Último capítulo de hoje, não sei se vou postar amanhã, mas talvez eu poste.
Helena
Chagas: Tu tava grávida..— Fala em tom de sussurro completamente em choque.Ele ergue a cabeça com os olhos marejados.
Chagas: Era o nosso filho.
Ele se contém e respira fundo. Se levanta e volta a sua pose superior.
Chagas: Eu vou te fazer uma pergunta, é sim ou não. Eu vou perguntar uma vez só. Você tá me entendendo?— Grita.
Helena: Para de gritar comigo.— Falo totalmente fragilizada.
Chagas: Foi o verme, lazarento, imundo e filho da puta daquele seu primo?
Abaixo a cabeça chorando.Ele afirma com a cabeça.
Chagas: Achou que ia esconder isso de mim por quanto tempo? Por acaso eu tenho cara de otário pra você? Pra ser o último a ficar sabendo. —Me levanto e o encaro.
Helena: Você não fala desse jeito comigo porque não foi com você que tudo aconteceu!—Grito nervosa.
Chagas: Mas precisou disso, porra! Eu falei quantas vezes pra você, que eu queria tu longe daquele desgraçado. Vai precisar o que mais, pra tu aprender a me ouvir? Ele vai acabar com a tua vida? Ai tu vai aprender a larga de ser trouxa!
Choro olhando pra ele sem falar nada. Ele se vira e olhando pra parede, vermelho e com sangue nos olhos e fechando o punho, que parecia que seus anéis iriam cortar seus dedos, de tanta força que ele colocava ali.
Chagas: Eu vou acabar com ele. Eu vou fazer do inferno a vida dele. Ele vai comer na minha mão de joelhos e vai entender com quem ele mexeu. Eu vou matar ele dá forma mais lenta e dolorosa, eu vou torturar e fazer ele queimar na minha mão, por que se ele acha que o demônio é ruim, eu sou três vezes pior.
Me assusto com a maneira que ele fala, não vi nele mais o Gabriel que me tratava com amor, vi nele outra pessoa, uma pessoa com rancor, com sede de vingança e com desejo de matar. Pela primeira vez em quase um ano, posso entender perfeitamente porque todos o temem.
Helena: Ele vai pagar pelo que fez na justiça.
Chagas: Não tem porra de justiça, Helena. Tem eu, ele vai pagar pra mim.—Entro na frente dele chorando buscando o que falar.
Helena: Eu preciso de você agora..— Falo com dificuldade e chorando.Ele me olha com os olhos marejados novamente.
Chagas: Ele matou o meu filho, e te espancou.—Ele coloca a mão no meu rosto me olhando. Sinto suas mãos tremendo de raiva.
Chagas: Eu vou acabar a vida dele. Tu tá ouvindo? Ele vai morrer na minha mão.—Olho pra ele sem chorar.
Helena: É pouco! — falo em tom de sussurro.— a morte é pouco pra ele. É fácil. Ele tem que sofrer, vivo.
Chagas: E ele vai.—Em um gesto rápido ele se vira pra sair.
Helena: Gabriel, espera.—Ele para em frente a porta e me olha.
Helena: Eu preciso de você, agora.—Ele me olha sem dizer nada.
Helena: É só isso.—falo deixando as lágrimas rolarem.— Eu só preciso de você um pouco.
[...]
Beirava as cinco da tarde, a chuva caía pesada batendo na janela.
Ele deitou comigo na cama, sem sua camiseta e eu fui para os braços dele.Ele pediu pra que eu contasse exatamente como tudo aconteceu.
Helena: Ele me puxou pelo cabelo e bateu minha cabeça na pia do banheiro várias vezes... Ele.. Ele chutava a minha barriga repetidas vezes, e eu não sabia que estava perdendo o meu filho ali..— Falo chorando.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐇𝐄𝐋𝐄𝐍𝐀
Teen FictionQuando o amor bater à sua porta, não tenha receio de abri-la. Abra a porta e deixe o amor entrar na sua vida e deixe que ele more em seu coração, permita que ele se mostre diante das suas ações e não tenha medo de mostrar que você também sabe amar...