seventy nine

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— Valentina, me ajuda! — Karol grita quando a loira de joga na cama mais uma vez.
— O que você precisa, princesa? Já tá toda perfeita ai, o Ruggero nem merece tudo isso — Valentina se aconchega na cama da amiga enquanto a pequena anda de um lado pro outro.
— Meu cabelo tá feio — Karol resmunga indo em direção ao espelho.
— Você tá perfeita, não tem nada de feio ok — Karol finge que não ouve o que a amiga acabará de dizer e de mantem presa no espelho — puta que pariu garota, cadê sua confiança? É só um encontro com um cara que é apaixonado por você, eu garanto que de tu fosse de pijama ele ia achar perfeito.
— Eu tô nervosa — Karol finalmente para de tentar arrumar o cabelo e de volta pra Valentina.
— É só o Ruggero, ele já foi seu namorado, esqueceu? — Valentina revira os olhos.
Batidas na porta interrompem o início da fala de Karol.
— Senhorita Ronda, seu amigo Ruggero está te esperando lá embaixo — a empregada recém contratada fala quando Karol a permite abrir a porta — com dia licença, me retiro.
— Respira fundo e esquece esse nervosismo todo — Valu fala com um sorriso amigável.
Karol se levanta da cama e caminha até a porta. A pequena usava um vestido preto com estampas coloridas, um colete branco de pelinhos e um salto médio preto. Cabelos encaracolados e maquiagem nem tão pesada mas nada de leve.

— Me deseje sorte — Karol da uma última olhada pra amiga antes de sair pela porta

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— Me deseje sorte — Karol da uma última olhada pra amiga antes de sair pela porta.
Valentina se vira e deita de barriga na cama pra mexer melhor no celular. Depois de um tempo, ela escuta um rangido na porta.
— Karol, se você não descer agora eu vou enfiar a mão na sua cara e eu garanto que vai ela vai ficar deformada — a loira exclama sem olhar pra porta.
— Poxa loirinha, assim você me magoa — a voz grossa de Mike assusta Valentina, fazendo com que ela se vire com um sorriso pra porta.
— Foi mal, achei que fosse sua querida e linda irmã — a loira se senta na cama e Michael se aproxima.
— Eu vim te fazer uma proposta muito interessante — o mexicano se senta perto da loira — como eu sei que minha irmã vai demorar muito pra voltar, ou nem vai voltar hoje, eu queria te entreter.
— Por que você acha que eu preciso de você pra me entreter? Nem tô entediada — Valu responde com um sorriso sapeca no rosto.
— Ó, claro, olhar pras paredes cor de rosa do quarto da minha irmã é super legal — Mike fala olhando as paredes em sua volta.
— O que você propõe? — Valentina se joga na cama e Michael levanta.
— Bom, eu acho que seria bem interessante se a gente cozinhasse nossa comida de hoje — Michael sorri e Valentina franze a testa — eu sou um ótimo cozinheiro, sem querer me gabar.
— Não consigo acreditar — a loira da risada quando Michael fecha a cara.
— Então de prepare pra comer a melhor comida mexicana da sua vida — Mike puxa Valentina pelo braço a fazendo levantar enquanto a loira ri — vou fazer você engolir todas essas suas piadinhas e risadinhas.
— Duvido — Valentina sai correndo do quarto e Mike a segue.

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— O que vão querer pra sobremesa? — o garçom pergunta assim que chegar a mesa.
— Um creme brullèe e profiteroles — Ruggero fala e Karol só acente com a cabeça.
— Com licença — o garçom de retira com os pratos sujos do prato principal.
— Então, não tá sendo chato né? — o italiano pergunta olhando diretamente para os olhos da loira.
— Não, claro que não — Karol responde com um sorriso — tá sendo bem melhor do que eu achei.
— Isso é bom né? — Ruggero pergunta e Karol ri — Valentina me falou que você nunca tinha ido a um encontro.
— Aquela loira oxigenada não sabe segurar a lingua dela né? — Karol revira os olhos enquanto Ruggero da risada — eu só tava nervosa, só.
— Não sei porquê — Rugg pega na mão de Karol que estava sobre a mesa — eu sou completamente apaixonado por você e tudo que você faz é perfeito, pelo menos pra mim.
Karol abaixa a cabeça na intenção de esconder seu rosto avermelhado.
— Acho que vou pedir pra colocar a sobremesa pra viajem, não quero arrumar briga com seu pai por ter te deixado tarde em casa — Ruggero tenta mudar de assunto quando percebe a vergonha da mais nova.
— Você vai me levar pra casa? — Karol olha novamente pro menino com uma certa indignação.
— É, achou que íamos pra algum lugar depois daqui? — o italiano tenta colocar um pouco de humor na voz mas não funciona muito bem.
— Ah, eu pensei que a gente ia terminar o que havíamos começado hoje mais cedo — Karol fala e logo abaixa a cabeça envergonhada.
— Eu... Achei que você precisava de espaço — Ruggero comenta coçando a nuca — mas... Sei la.
— Eu quero você, na real, eu tô morrendo de saudades — Karol deixa a vergonha de lado e olha fixamente pro italiano — por favor, não me dispensa de novo por causa do meu pai.
— E se teu pai brotar lá em casa e arrancar meu pinto fora? — Rug diz com uma cara de preocupado e Karol da risada — Eu tô falando sério, eu gosto do meu pinto, ele é bonito.
— Eu sei e concordo mas meu pai vai passar a noite em um hotel porque amanhã é o casamento dele — a pequena entrelaça seus dedos com os do seu amor e da um pequeno sorriso — e ele tá pouco se cagando pra mim e pro meu irmão a muito tempo.
— Tá bom, a gente vai pro meu apartamento, feliz? — Ruggero sorri quando Karol morde o lábio e acente com a cabeça.
— Tava entrando em abstinência de sexo já — a Sevilla fala um pouco alto demais e Ruggero a repreende na hora que o casal do lado e os seus dois filhos os flitam — foi mal.

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