Naquele dia a Carol acordou logo logo e então ficamos juntas conversando, ela ainda deitada no meu colo falava um monte de coisas, falou sobre família e amigos, sobre muitas coisas, inclusive de nós, o jeito como ela falava de mim nunca vi me olharem dessa forma, tudo que a Carol era pra mim, na verdade, nunca ninguém foi, nunca ninguém será, nunca nem imaginei.
- Amor, você promete ficar do meu lado sempre, promete não me abandonar e cuidar de mim?- Meu anjo, nem precisa perguntar, você é meu bebê e bebês precisam de cuidado, concorda?
- Concordo sim_ falou isso com voz de criança, na verdade voz de bebê.
Rimos muito, eu estava fazendo tudo para vê-la sorrir, não gostava de ver ela triste, ela era muito meu amorzinho, 'amorzãozão' .
Apesar de todas as distrações, a Carol lembrava a todo momento de sua avó e isso a fazia ficar muito triste e emocionada, chegando ao ponto de até mesmo chorar.
O jeito que ela falava da avó dela, com os olhos brilhando, a emoção que ela falava quando contava de suas aventuras, das brincadeiras que elas mais gostavam de brincar juntas, de tudo, isso me doia por uma parte, era muito duro ouvir tudo aquilo que a Carol estava dizendo.- Eu queria tanto que ela tivesse te conhecido, meu amor... Ela iria gostar de você, tenho certeza.
- Ei, olha pra mim, ela me conhece, agora me conhece, e pediu para cuidar de ti e te ajudar no que precisares, ela era sim e continua sendo uma mulher muito gentil e bondosa.
- Cê não existe mesmo, Day.. Eu te amo
Ela nem deixou eu dizer que a amava também, na verdade falei quando nossos lábios se encontraram.. Cada beijo que dávamos era uma coisa diferente, um sentimento maior.
Depois de ficarmos juntas por um pouco mais tempo fomos fazer um lanche e voltamos para dormir, deixei a Carol dormir primeiro, depois adormeci também..
No dia seguinte, assim que acordei a mãe da Carol falou para ficarmos mais tempo lá, então liguei para minha mãe e avisei que ficaríamos em Campo Mourão por algum tempo, um curto período.
Acordei a Carol fazendo cócegas e mordendo seu corpo, ela se mexia de um lado para o outro e logo depois acordou, puxou-me para um abraço e lá descansei, é sempre nela que descanso, é ao lado dela, ela é meu porto seguro, meu alicerce.
Avisei à Carol que ficaríamos mais tempo na casa de sua mãe, ela gostou da notícia, porém perguntou se eu não ficaria incomodada e então dei a mesma resposta que eu tinha dado ontem.Ela apenas sorriu e lembro-me dos preparativos para o casamento, então após tomarmos café fomos para a piscina e lá decidimos e debatemos algumas coisas em relação à festa.
Tudo corria bem, isso me incomodava, pois sempre que algo estava bem, algo tava errado.
Carol e eu bagunçamos muito na piscina, brincamos, enfim, literalmente voltamos a ser crianças, e isso era bom.
Damos o nosso 1° beijo debaixo d'água, foi maravilhoso, tanto quanto os outros.Depois deitamos na grama e ficamos de mãos dadas e então falei:
- Eu te amo e prometo tua mão não soltar, e não, não irei junto dela kkkk.
- Você é muito palhaça, mas eu também te prometo o mesmo, amo você.
Fomos assitir um filme de comédia no cinema e depois fomos à praça de alimentação do shopping
Muitas coisas boas aconteceram depois e durante tudo aquilo.Eu estava muito feliz em vê-la sorrindo novamente.Era como que se uma parte de mim fosse arrancada, como uma mutilação, sempre que ela estava mal por algo ou alguém.
Diante de tudo que enfrentamos o nosso amor permanecia verdadeiro e invicto.
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É você
RomanceDay, aos 22, se encontra no fundo do poço, afogada em seus próprios sentimentos, um turbilhão de problemas, sente como se o mundo tivesse se virado contra ela, mas Carol, muito meiga, humilde e solidária, aparece para mudar completamente sua vida, f...