Confiança

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Fora o falecimento da avó da Carol, as coisas corriam muito bem, mas tínhamos que decidir as coisas do nosso casamento, tais como data, convite, local, essas coisas.
  
- Amor, o que cê acha dia 16 de novembro? Além de ser uma data muito importante para ti é uma boa.

- Dia 16 aaa, não poderíamos escolher dia melhor, você literalmente não existe, meu amor.

- Então deixa eu provar que existo.

A Carol foi se aproximando de mim, deu um sorrisinho de leve e percorreu meu cabelo com as mãos, em seguida deu-me um beijo de perder o fôlego e em seguida percorreu todo meu corpo com as mãos, depois me abraçou e arranhou minhas costas com a unha que lhe restara, foi bem por alí que eu subi, realmente a Carol me fez subir as paredes, ela naquele dia havera acordado muito disposta e logo em seguida faz tudo isso, meu pai do ceu, ela quer me matar, tenho certeza.

Depois disso ela me olhou tirando logo o olhar e colocando a mão entre os olhos e sorrindo.
Fiz o mesmo e então a abracei.

Não víamos a hora de termos nosso cantinho, nosso lugarzinho pra viver, juntinhas, um violão e um gato, talvez.

Bom, uma coisa já havíamos decidido, iríamos morar perto da mamãe, quem sabe uma casa ou até mesmo um apartamento num prédio próximo.
Após decidirmos algumas coisas saímos para tomar um milk shake, quando saímos de casa a Carol pegou na minha mão e a então questionei:

- Tem certeza? podemos ser agredidas ou algo do tipo..

Enquanto eu falava a Carol tapou minha boca fazendo "xiii" carinhosamente para que eu parasse de falar e então completou:

- Meu amor, medo eu tenho, nós temos, mas com você eu enfrento todos meus medos, se até pegar na sua mão em público não posso, eu sinceramente não sei o que farei, na verdade sei, eu vou te proteger confia em mim.

Ela falou isso fazendo uma cara de dúvida e colocando sua mão no ar para que eu colocasse a minha mão em cima ou não.
Mas não pensei duas vezes a olhei e peguei em sua mão e cochichei:

- Eu te amo meu amor.

Ela fechou os olhos apertou minha mão com força e disse o mesmo da mesma forma para mim, como um eco, com as mesmas palavras porém ditos de maneira diferente para mim.

Ela por fim olhou-me nos olhos  fixadamnete e deu-me um beijo no queixo e então fomos até a cafeteria, juntas e de mãos dadas.

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