Loira, olhos azuis, rica, tudo pra ser uma patricinha perfeita, mas isso não entra no currículum dela. Valu , como os seus amigos a chamam, tem tudo pra ser a garota perfeita, mas não se intitula assim, sim como uma garota normal como qualquer outra...
Estava saindo do local onde havia sido a entrevista, eu ia sair com o Jorge. Já havia trocado de maquiagem, roupa e penteado. Usava um body langerie preto, uma calça cintura alta preta e um cinto marcando bem a minha cintura. Meus cabelos estavam soltos sem modelagem, a maquiagem não era tão leve mas não era pesada.
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- Achei que iria me dar um toco - Jorge fala assim que eu chego. - Não faço esse tipo de coisa com garotos bonitos - falo com um meio sorriso - pra onde vai me levar? - A um lugar que eu frequento bastante, acho que vai gostar - Jorge fala me olhando. - Então vamos - falo e ele estende um capacete pra mim - moto? - Claro que sim, pode confiar em mim, sou um ótimo motorista - ele me olha profundamente e eu pego o capacete. - Vamos logo antes que eu desista de subir nessa coisa - caminho até a moto, coloco o capacete e peço a Deus pra que eu não morra hoje. Jorge da partida na moto e o meu coração para no momento que a moto começa a andar. Vou se bem sincera, andar de moto é legal, tirando o fato de eu estar sem blusa de frio e a minha pele estar toda arrepiada, da um sensação de liberdade é muito bom. - Como foi? - Jorge pergunta tirando o capacete. - Foi muito legal - falo arrumando o cabelo - nunca vim nesse Karaokê. - Você vai gostar, tem muita gente talentosa aqui - Jorge fala indo até a porta de entrada. - Adoro karaokê - falo adentrado o lugar - acho que você vai fazer um dueto com a sua rival hoje. - Não me recuso - Eu e Jorge andamos até uma mesa. O lugar tinha uma aparência rústica, um pequeno palco com dois microfones. O lugar era calmo, não havia muitas pessoas a não ser uns jogadores de futebol com algumas líderes de torcida. O sininho da porta toca quando duas pessoas entram pela porta. Não acredito no que vejo, Jorge logo de vira e avista Tini e Mike. - Isso é perseguição - falo fechando a cara. - Não liga pra eles dois - Jorge pega na minha mão - que tal nós dois subirmos no palco o cantarmos alguma música? - Não precisa se preocupar, Jorginho, eu faço as honras e convido essa menina pra fazer um dueto comigo - Tini fala chegando do nada na nossa mesa. - Quem disse que eu quero cantar com você, estrelinha? - falo cruzando os braços. - Medo de ser humilhada? - Tini me provoca com um sorriso convencido. - Por você? Jamais, até porque eu sei que canto bem melhor que você - falo retrucando a provocação dela. - Então sobe comigo no palco - Tini pisca pra mim e vai até o palco. - Com licença meninos, tenho que colocar essa menina no lugar dela - me levanto e caminho até o palco - conhece algum clássico da Broadway? - Conheço todos - Tini responde sorrindo e eu reviro os olhos. - Take me or leave me - Falo pro moço que estava no som. A música começa com os toques de piano e nós duas damos leves pigarreadas. Tiro o meu microfone do suporte e canto as primeiras duas estrofes com uma certa convicção.
Cada dia Eu ando na rua Eu ouço as pessoas dizerem "Baby é tão doce" Desde a puberdade Olha todos em mim Meninos - meninas Eu não posso, não posso ajudá-lo a bebê
Então seja gentil Não perca a sua mente Basta lembrar que Eu sou seu bebê
Tini me empurra pro lado e canta as duas primeiras frases da terceira estrofe.