olhando Dinah nos olhos, começou a despir-se. Tirou a blusa de lã, o tênis, as meias. A calça de malha e a calcinha seguiram, deixando-a finalmente completamente nua, sob o olhar de admiração  e desejo de Normani, que a observava imóvel.

-- Não vai despir-se, Mani? – Perguntou Dinah, entrando na banheira, fitando-a maliciosamente.

Normani sorriu e começou a tirar a roupa, dizendo com um sorriso:

-- Eu estava hipnotizada, vendo uma deusa despir-se para o banho.

Dinah riu, sentando na bancada da banheira. Ligou o sistema e a água começou a se movimentar, borbulhando.

-- Venha logo, amor... Sua deusa está com muita falta de seus carinhos.

•N̸o̸r̸m̸i̸n̸a̸h̸• ✓ F̶A̶T̶A̶L̶  I̶N̶H̶E̶R̶I̶T̶A̶N̶C̶E̶Onde histórias criam vida. Descubra agora