Doce de criança

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Eu estava me sentindo muito mal, portanto fui atrás da Carol, não fazia noção para onde ela havera ido, mas mesmo assim fui à sua procura, cometi um erro e não posso fingir que não fiz nada e que nada aconteceu.
Fui aos lugares mais prováveis e até mesmo aos mais improváveis, mas não a encontrei.
Era uma busca incessante e sem resultados positivos, eu estava muito preocupada, milhões de coisas passavam em minha cabeça, eu não poderia deixar que nada de ruim acontecesse novamente com a Carol, principalmente agora que a culpa foi toda minha.

Voltei para casa e nem olhei para os lados, fui direto para o quarto da Carol, mas ela não estava lá , então retornei desesperada sentei no sofá e colocando a mão na cabeça gritei.
A mamãe me ouviu e então foi até mim, perguntou o que havia ocorrido, então falei que passei o dia inteiro procurando a Carol e ela respondeu:

- Mas a Carol voltou cedo, mais ou menos uma hora, passamos a tarde juntas e agora ela foi à padaria comprar pães para comer após o jantar.

Me senti tão aliviada e ao mesmo tempo tão culpada por tudo que estava ocorrendo.

Depois de cerca de 15 minutos a Carol chegou, assim que abriu a porta fui em sua direção, abraçando-a fortemente falei:

-Tive tanto medo de te perder meu amor, não faz isso comigo, sei que errei, mas quero perdir-te desculpa por hoje, eu te amo, me perdoa?!

- Ué... Calma eu só precisava de um tempo para refletir, e esse tempo já tive, foi muito chato o que ocorreu hoje pela manhã, e eu, sinceramente, não tenho culpa alguma do ocorrido.._Falou a Carol andando para levar os pães até a bancada.

- Você não tem culpa meu anjo, viestes tão fofinha convidar-me para tomar café  e eu fui um lixo, te tratei mal..

- É Day, uma das coisas que eu não suporto é alguém me tratar mal, simplesmente não dá.
E você sabe disso, portanto se for para continuar assim terei que tomar algumas providências em relação a isso.

- Anjo, anjo não pensa besteira, estou aqui pedindo  desculpas sinceramente, pois sei que errei, isso não irá se repetir, prometo. Juro de dedinho.

A Carol olhou para mim, levantando as sobrancelhas e perguntou:

- Jura de dedinho?

-Juro de dedinho.

Inclinei o rosto e então nos abraçamos.

- Eu te desculpo meu bem_falou Carol.

Ouvir aquilo foi tão bom, foi como falar para uma criança que ela ganhou um doce infinito.

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