17 de julho de 2017
1:04hrsDante
Só consigo sorrir. A observo dormir inocentemente, penso na noite incrível e sublime que tive e no quanto me sinto absurdamente feliz. Completo. Invencível. Leve e tranquilo.
_Esposa.
A aliança brilha em seu dedo sob a luz que vem da lua lá fora. Ela é minha esposa agora e nada nem ninguém pode mudar isso.
_Completamente minha.
Suspiro mais do que satisfeito com nossa primeira vez. Daisy se entregou pra mim com tanta vontade. O melhor presente do mundo. Poder me fartar no seu corpo perfeito e único, macio e quente foi incrível.
_Eu não sei exatamente o que sinto por você baby, mas é algo muito perigoso.
E isso é o que mais me impressiona, minha necessidade de estar com ela, perto dela e pra ela me assusta. Eu seria capaz de fazer qualquer coisa para manté-la comigo sempre.
E agora que conheço a sensação extraordinária de estar dentro dela essa necessidade se tornou dependência. Simplesmente preciso dela. Seu corpo é o paraíso, meu paraíso. Somente meu.
Apesar dos fins que utilizei para alcançar meus objetivos, pois sei que ela jamais vai me perdoar, sinto como se tivesse feito a coisa certa. Não me arrependo nem um pouco. Sou adepto do determinismo. Os fins justificam os meios.
_Vale tudo pra te manter aqui, baby.
Acaricio seu rosto lindo e adormecido, tenho vontade de acordá-la para me perder em seu corpo novamente mas sei qe está muito cansada e provavelmente dolorida.
A seguro junto de mim me sentindo intocável, Daisy trás átona diversos sentimentos contraditórios em meu peito. Desejo, posse, ciúme, raiva, carinho, quietação e inquietação...e todos os antagônicos derivados desses. Não sei ao certo o quê é, mas faço uma ideia.
_Se for verdade, então eu estou fodido. Sinto raiva de você por me fazer sentir assim, sinto raiva de você por ter se infiltrado na minha vida, por ter mexido em tudo aqui dentro. Sinto vontade de te matar sufocada.--Falo beijando seus cabelos.--Mas, para sua sorte, eu não posso fazer isso. Não consigo, embora eu tenha tentado por um fim nisso várias vezes. Eu já tentei te matar sabia?
Digo me lembrando das vezes que provoquei pequenos acidentes mortais a envolvendo, mas logo que os colocava em prática eu mesmo a salvava. Não tem jeito, essa feiticeira fixou moradia permanente dentro de mim. E eu gosto disso.
_Você nunca percebeu por que é muito inocente, sempre pondo a culpa em si mesma...--Suspiro sinto o coração, o maldito coração, embargar com um sentimento forte, potente e ferino. Estranho.--Mas agora, minha querida esposa, eu vou cuidar muito bem de você. Vou me empenhar em fazer você feliz, mas não prometo nada. Eu nunca sei o que espera de você ou de mim quando estamos juntos.
Subo e desço minha mão pelo seu braço sentindo a sedosidade da pele, cheiro seus cabelos que tanto gosto e penso en como as coisas serão daqui para frente. Bem, primeiro nós vamos transar muito, porque, santo Deus, Daisy é uma ninfa de tão gostosa e ela se transforma quando está excitada. Fica extremamente sensual e safada. Eu gosto. Gosto muito.
Acho até que será impossível ficar longe de seu corpo agora. Não consigo parar de tocá-la. Só de pensar meu corpo desperta. Inacreditável. Essa ordinária está me enlouquecendo. Passo os olhos pelo seu corpo com algumas marcas que eu deixei.
_Quero morder você todinha.
Como quero...me controlo e tento dormir um pouco.
* * *
Recobro a consciência ao sentir beijos quentes em meu peito. Gemo de satisfação. Tateio a cama em busca dela até que a sinto. A prendo num abraço apertado. Sinto a quentura da sua pele na minha. Ela continua a subir beijos até meu queixo e é mais que suficiente pra me despertar de vez. Rolo pra cima dela e abro os olhos. Uau.
_Você é linda.
Daisy cora. Ah, esposa...assim você me enlouquece. Faço o tive vontade de fazer essa madrugada. Mordo seu pescoço, seus seios lindos, sua barriga, coxas, pés e refaço o caminho deixando um beijo demorado no meio das suas pernas ouvindo Daisy gemer, se contorcer e gritar baixinho. Sorrio maldosamente para ela. Está toda marcada.
_Toma banho comigo?
_Sim.
Nós vamos. A todo instante eu fiquei fascinado com sua timidez. Ontem não vi isso mas hoje ela está muito tímida. Pudera, Daisy é religiosa, deve estar se culpando por perdido a virgindade antes do casamento o que na realidade é um engano, nós já estamos casados. Mas ela não sabe disso, ainda.
_Na jacuzzi.
A levo até a grande banheira de pedra. Ligo as torneiras e entro, me sento e peço para que sente no meu colo. Mesmo toda vermelhinha ela o faz. Sorrio com a sensação única do contato. Daisy ofega.
_Se sente bem?
_Huhum.
_Está com dores?
_Um pouco de desconforto na minha...lá na...você sabe.--Represo o riso pela forma como ela tenta verbalizar. Olha ao redor e pergunta.--Porque esse banheiro é tão grande? Você tem uma banheira e uma jacuzzi aqui dentro...
Dou de ombros olhando para o teto envidraçado por onde os raios solares adentram.
_Sempre gostei de jacuzzi. Na verdade, o arquiteto que projetou esse banheiro me convenceu de que seria útil ter uma banheira também.--Vou molhando seus ombros devagar observando as gotas de água rolarem pela sua pele. Vejo as marcas das mordidas que dei, sorrio.
_Não vejo como, mas ficou muito bonito. Deve ser um ótimo profissional. Muito interessante o que ele fez...--Paro minha carícia em seu pescoço e deixo a cabeça pender para o lado. Daisy continua falando enquanto aperta meus braços até se dar conta do meu olhar sobre ela.
_O que foi?
_Não sei. Você está a meia hora falando de um cara que nem conhece.--Ela pisca freneticamente e abre e fecha a boca.
_Ah, eu...eu só estava admirando o trabalho.
_Apreciaria muito se você parasse e se concentrasse em mim.--Assentindo ela começa a passar suas em meu corpo. Me sinto relaxar automaticamente.
Minha esposa desliga as torneiras e com esse gesto se remexe em cima de mim acabando com toda a minha paciência em esperar ela se sentir melhor. Agarro seus cabelos e trago sua boca até a minha, faço a única coisa que quero fazer com ela agora. A como. Mostro para ela a quem pertence. A mim.
Mulher minha não admira outros homens. Reivindico toda sua atenção e admiração exigindo tudo dela. Daisy é minha e vou fazer ela entender no que isso implica.
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Dante : A história de um assassino (CONCLUÍDO)
RomanceEla só queria chegar em seu bloquinho de alvenaria do outro lado da cidade e descansar ouvindo um bom jazz, e teria feito se não fosse presenciar a morte de três pessoas no ponto de ônibus que ela senta toda semana para poder ir pra casa... se torna...