único capítulo de hj, até amanhã ou talvez só sábado
Soraya
Soraya: Eu acho que não dá mais, eu enjoei, não quero ficar mais só contigo.—Ela me olha com os olhos marejados.
Marcela: Eu briguei com o meu irmão por tua causa. Eu achei que.. sei lá, não importa o que eu achei. Eu devia saber que tu ainda nutre aquele amor platônico pelo chefe da favela.
Soraya: Não é amor platônico. A gente não fica junto porque se der errado, a gente não quer acabar com a amizade.
Marcela: Tudo bem, Soraya.—Ela abre a gaveta.
Marcela: Toma aqui, toma as tuas joias, nossas fotos, seus desenhos. Só não se esquece que o Chagas tá acompanhado, muito bem acompanhado, ela é linda, é até muito pro bico dele porque aqui todo mundo elogia a beleza daquela menina. Já tu tá sozinha, e vai continuar.
Soraya: A gente não precisa discutir.
Marcela: Não precisa mesmo não—diz calma.— por favor vai embora. O meu irmão vai chegar e eu vou ter que ajoelhar aos pés dele dizendo que ele tinha razão ainda hoje. Vai embora.
Soraya: Marcela..
Marcela: Por favor.—diz chorando.— Sai.
Vou até ela e a beijo contra sua vontade.
Soraya: Eu gosto de tu. Mas gosto mais dele.—Ela me olha chorando.
Marcela: Boa noite, Soraya.
Saio da casa dela e desço pra um bar.
Soraya: Tu por aqui?
Jediel: É.— Diz seco.
Olho pra ele pensativa.
Soraya: Jediel.— Falo em tom de interesse.
Ele vira o copo da cachaça.
Jediel: Que?
Soraya: Jediel..—Ele me olha.
Jediel: Nem vem.
Soraya: Sobe na moto, vamos conversar.—Subo e espero ele.
Soraya: Anda!
Ele paga a conta dele no bar e sobe na moto.
[...]
Jediel: Não vou fazer nada que prejudique a Helena. Eu gosto dela e quero ver ela feliz.
Soraya: Com outro homem? fala sério! A única coisa que vamos fazer é contar pra ela que o Bié matou os pais dela.
Jediel: Ele vai me matar. Não vou fazer isso.
Soraya: Vai ter a Helena de volta pra tu. Pensa bem.—Ligo a moto.
Soraya: Me encontra amanhã lá no bar onde o Chagas joga sinuca.
Jediel: Não.
Soraya: Te espero.
Vou pra casa do Chagas, a mansão que ele mora sozinho mas insiste em ir toda noite dormir na casa da vagabunda.
Faço igual eu fazia antigamente, tiro toda a roupa ficando só de calcinha e sutiã, e me deito na cama dele, com o cheiro dele.
Soraya: Meu amor! Um dia tu vai ser só meu.
Helena
Me deito no peito dele e ele fica mexendo no meu cabelo.
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𝐇𝐄𝐋𝐄𝐍𝐀
Teen FictionQuando o amor bater à sua porta, não tenha receio de abri-la. Abra a porta e deixe o amor entrar na sua vida e deixe que ele more em seu coração, permita que ele se mostre diante das suas ações e não tenha medo de mostrar que você também sabe amar...