tinha falado que aquele ia ser o último, mas resolvi postar esse. agora esse é o último e nem adianta pedir mais pq estou com dor no braço de tanto capítulo que eu postei hj kkk
Chagas
Ela é toda delicada, não perde nunca o jeitinho de mocinha mesmo sendo o mulherão que é. Os anéis, pulseiras e correntinhas delicadas que ela usa, até o perfume, são detalhes que eu nunca deixo de notar nela.
Abro a porta do carro pra ela sair, coisa que nunca fiz antes, mas se é pra mudar que seja de uma vez.Trouxe ela em um restaurante com vista pro mar, por mais que seja a noite, ela adora esse clima que eu sei.
Helena: Nunca me trouxe aqui.— Fala se sentando.
Chagas: Nunca abri porta do carro pra tu também.
Ela solta um riso e eu não consigo tirar os olhos do sorriso dela. Tô apaixonado memo, mano.
Sempre tive e tô de novo agora e vou deixar isso bem claro pra ela, pra ela ver que eu amo ela e que eu não vivo sem ela. É uma viadagem da porra, eu me sinto bem brega e cafona, mas pra ela não é, tá ligado? Ela gosta.
Helena: Vai pedir só isso?
Chagas: É, moço. Pode trazer um copão de cerveja pra mim e o prato fino aí que a dondoca pediu.— Fecho o cardápio e dou pro garçom.
O cara sai e ela me olha rindo.
Chagas: Qual foi?
Helena: É chopp, Gabriel. Se diz chopp, não "copão de cerveja"
Chagas: É porque aqui é chique né, tem que falar chopp, cerveja artesanal, mil e um nome. Lá na favela nois fala cerveja que é tudo a mema coisa.
Ela ri me olhando e abaixa a cabeça.
Helena: Você não tem jeito.
Pego a mão dela e beijo a mesma.Ela me olha rindo.
Helena: Gostei da tua camisa. Eu lembro dela.
Chagas: É, tu que me deu de aniversário aquela vez.
Helena: Ah mas eu não te dei só essa camisa.
Chagas: É, deu outra coisa também.— Sorrio malicioso.
Helena: Para com isso! —fala rindo.— Tô falando dos outros presentes.
Rio olhando pra ele.
Chagas: Meu presente é tu, dondoca.
Ela passa o polegar na minha mão me olhando com um sorriso leve e eu mando um beijo pra ela rindo.
O prato dela chega e eu peço outro "chopp".Olho pro mar enquanto ela termina de comer.
Chagas: Maneiro ela aqui.
Helena: Que que você acha da gente ir pra lá.
Chagas: Agora?
Ela afirma com a cabeça com um sorriso nos lábios.Dou um ultimo gole no chopp.
Chagas: Bora!— Falo empolgado.
Pago a conta e dou a mão pra ela. Ela tira o salto e vamos correndo pra areia, em seguida pro mar.
Helena: Não, Gabriel! Tá de noite, o mar é perigoso.
Chagas: Qual é, Lena? Desde quando tu tem medo de mar?
Ela ri e me acompanha. Puxo ela e vamos caindo no mar de roupa mesmo.
Vamos indo pra fundo e ela não desgruda de mim.Em um ato rápido, pego ela no colo apertando forte sua coxa, enterro a mão em seus cabelos molhados pra pegar em sua nuca, e a beijo com vontade.
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𝐇𝐄𝐋𝐄𝐍𝐀
Teen FictionQuando o amor bater à sua porta, não tenha receio de abri-la. Abra a porta e deixe o amor entrar na sua vida e deixe que ele more em seu coração, permita que ele se mostre diante das suas ações e não tenha medo de mostrar que você também sabe amar...