sixteen

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— Mocinha, você não vai escapar de mim — falo entrando no quarto.
Karol estava se arrumando, presumo que ela vá ficar com Ruggero. Ela estava com uma camiseta cinza, uma blusinha que tinha um pano transparente preto, uma calça preta rasgada no joelho e um tênis preto.

 Ela estava com uma camiseta cinza, uma blusinha que tinha um pano transparente preto, uma calça preta rasgada no joelho e um tênis preto

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— A gente pode conversar mais tarde? — Karol me pergunta com a voz manhosa.
— Você não vai adiar esse conversa — falo fechando a porta atrás de mim.
— O que você quer saber? — ela me pergunta sentando na cama.
— Tudo — falo caminhando até a cama da mesma — quando foi que vocês se acertaram?
— Foi na minha casa — ela fala e suspira — nós dois conversamos e decidimos tentar... Posso ir agora?
— Nada disso, eu quero detalhes — me sento do lado dela e dou um sorriso — até os detalhes mais quentes... Se é que você me entende — formo um sorriso malicioso nos lábios.
— Aí Valentina, credo, não — Karol me dá um tapa no braço — eu não transei com o Ruggero.
— Não importa, mas quando vocês transarem eu vou querer saber — Karol me encara com uma cara de deboche — agora eu quero saber como foi!
— Tá eu conto — Karol fala me olhando — foi assim...

FLASHBACK ON

Eu e Ruggero estávamos subindo as escadas abraçados, me sentia bem com ele.
— Karol? — escuto a voz dele me chamar, só aí que percebo que estamos na frente do meu quarto.
— Desculpa... Eu estava pensando em umas coisas — falo me soltando dos braços dele — eu vou entrar... Boa noite.
Quando estava entrando no meu quarto sinto uma força me puxando no meu braço direito, dou de cara com Ruggero. Uau, muito perto. Não consigo raciocinar muito bem só sinto os seus lábios conta os meus. Eu devia recuar, mas o beijo dele é tão bom, meu corpo gosta dele, minha cabeça não para de repetir o seu nome durante o dia. Droga Karol, droga, droga. Você tinha que gostar logo dele? Tem tanto menino no mundo e você vai logo gostar do mais teimoso que tem uma ex namorada louca, parabéns coração filho da mãe.
— Uau, isso foi... — falo quando nos separamos, ainda muito perto.
— Ótimo — ele completa a minha frase — Eu sei que nós dois temos alguma coisa, você pode fingir que não mas é inevitável.
— Onde você quer chegar? — pergunto direta, odeio enrolação.
— Uma trégua — ele fala se aproximando mais de mim — me dá uma chance de ser melhor que o Maxi, você não vai se arrepender.
— Por que eu te daria uma chance? — pergunto dando dois passos pra trás.
— Porque você não pode evitar que nós temos alguma coisa — ele se aproxima de novo — olha nós meus olhos e fala que não acontece nada com você.
Eu dou mais dois passos pra trás e bum! Dou com as costas em uma parede. Ele volta a se aproximar. Muito perto, muito perto.
— Fala Karol — ele diz pegando na minha cintura e aproximando a sua boca do meu pescoço — diga.
— Não consigo — falo quase gemendo quando sinto os lábios quentes e molhados no meu pescoço — alguma coisa muda em mim quando te olho — solto um suspiro quando a língua dele faz uma massagem gostosa no meu pescoço — eu aceito a trégua.
Ele aperta a minha cintura contra parede e eu arfo. "Ótimo" escuto o sussurro do italiano. Ele tira a boca do meu pescoço e volta a me olhar.
— Podemos tentar, só nós dois — os olhos escuros penetram a minha alma.
— Sim — falo sem pensar, estava ocupada demais desfrutando daqueles olhos.
— Ótimo — ele continua me encarando.
— Você não vai me beijar? — pergunto descaradamente.
Ruggero sorri pra mim e me beija. Diferente do outro beijo, esse é calmo e apaixonante. Com o tempo sinto a mão de Ruggero deslizar pelas minhas costas e parar na minha bunda, ele da uma leve apertada e eu dou um sorriso no meio do beijo, ele aproveita que eu separei nossos lábios e desce a sua cabeça mais uma vez pro meu pescoço. A boca dele era mágica, se no pescoço já estava bom desse jeito imagine nas partes baixas. O clima começa a ficar muito quente, minhas mãos já estavam no cinto de Ruggero e eu já podia sentir o seu membro duro feito pedra.
"O que eu faço com isso?" assim que escuto esse grito me afasto de Ruggero.
— Acho que devemos dormir — falo envergonhada — cada um no seu quarto.
— Concordo — Ele estava ofegante — Eu vou indo.
Ele vai pra direção da escada e desce dois degraus.
— Ruggero — o chamo e ele me olha me destorneado — o seu quarto é no final do corretor.
— Sim... Boa observação — ele volta os dois degraus e para na minha frente — Boa noite Linda — Ele me dá um selinho e vai andando pelo corredor.
— Boa noite lindo — eu sussurro pra mim mesma sorrindo.
Suspiro e entro no meu quarto sorrindo feito uma idiota apaixonada.

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