fitfty five

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Meu vôo para o México é anunciado pela segunda vez, eu já havia ligado pra Karol umas sete vezes. Ela e o Ruggero haviam ido ao banheiro, aposto que eles estavam "aliviando" antes de passar dez horas dentro de um avião.
— Chegamos — Karol grita vindo em minha direção.
— Mano, vocês só vão ficar dez horas sem trepar — Mike fala revoltado.
— Esse estress todo dele é falta de sexo, eu tenho certeza — Ruggero fala rindo.
— Depois vocês se zoam, vamos logo pra merda do avião ou esquece Mexico — Falo arrastando a minha mala de mão.
— Outra que precisar transar — Karol fala segurando a mão de Ruggero e caminhando atrás de mim.
— Você que acha — falo e escuto Mike bufar.
— Eu não vou nem falar nada — Mike resmunga.
— Isso, fica quietinho — falo entregando a minha passagem no portão de embarque.

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— Se o México não é o melhor lugar do mundo, eu não sei onde é — O Senhor Ronda fala assim que saimos do avião.
— Eu sei, o melhor lugar do mundo é lá na Espanha, onde eu devia estar a caminho agora — falo mau humorada.
— Não começa, por favor — meu pai me repreende e eu reviro os olhos — vamos pra mansão?
— Malena não vai vir? — Karol pergunta cruzando os braços.
— Ela e a Senhora Ratner vão chegar amanhã pela manhã — Carla responde colocando o óculos de sol — podemos ir agora? Marquei um SPA pra nós três, garotas.
— Sério? — eu e Karol falando juntas, com a mesma cara de desânimo.
— Eu queria ficar junto com a minha namorada hoje — Ruggero protesta abraçando Karol.
— Hoje nós, rapazes, vamos passar a tarde jogando videogame, eu sei que vocês adoram fazer isso — meu pai fala tentando parecer um "jovem comum".
— Eu posso voltar pra Argentina? — Mike pergunta pra Ruggero desanimado.
— Se você for, me leva junto — Ruggero fala ainda abraçado com Karol.
— Amanhã vocês vão ter o dia livre, não reclamem seus idosos — Marcos Ronda fala e todos nós suspiramos — o motorista já está nos esperando lá fora.
— Esse dia não tem como ficar pior — falo puxando a minha mala de mão.

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— As meninas do SPA vão chegar daqui a vinte minutos, então vamos passar esse tempo tendo uma conversa de mulher pra mulher — Carla fala assim que entramos na parte do SPA que havia na mansão.
— Tava demorando — me sento em uma das mesas de massagem e espero a dondoca começar.
— Você e o Ruggero já transaram né? Meu filho é bom de cama? fala que sim pois o pai dele era um fracassado — Carla pergunta diretamente pra Karol, a pequena arregala os olhos e me olha surpresa — não fiquei com vergonha, eu sou super liberal com esse assunto.
— A gente percebeu — falo olhando diretamente pra ela — mas o Ruggero é bom de cama Karol? — pergunto com deboche na minha voz.
— Promete que não vai contar pro meu pai? — Karol pergunta olhando pra Carla a mesma afirma — sei filho tem um rolão que faz qualquer pessoa bem, com todo respeito.
— Meu filho não é um fracassado, obrigado Deus — Carla fala juntando as duas mãos — e você dona Valentina? Como o gêmeo Ronda é?
— Como você pode ter tanta certeza que eu já tive os 'finalmente' com ele? — pergunto cruzando os braços.
— Porque uma vez, eu vi ele saindo pela manhã e a dona Amélia já achou uma cueca dele no seu quarto — Carla fala com um ar de convencimento.
— Onde a cueca tava? A gente revirou o quarto atrás da bendita — pergunto sem me importar com o que ela havia falado.
— Estava dentro do seu closet, que por sinal tbm tinha duas camisinhas jogadas não chão — Carla fala e Karol dá uma risada extremamente alta.
— Depois eu sou a ninfomaníaca — Karol fala entre risos.
— Você transa dentro da sala do zelador, me erra vai — falo e Karol fica vermelha.
— Vocês são muito evoluídas, na minha época não era assim — Carla fala de boca aberta.
— A gente não pode fazer nada, a tentação é muito grande — falo lembrando da minha foda com o Mike dentro do avião.
— Falando em tentação, onde você e o meu irmão se enfiaram durante os trinta minutos que vocês sumiram? — Karol pergunta na inocência e eu abaixo a cabeça rindo — sua pervertida.
— Valentina, mandar a ver no avião é crime — Carla fala abismada.
— Pra eles dois quanto mais perigoso, melhor — Karol fala batendo a mão na cabeça.
— Não tem graça transar no quarto quando se pode transar em qualquer outro lugar inapropriado — falo sorrindo e as duas me olham como se eu fosse um monstro — aí credo, nunca fizeram uma loucura de sexo? Pois eu já fiz várias.
— Você é louca — Karol me fala com um olhar estranho.
As moças da massagem entram pela porta pedindo um breve "licença".

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