College

six

Eu e Karol estávamos no quarto terminando de nos arrumar pra ir pra uma balada. Sim nós íamos em um balada no meio da semana, e sim nós iríamos fugir do colégio pra isso.
Eu estava com cropped de manga longa de camurça rosa, uma saia jeans azul e uma bota cano alto de couro.

Karol não ficava pra trás, estava com um body cinza que tinha umas listras azuis e vermelha, uma saia jeans preta e uma bota cano alto preta de camurça.

Male entra no quarto toda produzida, com um body preto, uma jaqueta de couro marrom, uma saia bege e uma bota preta cano alto

- Estão prontas? - Male nos olha de cima a baixo - eu pegava vocês em, estão maravilhosas.
- Obrigada Male - Karol responde simpática - nós vamos agora?
- Sim, o Gaston me mandou mensagem falando que eles já estão nos esperando lá no muro dos fundos.
- Vamos pela janela né? - pergunto não querendo ouvir a resposta, seria horrível pular aquela janela de saia e salto.
- Sim - Male responde com a expressão pior que a minha.

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Não tenho nada a comentar sobre a horrível experiência de pular aquele muro da escola, quase torci o meu pé, o salto da Karol quase quebrou porque ela pulou e não desceu pela escada e Male ficou intacta.
- Cadê o Uber? - Karol pergunta irritada.
- Já está chegando - Ruggero responde calmo
O Uber logo chega e nós vamos em direção a tal balada que Male quer nos levar, o caminho não é longo bem pelo contrário, a balada é quase vizinha do colégio.
Ao descermos do carro pudemos escutar a música alta, o chão até tremia com o grave das caixas da balada.
Ao adentrarmos, a boate estava cheia, vários adolescente e adultos dançando e bebendo.
- Ruggero pega alguma coisa pra mim beber - Karol manda e Ruggero a encara - você parece ter dezoito anos, eu não.
- O que vocês vão querer? - Ruggero pergunta pra nós duas, Male já tinha sumido com Gaston.
- Pode ser alguma batida - Karol fala com desdém - com bastante vodka - ela sorri diabólica.
- O mesmo que a Karol - não me importava muito com o que íamos beber, eu queria dançar.
Os meninos saem em direção ao bar e eu e Karol vamos em direção a uma mesa vazia.
- Então... - ela começa a falar chamando minha atenção - você vai ficar com o meu irmão hoje né?
- Não, não sei - respondo meio receosa a pergunta dela - de onde você tirou essa ideia?
- Eu gostaria que vocês dois ficassem juntos, prefiro você com ele do que a Jararaca - ela faz uma cara de nojo icônica.
- Ana? - ela faz que sim com a cabeça - você nem conhece ela ainda.
- Não fui com a cara dela - Karol cruza os braços - ela tem o mesmo sangue que a Katja, ou seja, não se pode confiar.
- É, você tem razão - falo com desdém, eu não estava nem aí para aquelas garota.
Os meninos chegam com os nosso copo, eles já estavam bebendo algo, era um líquido azul e grosso.
- Do que conversavam? - Ruggero senta do lado de Karol e passa o braço por cima dos ombros dela, quando ela percebe apenas sorri.
- Nada de importante - respondo e bebo um gole da batida que Ruggero comprou pra mim, aquilo era forte.
- Eu vou pra pista - Karol levanta e atrai o olhar de Ruggero pra seu corpo - você vem Valu?
- Agora - pego meu copo e vou pra pista junto com Karol.
Quando chegamos ao meio da pista começou a tocar uma música muito sensual

Karol começou a rebolar e olhar pra Ruggero que a encarava de volta. Esse dois ainda vão me dar muita dor de cabeça.
Eu continuava bebendo e o álcool já estava subindo pra minha cabeça, eu dançava loucamente junto com Karol até que sinto um corpo contra o meu, seus músculos são rígidos. Olho Karol que tem um sorriso no rosto quando sente Ruggero atrás dela, o que a faz dançar mais ainda.
Olho pra trás, mesmo já sabendo quem era a pessoa que me acompanhava na dança.
- Não sabia que dançava tão bem, loirinha - A voz grossa dele faz as minhas pernas tremerem.
- Você não sabe nada de mim - o olho nos olhos e vejo o profundo desejo.
Viro de costas pra ele, mais uma vez, e começo a dançar junto com ele. Olho pra Karol porém não encontro seu rosto, vejo só as mãos de Ruggero deslizando devagar até sua bunda.
Sinto suas mãos em minhas coxas, intensifico as minhas reboladas e sinto o seu amigo de baixo crescer, me viro pra ele e ele encara a minha boca, mordo o lábios inferior pra o deixar com mais vontade, ele puxa a minha cabeça contra a dele e sela nossos lábios em um beijo intenso e cheio de fogo e desejo. Eu achava que ele beijava bem, mas não sabia que era tão bem assim. Os seus lábios tinham um gosto doce e amargo ao mesmo tempo, tinham o gosto daquela bebida azul que ele estava bebendo a um tempo atrás.
Eu não sei quanto tempo eu fiquei o beijando, só sei que estava muito bom. Quando me dei conta, a boca mágica de Mike estava no meu pescoço e eu estava gemendo em seu ouvido. Estava tudo as mil maravilhas até alguém me cutucar o ombro.
- Valentina? - me assusto com aquela voz e me viro rapidamente - o que faz aqui?
Merda, por que a mãe do Ruggero está na balada em plena quarta-feira?
- Carla, você por aqui - eu estava nervosa.
No mesmo momento eu sinto o amigo de Mike abaixar, ele broxou. Caralho Carla, estragou a minha noite.
- Você é o filho do Marcos né? - Carla aponta pro Mike que afirma com a cabeça - Vocês dois deviam estar no colégio uma hora dessas...
- Mãe? - Ruggero a chama e ela vira bruscamente - o que faz aqui? A senhora não deveria estar em Páris?
- Eu que pergunto pro senhor, o que faz aqui em dia de semana, Ruggero? - a mãe de Ruggero coloca a mão na cintura - eu vou ligar pro diretor...
- Não, não, não... por favor - Karol exclama nervosa - nós já estamos indo pro colégio.
- Mãe, não liga pro diretor - Ruggero pede com uma carinha que a mãe dele não resiste.
- Eu vou levar vocês até o colégio - Carla pega as chaves do carro.
- Eu não acho uma boa ideia - ela me olha feio - quer dizer, nós já pagamos o Uber da volta, não queremos deixar o cara esperando - dou a desculpa mais esfarrapada que vem na minha cabeça.
- É verdade mãe - Ruggero concorda comigo o mais rápido que pode - nós já pagamos e já estamos indo.
- Só vamos chamar uns amigos que vieram junto - Mike fala com um sorriso simpático.
- Me liga quando chegar no colégio - Carla aponta pra Ruggero com uma cara nada boa - boa noite - ela vira as costas e sai.
Todos nos olhamos e demos risada.
- Acho que isso pode ir pra lista de coisas mais estranhas que já aconteceram comigo - Karol fala entre risadas.
- Acho que nós devemos ir embora - Mike fala sério - minha animação acabou quando a mãe do Ruggerinho chegou... Se é que vocês me entendem - Mike olha pra mim e dá um risada.

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@ruggeropasquarelli: três pessoas bêbadas esperando outra pessoa bêbada ❤️
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@karolsevilla: por acaso a pessoa bêbada era eu senhor @ruggeropasquarelli? Eu espero que não.

@valentinazenere: que foto horrível, ainda bem que eu salvo por estar nela ❤️

@gasvietto: a foto que tiramos todos juntoa você não posta né?

@malenaratner: um casalzão e o @ruggeropasquarelli de vela ❤️

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