CAPÍTULO: Final

566 26 2
                                    

E  P  Í  L  O  G  O

Allyson Hansen e Gary Miller foram condenados a trinta anos de prisão, por assassinato e rapto. Cumprem pena na  prisão estadual de New York.

Scott continua foragido na Europa, vivendo muito bem em sua fazenda, com outra identidade.

Mary Hansen divorciou-se e tornou a casar com um homem vinte anos mais novo que ela.

Helen, depois de desiludir-se do amor de Normani, um dia revelou tudo a June, numa crise de depressão. June ficou muito surpresa em saber que Normani tivera um caso com Helen e era amante de Dinah Hansen. Mas foi muito compreensiva com Helen e discreta com Normani e Dinah. Aceitou tão bem a verdadeira personalidade de Helen, que acabou se tornando sua amante. Trabalham juntas em um clima de amor recíproco.

Normani apresentou-se à justiça, revelando todo o plano concebido por Scott. A imprensa noticiou com estardalhaço o reaparecimento da milionária que todos pensavam estar morta. Os advogados de Dinah habilmente mostraram ao juiz e ao público que ela apenas seguira um plano traçado por um policial experiente, desesperada com o clima de ameaça velada, depois do rapto que sofrera. Era uma vítima do medo de ser morta, o que se confirmara com os crimes de Allyson Hansen e Gary Miller.

Foi absolvida por um júri encantado com sua classe e beleza, ajudada pelo público, que a apoiou através de pesquisas de opinião pública.

Discretamente, ela e Normani voltaram a residir no apartamento na Quinta Avenida, depois que a mídia desinteressou-se do caso. E voltou a presidir a Hansen Corporation com firmeza e competência, agora sem a insegurança inicial.

Dinah não quis voltar ao cargo de assistente. Preferiu começar finalmente um romance que há muito tempo sonhava poder escrever. Com a ajuda e conhecimentos de Hansen, conseguiu um editor de renome para editar seu livro.

Normani lê as partes escritas e a estimula com comentários elogiosos ou críticas construtivas. Brinca que logo será apenas o caso de uma escritora famosa. Ela chega em casa e conta à Normani o seu dia de trabalho, não dispensando alguma sugestão de Normani, que a ouve e trocam idéias sobre seus trabalhos com entusiasmo.


__________________


E no início da primavera, embarcaram em um luxuoso transatlântico com destino à Europa. Era a viagem longamente sonhada por Dinah, ao seu lado.

No convés, vendo a cidade de New York ir se afastando, elas olharam uma para a outra com emoção.

-- É como se fosse realmente a nossa lua-de-mel, Normani. . . – Sussurrou Anahi, apertando a sua mão – Ah, se fosse permitido nos casarmos! Nós poderíamos mostrar a todos o nosso amor. Mas infelizmente, estamos no terceiro milênio e o mundo ainda se prende à preconceitos, que impedem o ser humano de se mostrar sem a máscara de hipocrisia.

Normani sorriu, fitando-a nos olhos.

-- Nada disso pode nos impedir de sermos felizes, querida. Porque criamos nosso próprio mundo em casa. E vai ser maravilhoso conhecer a Grécia ao seu lado.

Hansen sorriu ternamente.

-- Quero que essa viagem seja perfeita, para você, meu amor... De minha parte, farei tudo para que seja inesquecível.

-- E como temos nosso mundo particular, podemos achar que é nossa lua-de-mel, Dinah. E como uma lua-de-mel tem de ser à sós, convido-a para ir comigo para o camarote.

Dinah sorriu com malícia.

-- Vamos querida. . . vamos iniciar nossa lua-de-mel, como manda o figurino. .

E lá se foram elas, indiferentes aos demais passageiros que olhavam intrigados para aquelas duas mulheres lindas e femininas, que se fitavam nos olhos e pareciam estar em um mundo à parte, somente delas.

 

F   I   M

•N̸o̸r̸m̸i̸n̸a̸h̸• ✓ F̶A̶T̶A̶L̶  I̶N̶H̶E̶R̶I̶T̶A̶N̶C̶E̶Onde histórias criam vida. Descubra agora