Loira, olhos azuis, rica, tudo pra ser uma patricinha perfeita, mas isso não entra no currículum dela. Valu , como os seus amigos a chamam, tem tudo pra ser a garota perfeita, mas não se intitula assim, sim como uma garota normal como qualquer outra...
— Valentina, me ajuda! — Karol grita quando a loira de joga na cama mais uma vez. — O que você precisa, princesa? Já tá toda perfeita ai, o Ruggero nem merece tudo isso — Valentina se aconchega na cama da amiga enquanto a pequena anda de um lado pro outro. — Meu cabelo tá feio — Karol resmunga indo em direção ao espelho. — Você tá perfeita, não tem nada de feio ok — Karol finge que não ouve o que a amiga acabará de dizer e de mantem presa no espelho — puta que pariu garota, cadê sua confiança? É só um encontro com um cara que é apaixonado por você, eu garanto que de tu fosse de pijama ele ia achar perfeito. — Eu tô nervosa — Karol finalmente para de tentar arrumar o cabelo e de volta pra Valentina. — É só o Ruggero, ele já foi seu namorado, esqueceu? — Valentina revira os olhos. Batidas na porta interrompem o início da fala de Karol. — Senhorita Ronda, seu amigo Ruggero está te esperando lá embaixo — a empregada recém contratada fala quando Karol a permite abrir a porta — com dia licença, me retiro. — Respira fundo e esquece esse nervosismo todo — Valu fala com um sorriso amigável. Karol se levanta da cama e caminha até a porta. A pequena usava um vestido preto com estampas coloridas, um colete branco de pelinhos e um salto médio preto. Cabelos encaracolados e maquiagem nem tão pesada mas nada de leve.
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— Me deseje sorte — Karol da uma última olhada pra amiga antes de sair pela porta. Valentina se vira e deita de barriga na cama pra mexer melhor no celular. Depois de um tempo, ela escuta um rangido na porta. — Karol, se você não descer agora eu vou enfiar a mão na sua cara e eu garanto que vai ela vai ficar deformada — a loira exclama sem olhar pra porta. — Poxa loirinha, assim você me magoa — a voz grossa de Mike assusta Valentina, fazendo com que ela se vire com um sorriso pra porta. — Foi mal, achei que fosse sua querida e linda irmã — a loira se senta na cama e Michael se aproxima. — Eu vim te fazer uma proposta muito interessante — o mexicano se senta perto da loira — como eu sei que minha irmã vai demorar muito pra voltar, ou nem vai voltar hoje, eu queria te entreter. — Por que você acha que eu preciso de você pra me entreter? Nem tô entediada — Valu responde com um sorriso sapeca no rosto. — Ó, claro, olhar pras paredes cor de rosa do quarto da minha irmã é super legal — Mike fala olhando as paredes em sua volta. — O que você propõe? — Valentina se joga na cama e Michael levanta. — Bom, eu acho que seria bem interessante se a gente cozinhasse nossa comida de hoje — Michael sorri e Valentina franze a testa — eu sou um ótimo cozinheiro, sem querer me gabar. — Não consigo acreditar — a loira da risada quando Michael fecha a cara. — Então de prepare pra comer a melhor comida mexicana da sua vida — Mike puxa Valentina pelo braço a fazendo levantar enquanto a loira ri — vou fazer você engolir todas essas suas piadinhas e risadinhas. — Duvido — Valentina sai correndo do quarto e Mike a segue.
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— O que vão querer pra sobremesa? — o garçom pergunta assim que chegar a mesa. — Um creme brullèe e profiteroles — Ruggero fala e Karol só acente com a cabeça. — Com licença — o garçom de retira com os pratos sujos do prato principal. — Então, não tá sendo chato né? — o italiano pergunta olhando diretamente para os olhos da loira. — Não, claro que não — Karol responde com um sorriso — tá sendo bem melhor do que eu achei. — Isso é bom né? — Ruggero pergunta e Karol ri — Valentina me falou que você nunca tinha ido a um encontro. — Aquela loira oxigenada não sabe segurar a lingua dela né? — Karol revira os olhos enquanto Ruggero da risada — eu só tava nervosa, só. — Não sei porquê — Rugg pega na mão de Karol que estava sobre a mesa — eu sou completamente apaixonado por você e tudo que você faz é perfeito, pelo menos pra mim. Karol abaixa a cabeça na intenção de esconder seu rosto avermelhado. — Acho que vou pedir pra colocar a sobremesa pra viajem, não quero arrumar briga com seu pai por ter te deixado tarde em casa — Ruggero tenta mudar de assunto quando percebe a vergonha da mais nova. — Você vai me levar pra casa? — Karol olha novamente pro menino com uma certa indignação. — É, achou que íamos pra algum lugar depois daqui? — o italiano tenta colocar um pouco de humor na voz mas não funciona muito bem. — Ah, eu pensei que a gente ia terminar o que havíamos começado hoje mais cedo — Karol fala e logo abaixa a cabeça envergonhada. — Eu... Achei que você precisava de espaço — Ruggero comenta coçando a nuca — mas... Sei la. — Eu quero você, na real, eu tô morrendo de saudades — Karol deixa a vergonha de lado e olha fixamente pro italiano — por favor, não me dispensa de novo por causa do meu pai. — E se teu pai brotar lá em casa e arrancar meu pinto fora? — Rug diz com uma cara de preocupado e Karol da risada — Eu tô falando sério, eu gosto do meu pinto, ele é bonito. — Eu sei e concordo mas meu pai vai passar a noite em um hotel porque amanhã é o casamento dele — a pequena entrelaça seus dedos com os do seu amor e da um pequeno sorriso — e ele tá pouco se cagando pra mim e pro meu irmão a muito tempo. — Tá bom, a gente vai pro meu apartamento, feliz? — Ruggero sorri quando Karol morde o lábio e acente com a cabeça. — Tava entrando em abstinência de sexo já — a Sevilla fala um pouco alto demais e Ruggero a repreende na hora que o casal do lado e os seus dois filhos os flitam — foi mal.