Paciência

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O tempo passou, muita coisa mudou, a Day ainda estava de cadeira de rodas e os médicos diziam que seria algo irreversível, mas todos os dias, eu fazia massagem e fazíamos exercícios físicos pra melhorar a locomoção, apesar de tudo que os médicos disseram, ela confiou em mim e o fazíamos.

Não era trabalho nenhum por mais que ela achasse um porre real, nunca vou cansar de agradecer a ela a paciência para comigo, os cuidados, tudo, o que estava fazendo por ela, não correspondia nem a 1% de tudo que ela já fez por mim, sou e serei eternamente grata por tê-la em minha vida, não só por isso, mas por ela ser simplesmente ela, única.

Quando ao bebê, tava a coisinha mais linda desse mundo, a Day fazia parte do cotidiano de forma direta e era a mãe mais carinhosa do mundo, amava trocar as fraldas, tudo que fosse para o bem da Milena ela fazia e se irritava quando tentava e percebia que na situação que ela estava, não conseguiria resolver o problema, isso já a fez chorar por diversas vezes.

Sempre conversávamos sobre isso:

- Amor, eu sou um lixo, nem pra pegar uma roupa lá fora eu sirvo.._ falou Day chorando

-Ei, ei, olha pra mim, no meu olho, fixadamente, você não pode se sentir assim só por não conseguir fazer algo agora, é tudo questão de tempo, você é a pessoa mais incrível, mas não pode simplesmente querer fazer tudo, ninguém faz.

- Eu sei, amor, mas é que...

Nesse momento a interrompi, colocando o dedo por cima da sua boca, dando-lhe um beijo demorado, com gosto de morango, aliás.

- Eu te amo, uh?_falei.

- Você é a pessoa mais INCRÍVEL, minha pequena..

Nos abraçamos e nos beijamos novamente.

[desfecho imaginário]

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