capítulo 70

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  Dias depois|
Helena

Helena: Um motel?— Gargalho.

Chagas: A gente nunca veio em um, né?Nós dois. Sempre transou em casa...

Helena: No carro, no seu escritório.—Dou risada e ele passa a mão na minha cintura me beijando.

Chagas: Tu tá cheirosa.— Fala mordendo meu pescoço entre chupões.

Arrepio e jogo a cabeça pra trás.

Helena: Você tá musculoso, mais moreno. Tá tão gostoso.— Falo abrindo os botões da camisa dele.

Ele dá um risada rouca e termina de tirar a camisa.

Chagas: Tu também tá muito gostosa nesse vestido. Tava louco de saudade da tua bunda.

Me joga na cama e vem por cima me beijando.

Chagas: Dá tua buceta então.

Dou uma gargalhada e o puxo dando beijos molhados em seu pescoço.

Ele abre o zíper do meu vestido e ajudo ele a tirar. Como aquele vestido não precisava de sutiã, eu estava apenas de calcinha.

Não era a primeira vez que a gente transava depois que ele voltou, mas todas as vezes ele fala da saudade dele.

Chagas: Hmm e essa calcinha, amiga? Vai dar pro boy hoje?— Fala em um tom feminino se gabando.

Dou uma gargalhada longa e o viro ficando por cima dele.

Helena: Engraçadinho.

Abro o botão e desço o zíper da calça dele.Tiro sua calça em me sento em cima do seu membro, e começo a rebolar olhando pra ele com malícia.

Ele desce sua mão que estava em minha cintura, e aperta minha bunda. Ele começa ficar excitado e então me vira na cama com brutalidade.

Helena: Ai, grosso!— Falo pelo apertão que ele me deu.

Chagas:  Grosso é meu pau.

Ele começa a chupar meus seios e eu fecho os olhos com tesão. Enquanto realiza esse ato, ele desce a mão pra minha vagina e começa a fazer movimentos circulares por dentro da calcinha.

Solto um gemido abafado e ele me penetra um dedo, começando a me masturbar lentamente.Ele fica naquilo até eu quase gozar, então invertendo as posições, começo a chupar seu membro.

Chagas: Se continuar eu vou gozar.

Soltando gemidos roucos, ele chega ao seu ápice e o permito gozar.Ele tira minha calcinha e bate na minha bunda.

Chagas: Fica de quatro.

Faço o que ele pede, então rapidamente ele começa a me penetrar, e dar estocadas rápidas e fundas, de vez enquando, lentas, o que é uma tortura.

Ele distribui beijos molhados pelas minhas costas e puxa o meu cabelo.

Helena: Desconfortável. Troca.

Mudamos a posição e começo a cavalgar.

Chagas: Puta merda, sua cachorra.— Fala totalmente tomado pelo tesão.

Helena: Não goza dentro, Deus me livre ter mais filho.

Ele dá risada e eu continuo rebolando e quicando em cima dele.Depois de muito tempo, mudando de posição várias vezes, gozamos novamente, juntos.

Chagas: Porra, tu se supera.

Ri e abraço ele, o enchendo de beijos.

Helena: Gabriel Chagas.

Chagas: Fala, minha dondoca.

Helena: Eu quero passar o resto da minha vida contigo.

Chagas: —me olha sorrindo.— Eu também quero, vida.

Helena: Só que você tem que me pedir em casamento.

Chagas: Acabou com a minha surpresa.

Olho pra ele sem entender. Ele pega a calça do chão e tira uma caixinha vermelha com um anel.

Chagas: Acho meio brega isso. E eu nem te pedi em namoro direito, só disse que queria que tu fosse minha. Na verdade eu nem sei como faz isso mas eu já sei que a tua resposta é sim.

Sento com o lençol enrolado no corpo e olho pra ele. Ele abre a caixa e eu vejo duas alianças douradas.

Chagas: Não quero igreja e nem festa, tu quer?

Nego com a cabeça.

Ele coloca o anel no meu dedo e pede pra eu por no dele o seu.Ele beija minha mão e me dá um beijo apaixonado.

Chagas: Tamo casado.

Helena: —ri.— Tamo casado.— Afirmo.

Ele pega o telefone e liga pra recepção.

Chagas: Moça me traz a champanhe mais cara e mais gelada que tu tiver aí porque eu tô casando aqui no quarto.

Ele desliga e volta a me beijar enquanto eu me perco na risada. Ele é uma figura.

Chagas: Eu te amo, minha muié!

Helena: Amo você, marido!— Rimos.

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