gente do céu, estou tentando dormir mas a filha da puta da minha vizinha está escutando forró na maior altura, sério ninguém merece. Vou aproveitar para postar esse cap que já estava pronto.
Helena
Helena: Você acha que é quem pra entrar na minha casa e falar desse jeito comigo?—falo empurrando ele forte.— E não vem com essa de que sou o dono da porra do Morro por que eu não tô nem aí pra esse seu título de merda, você devia ter vergonha disso, pra mim você não é ninguém!
Chagas: Tu me respeita e olha como fala comigo!—Ele pega forte no meu cabelo e eu assusto.
Chagas: Se pra você eu sou um merda, pros outros eu não sou. E quem manda aqui dentro é o povo, vai ir contra pega suas coisas e rala, vagabunda!— Fala puxando meu cabelo forte.
Olho chorando pra ele e ele se dá conta do que está fazendo. Ele me solta e eu dou um tapa no seu rosto.
Helena: Vagabunda é o cacete.—falo firme e devagar.— A favela é tua mas você tá dentro da minha casa, então quem me deve respeito é você. E você nunca mais rela a mão em mim desse jeito porque se você fizer de novo você nunca mais me vê na tua frente.—Ele me olha firme e com raiva.
Chagas: Me pede des...
Helena: Não vou, te pedir desculpas nenhuma!—falo a altura.— Quem me deve desculpa aqui é você!
Ele não fala nada e eu me viro tentando ficar calma.Viro novamente o encarando.
Helena: Sabe o que você parece, Gabriel? Cachorro loco. Daqueles raivoso que olha pra gente com sede de morder, que quer botar medo latindo mais alto, e que não tem ninguém pra te educar. Porque cachorro também precisa de educação.
Ele não me encara, apenas olha pra baixo ainda nervoso e respirando fundo.
Helena: Sai da minha frente e não volta mais aqui sem minha permissão.—Ele ergue a cabeça e me olha.
Chagas: É por isso que a gente não dá certo. Tu não me entende e eu não te entendo. Tu não vive no mundo que eu vivo e só enxerga as minhas falhas.
Helena: Você também só enxerga as minhas falhas..—Ele me interrompe.
Chagas: Ah para, tu é a mulher mais perfeita do mundo pra mim. Cê tem razão, não é qualquer uma e não merece ser tratada como tal. Mas esse é meu jeito, porra. Eu sou assim mano e não tem como mudar.—Afirmo com a cabeça olhando pra ele.
Helena: Tem. Sempre tem como mudar. Você só não quer.—Ele me olha sem falar nada por um tempo.
Chagas: Bom, já que tu quer assim, não me procura mais também.— Diz firme me olhando.
2 semanas depois|
Chagas
TB: Vem comer, rapá. Faz três dias que tu não come já, irmão.
Chagas: Vai você comer e me deixa trabalhar.
TB: Bom, ó.— ele coloca uma marmita na minha mesa.— Vê se come. Aquela muié tá mexendo com a tua cabeça.
Ele sai do meu escritório e eu taco aquela comida na parede.
Chagas: Se fude!—Pego um whisky e continuo tomando no bico da garrafa.
Acendo um cigarro e tento me concentrar nos papéis que tenho que assinar ali mas começo ler, vou pro meio e já esqueço o que li no começo do bagulho, tá ligado.
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𝐇𝐄𝐋𝐄𝐍𝐀
Teen FictionQuando o amor bater à sua porta, não tenha receio de abri-la. Abra a porta e deixe o amor entrar na sua vida e deixe que ele more em seu coração, permita que ele se mostre diante das suas ações e não tenha medo de mostrar que você também sabe amar...