Twenty four

1.9K 108 15
                                    

— O que acha desse vestido, Karol? — pergunto mostrando o décimo vestido.
— É lindo como os outros dez que você me mostrou a uns minutos atrás — ela me responde grossa — é só uma balada, você não tem que estar com a melhor roupa do seu guarda roupa
— Aí que chatisse, me ajuda a escolher uma roupa logo — falo entrando no meu closet.
— Valentina, entra no banheiro, toma uma banho e deixa que eu escolho uma roupa bafo pra você — Karol me puxa pelo braço até o banho.
— Karol, eu não... — ela bate a porta do banheiro já minha cara — Vagabunda!
— shut up Girl — Karol fala do lado de fora do banheiro.
(shut up Girl = cala a boca garota)

********************************

— Não acha que o está simples? — pergunto me olhando no espelho.
— Claro que não... Meu irmão ama mulheres que usam preto, ele acha sexy — Karol fala pervertida — está com uma largerie preta né?
— Eu não vou transar com o seu irmão hoje — falo a repreendendo.
— Tudo pode acontecer hoje — Karol fala com o tom de voz ainda pervertido.
— Você e o Ruggero já...
— Ainda não — ela fala cabisbaixa — mas não pretendo esperar mais... De hoje não passa.
— Karol, se ele estiver te forçando lembre que você não é obrigada a nada — falo seria — a virgindade é uma coisa séria, garota.
— Eu quero Valu — ela sorri — me sinto segura pra fazer isso com ele... Só não conta pro Mike, ele vai surtar.
— Prometo distrair o seu irmão essa noite — sorrio pra minha amiga — E use vermelho, o Ruggero gosta... E se tiver alguma algema, ele vai adorar.
— Vou providenciar — ela tinha mais uma vez o sorriso safado — estou bem?
— Isso é pergunta que se faça?
Karol vestia um cropped branco, uma calça jeans preta, uma jaqueta pois aquela noite estava fria, uma bota e nos lábios ela tinha um provocante batom vermelho.

— Vou providenciar — ela tinha mais uma vez o sorriso safado — estou bem?— Isso é pergunta que se faça? Karol vestia um cropped branco, uma calça jeans preta, uma jaqueta pois aquela noite estava fria, uma bota e nos lábios ela tinha um provocante...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu estava com um cropped preto, uma saia de couro preta, uma jaqueta preta, uma bota de couro preta e os cabelos soltos e ondulados.

Eu estava com um cropped preto, uma saia de couro preta, uma jaqueta preta, uma bota de couro preta e os cabelos soltos e ondulados

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Garotas, estão prontas? — Ruggero pergunta batendo na porta.
— Já vamos, meu amor — Karol grita, nunca vou me acostumar com o tanto que essa menina grita — vamos?
— Uma última pergunta antes de irmos — seguro o braço da pequena — eu sei que talvez eu me arrependa de fazer essa pergunta mas vamos lá... Depois da balada vocês vão pra casa do Ruggero ou vão voltar pra cá?
— Voltar pra cá — ela fala e eu aceito pra mim mesma que vou ter que escutar Karol gemendo durante a noite — prometo que vou tentar gemer baixo.
— Karol! — a repreendo.
— Eu sei que você estava preocupada com isso — ela agora sorri — e nós vamos transar no quarto no Ruggero, não se preocupe.
— Estou tão relaxada — respondo irônica.
Sim, o Ruggero tem um quarto dele na minha casa, vocês podem achar estranho mas eu chamo isso de amizade, e um pouco de folga da parte dele. A real é que ele fica mais na minha casa do que na dele, a mãe dele nunca está no apartamento deles e ele não curte muito a solidão, então vem me atormentar. Mas isso não irá durar por muito tempo, já que vou me mudar em breve, vou ter o meu cantinho e o Ruggero vai ter o dele, que por acaso é vizinho do meu apartamento. Acho que a minha tormenta não vai acabar tão cedo.
— Você está linda, loirinha — as mãos grandes de Mike envolvem a minha cintura.
— Você não está nada mal, mexicano — passo a mão pelo seu peitoral coberto pela camisa, a minha intenção nessa noite era provocar.
— Pensei que viria com batom vermelho — ele me conduz até o carro, chuto que seja o dele.
— Você gosta de preto — sussurro — pensei em usar o que você gosta.
— Eu amo preto... Mas acho que você ficaria melhor sem toda essa roupa — ele fala sexy — sem tudo.
— A noite só está começando, quem sabe você dê sorte hoje — entro no carro.
— Seria o meu sonho — ele entra e da partida no carro.
O caminho foi tranquilo, escutamos música. Estava tudo uma maravilha até ficarmos presos em um engarrafamento.
— Que droga — reclamo.
— Relaxa loirinha, já estamos perto da balada — ele passa a mão no meu cabelo.
— Eu não me arrumei toda pra ficar presa em um engarrafamento — cruzo os braços.
— Se você quiser eu posso deixar esse engarrafamento mais interessante — ele coloca a mão na minha coxa e nossos olhares se encontraram.
— Faça o que sabe de melhor — meus olhos focam nos dele, uma chama se acende.
— Pode deixar... — o fogo aumenta.
A mão ásperas de Mike sobem pelas minhas coxas, um arrepio se instala no meu corpo todo. A mão dele adentra a minha saia e continua subindo. Ele se aproxima do meu rosto e me beija, não tinha nem um pouco de calma, era como se precisasse disso pra viver. Feroz. Os dedos dele tocam no meu clitóris ainda coberto, solto um gemido abafado no meio do beijo.
— Valu — ele sussurra.
— Vai logo — peço tirando o cinto de segurança — o trânsito já vai ser liberado.
Sem dó nem piedade, ele afasta minha calcinha e enfia um dedo em mim. Uau, ele faz movimentos fortes e ao mesmo tempo leves.
— Mike — mais um gemido abafado.
Ele continua, agora com mais velocidade. Uma mão minha bate na janela com força, como esse menino está me proporcionando tanto prazer com um dedo?
Ele tira o dedo e enfia mais um, um gemido alto escapa, meus olhos se arregalam e ele sorri com a minha resposta ao seu ato. Pra piorar a minha situação, Mike começa a beijar meu pescoço, da leves mordidas e alguns chupões, o que me levam a mais alguns gemidos.
Mais uma vez ele tira os dedos de mim e por fim enfia mais um, três dedos mágicos.
— Mike — um gemido alto sai da minha boca.
Reviro os olhos, estava quase chegando lá, só mais um pouco e eu já ia gozar.
Sem querer bato a minha mão no membro do meu garoto e é como se eu estivesse encostando em uma pedra. Ele geme quando eu encosto, ele estava excitado, muito excitado.
— Mike, eu vou... — tento abrir o cinto dele com uma mão.
Uma buzina alta soa atrás do nosso carro. Mike para de me estocar com o dedo e olha pra frente, haviam liberado o trânsito.
— Merda — Mike tira os dedos de mim e volta ao volante.
Meu corpo mucha na mesma hora, eu estava quase lá e a merda do trânsito resolve acabar. Merdaaaa
— Não fique brava, por favor — Mike fala olhando pra frente.
— Não estou brava, só que... Já estava lá, quase lá — fala frustada.
— Se quiser podemos ir pra casa e tentar desde o começo — Mike coloca a mão na minha coxa mais uma vez.
— Não, eu estou frustada, quero beber — falo cruzando os braços — fora que Karol me mataria se eu não fosse.
— Você que sabe, bonita — ele amacia a minha coxa — hoje estou ao seu dispor.

College Onde histórias criam vida. Descubra agora