Loira, olhos azuis, rica, tudo pra ser uma patricinha perfeita, mas isso não entra no currículum dela. Valu , como os seus amigos a chamam, tem tudo pra ser a garota perfeita, mas não se intitula assim, sim como uma garota normal como qualquer outra...
A balada estava cheia e tocava uma música que eu nunca tinha ouvido na vida, era uma espécie de balada brasileira, não sei como Karol acha esse lugares porque eu mesma nunca ouvi falar. Confesso que a música tinha uma batida legal, era bem dançante. - Vem Bonita, eu os achei - Mike me puxa pro meio da gente. - Meus Deus, achei que nunca iriam chegar - Karol grita quando nos vê. - Shiu baixinha - Falo me aproximando dela - eu estou sexualmente frustada então eu quero chapar o coco hoje. - Eeeeh Mike - Karol grita rindo, ela já estava bêbada. - O que você quer beber, bonita? - Mike pergunta pegando na minha mão. - Alguma coisa bem forte - falo me desviando do seu olhar. - Eu já volto - ele sai puxando Ruggero. - Agora me fala o porquê de você estar sexualmente frustada - Karol me olha. - Nós estávamos no trânsito e eu estava no tédio então o seu irmão deu a ideia de melhorar o meu ânimo - falo me lembrando do toque dele - Aí você já sabe né, um dedo, um beijo, outro dedo, uns chupões, mais um dedo e eu já estava quase lá... E o trânsito é liberado - me frusto mais uma vez ao lembrar. - Puts, isso é horrível - Karol fala tentando me adular - a culpa não foi do meu irmão e você sabe disso. - Eu entendo mas é frustrante - Eu a olho - ele estava completamente duro e eu estava amando tudo aquilo, gozar lá seria a melhor coisa. - Relaxa, vocês tem a noite toda pela frente - Karol sorria. - Eu quero esquecer isso tudo... Me fala sobre você e o Ruggero, enquanto os meninos não trazem as nossas bebidas. - Não aconteceu nada no carro, ele nem encostou em mim - Karol revira os olhos - acho que ele tem medo pelo fato de eu ser virgem ainda... Isso me deixa irritada, eu sou virgem mas nem um pouco pura. - Calma garota - falo tentando não rir do desespero da minha amiga pra perder a virgindade - ele quer esperar o seu tempo... O Ruggero é lerdo pra essas coisas, você tem que chegar nele. - O problema é que eu não quero esperar, tenho vontade de pular no pescoço dele e falar pra ele me foder - Karol fala colocando a mão na testa. - Meu Deus, Karol - falo rindo - não seja tão promíscua. - Aí Valentina, vai ver se eu tô na esquina - ela continua irritada - só quero transar, nada mais. Eu fico encarando a minha amiga frustada até começar uma música, a expressão de Karol muda na hora. - Eu amo essa música! - ela grita, se levanta e me puxa pro meio da pista.
Karol dançava animada, eu nunca escutei essa música na minha vida e entendia poucas coisas que os cantores diziam. Só me joguei na música e dancei junto com Karol.
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POV Michael
Eu e Ruggero estávamos voltando pra mesa onde as meninas estavam, mas as mesmas não estavam lá. - Onde as duas loucas se meteram? - pergunto me sentando na mesa. - Estão na pista - ele aponta pras duas que dançavam como loucas - Elas não estão bêbadas então temos um tempinho pra conversar. - Lá vem - falo me jogando no sofá - manda a bomba. - É a sua irmã - ele fala e eu reviro os olhos. - O que essa louca fez agora? - pergunto cruzando os braços. - Ela quer me dar - ele fala e eu tento achar o erro - mas eu tenho medo de machuca-la. - Então você não quer transar com ela? - pergunto. - Óbvio que sim, eu quero muito - ele fala e eu o encaro quase o matando - com todo respeito. - Então entra no jogo dela, se ela for até o fim... Você fode ela - falo, sabia que Karol não iria até o fim, ela nunca vai. - Você não se importa? - Ruggero pergunta. - Claro que eu me importo mas eu conheço a minha irmã - cruzo os braços - ela sempre teve esse fogo mas nunca chegou no finalmente... Na verdade, eu acho que ela só vai ser capaz de perder a virgindade dela com alguém que ela ame. - Não tem nenhum risco dela gostar de garotas? - Ruggero pergunta preocupado - não que isso seja um problema, jamais. - Fica de boa, ela já tentou com garotas mas também não conseguiu - falo e escuto Ruggero suspirar. - Menos mal - ele se encosta no afofado da cadeira - e você e Valentina? - Sem assunto difícil, Ruggero - falo e ele ri - acho que ela broxou hoje mais cedo. Ruggero ri alto, é realmente uma vergonha deixar uma menina broxar. - Você não fez ela gozar? - Ruggero pergunta ainda risonho. - Ela estava quase mas um filho da puta buzinou e acabou com tudo - respondo irritado. - Pera, vocês iam transar dentro do carro em um engarrafamento? - Ruggero pergunta. - Não íamos realmente transar, só uma mãozinha aqui outra ali... Ela estava gostando - falo frustado. - Você ia fazer a Valentina gozar com os dedos? - Ruggero pergunta surpreso - você é o bixão mesmo. - Sou bom no que faço - dou uma piscada pra ele e dou risada. - Não é qualquer um que faz uma garota gozar com os dedos - ele fala ainda surpreso - ainda mais a Valentina. - Por que ainda mais a Valentina? - pergunto meio intrigado. - O último namorado dela tinha 21 e os mais velhos são mais evoluídos... Se é que você me entende - Ruggero fala - ele era ajudante do treinador de futebol e do de patins também. - Patins? - pergunto, como essa escola tinha um time de patins e eu não sabia? - Isso mas não vamos falar disso agora - Ruggero bebe um pouco do copo de Karol - elas estão voltando... Dançou muito em meu amor - Karol senta no colo de Ruggero. - Obrigado meu amor - ela pega o copo e puxa um pouco pelo canudo - isso é forte. Olho pra Valu e a mesma estava de pé olhando pra Karol e Ruggero. - Ei Bonita - ela me olha - sente-se aqui - bato nas minha pernas. Ela sorri e se senta no meu colo um pouco envergonhada. Coloco a minha mão na coxa dela tentando reacender o fogo de antes mas nada acontece. Merda, te odeio homem que buzinou.
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