Loira, olhos azuis, rica, tudo pra ser uma patricinha perfeita, mas isso não entra no currículum dela. Valu , como os seus amigos a chamam, tem tudo pra ser a garota perfeita, mas não se intitula assim, sim como uma garota normal como qualquer outra...
Seis e meia de quarta-feira, Karol e Valentina estavam terminado de se arrumar pra reunião do diretor. Valentina estava com um conjunto bege, que obviamente não foi escolhido por ela, uma lingerie branca e uma bota preta muito diferente da sua habitual. A maquiagem estava leve e o cabelo estava lindo com leves ondas.
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Karol estava com um visual mais sofisticado que a deixou parecendo uma verdadeira mulher. Calça preta cintura alta, uma camiseta social branca, um sobretudo preto e um scarpin preto bem alto. A maquiagem estava rosada dando um ar a mais de saúde e os cabelos estava escovados.
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— Eu odiei essa roupa — Valentina reclama cruzando os braços e se emburrando. — Você tá linda — Karol fala sorrindo pra amiga — fazia tanto tempo que eu não te via com uma roupa que não fosse preta que eu tô até estranhando. — Nossa, como você é engraçada Karol — a argentina fala sem nenhum sendo se humor — vamos logo pra essa merda de reunião antes que eu desista. — Quanto no humor, amiga — Karol fala sorrindo abertamente enquanto Valentina apenas revira os olhos.
Ruggero estava dentro do banheiro com as mãos no rosto querendo esconder a vergonha de estar se drogando mais uma vez. Ele suspira e se encara no espelho, seus olhos estavam inchados como se não dormisse a uma década, seu corpo estava fraco, óbvio que estava, Ruggero não estava se alimentando, não sentia nenhuma fome. Ele enfia mais uma vez a seringa no braço, um gemido de dor escapa dos seus lábios já que ele estava enfiando uma agulha pela terceira vez no mesmo buraco. O líquido o preenche mais uma vez e ele não se sente mais tão fraco assim. A porta do banheiro se abre abruptamente e Ruggero arranca a seringa do braço. — Que merda é essa? — Mike pergunta tentando olhar pra trás de Ruggero. — Vai cuidar da sua vida — Ruggero tenta sair mas Mike o fecha — o que você quer caralho? — Você tá se drogando? — Mike pergunta preocupado observando o rosto de Ruggero. — Sai da minha frente — Ruggero pede tentando se manter calmo — eu não me meto já sua vida, por que você tá se metendo na minha porra? — Porque talvez eu me importe, ou porque você só anda fazendo merda ultimamente — Mike berra se aproximando de Ruggero. — Você só se importa com o seu próprio umbigo, não é atoa que nem deixou eu falar com a sua irmã, não deixou eu me explicar mesmo depois de saber que não era eu na foto! — Ruggero grita mais alto — então, se por algum acaso eu estiver me drogando a culpa é sua, porque foi você que tirou de mim a única coisa que me faz querer viver e ser alguém bom. Ruggero empurra Mike e sai do banheiro, pega seu colete e sai batendo a porta. Mike passa as mãos pelos cabelos e percorre os olhos pela pia, vê a seringa ao lado e dá um chute no armário que fica embaixo. Ruggero estava se afundando nas drogas e a culpa era dele. — Quando você vai parar de ser um bosta Michael? Quando?! — Mike grita consigo mesmo.